Jornal do Brasil (RJ)
Primeiro Caderno
O Produto Interno Bruto (PIB) total dos países emergentes do E-7 em 2020 poderá superar semelhante índice dos países industrialmente desenvolvidos do Grupo dos sete (G-7), segundo previsão dos analistas da Pricewaterhouse Coopers (PwC).
ILIÁ LOKTIÚSHIN RÚSSIA HOJE
Nos próximos anos, ressaltam analistas da PwC, ocorrerá uma "revolução geopolítica" na economia mundial, quando serão substituídos aos líderes tradicionais – potências industriais do Ocidente reunidas no Grupo dos Sete (G-7) – Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Grã-Bretanha, Itália e Canadá – por um novo grupo de países, o Å-7 (emerging markets): China, Rússia, Índia, Brasil, México, Indonésia e Turquia.
Por outro lado, ainda em 2000, segundo avaliações da PwC, o Produto Interno Bruto (PIB) dos países do G-7 superava em duas vezes o PIB das sete principais economias emergentes do mundo. A crise econômica acelerou o processo de redução dessa defasagem.
Segundo analistas da PricewaterhouseCoopers, por volta de 2019, o grupo Å-7 alcançará o total do PIB do G-7. E por volta de 2030,superará o seu PIB em 30%, e as 10 maiores economias do mundo terão a seguinte confi guração: a locomotiva do crescimento dos países do E7 será a China, que arrebatará aos Estados Unidos o prêmio de maior economia do mundo e a deslocará para o segundo lugar e em seguida virão, Índia, Japão, Brasil, Rússia, Alemanha, México, França e Grã-Bretanha.
Dessa forma, o Brasil tem chance de se transformar na primeira potência econômica do continente latino-americano, e a Rússia será a primeira da Europa.
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