Confiante em relação à economia do país, consumidor toma
mais crédito sem medo
Os brasileiros vão às compras neste Natal endividados como
nunca, mas com renda suficiente para assumir novos compromissos. Projeções da
MB Associados indicam que o grau de endividamento, medido pela relação entre o
estoque de dívidas e a renda anual das famílias, atingiu 43,2% este mês, quatro
pontos porcentuais acima dos 39,2% de dezembro do ano passado.
No entanto, o orçamento familiar não foi tão castigado,
segundo a consultoria. A parcela do salário mensal comprometida com o pagamento
das prestações passou de 19,4%, em dezembro de 2010, para 22,4%, agora - alta
de três pontos porcentuais.
O economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, disse que o consumidor brasileiro, hoje em dia, está mais confiante em relação à economia do país.
- O consumidor se sente confortável em eventualmente tomar mais crédito, já que tem a perspectiva de continuar empregado e tendo aumento de renda, principalmente diante da elevação de 14% no valor do salário mínimo.
Vale fez a projeção do endividamento para o fim do ano com base em dados do Banco Central e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, disse que o consumidor brasileiro, hoje em dia, está mais confiante em relação à economia do país.
- O consumidor se sente confortável em eventualmente tomar mais crédito, já que tem a perspectiva de continuar empregado e tendo aumento de renda, principalmente diante da elevação de 14% no valor do salário mínimo.
Vale fez a projeção do endividamento para o fim do ano com base em dados do Banco Central e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Apesar de recorde, o nível de endividamento no Brasil ainda
é relativamente baixo quando comparado com o de outros países, observa o
economista. No Reino Unido, o endividamento correspondia a 171% da renda
líquida das famílias em julho deste ano. No Canadá e no Japão, essa relação era
de 148% e 126%, respectivamente.
- A gente precisa ter em mente que o País começou a ter uma economia de crédito há pouco tempo.
Na opinião de Roberto Troster, ex-economista-chefe da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o problema não é o nível de endividamento, e sim a sua composição.
- Hoje, tem mais cheque especial, mais conta garantida, e menos empréstimo de longo prazo, por causa do aperto dos compulsórios, que agora está sendo abrandado pelo governo.
Para Troster, se o esforço do governo for suficiente para melhorar a composição do endividamento das famílias, ou seja, conseguir linhas mais baratas, a capacidade de endividamento vai aumentar.
- Mas é preciso estar atento ao comprometimento do salário com as prestações, o que é determinante para a inadimplência.
- A gente precisa ter em mente que o País começou a ter uma economia de crédito há pouco tempo.
Na opinião de Roberto Troster, ex-economista-chefe da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o problema não é o nível de endividamento, e sim a sua composição.
- Hoje, tem mais cheque especial, mais conta garantida, e menos empréstimo de longo prazo, por causa do aperto dos compulsórios, que agora está sendo abrandado pelo governo.
Para Troster, se o esforço do governo for suficiente para melhorar a composição do endividamento das famílias, ou seja, conseguir linhas mais baratas, a capacidade de endividamento vai aumentar.
- Mas é preciso estar atento ao comprometimento do salário com as prestações, o que é determinante para a inadimplência.
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