22.9.11

Após elevar IPI de carros importados, Dilma critica protecionismo na ONU


Em discurso na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, Dilma Rousseff também combateu a guerra cambial


Dilma discursa na 66ª Assembleia Geral ONU
Dilma, na ONU, enalteceu a situação fiscal do Brasil, mas ocultou o déficit nominal
São Paulo – Em seu discurso na abertura da Assembleia Geral da ONU – o primeiro feito por uma mulher –, a presidente Dilma Rousseff criticou o protecionismo comercial adotado por alguns países que tentam proteger os seus mercados.

O irônico é que, há apenas seis dias, o governo brasileiro elevou em 30 pontos percentuais o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de veículos importados ou que não atendam a novos requisitos de conteúdo nacional.
“O protecionismo e todas as formas de manipulação comercial devem ser combatidos”, disse Dilma a uma plateia de 192 chefes de Estado.
A decisão, que deve gerar questionamentos de outros países na Organização Mundial do Comércio (OMC), vai de encontro ao que a presidente Dilma Rousseff defendeu na ONU.
A guerra cambial também foi abordada no discurso. Sem citar nomes, Dilma mandou recado direto aos Estados Unidos e à China. “É preciso impedir a manipulação do câmbio tanto por políticas monetárias extremamente expansionistas (é o caso dos Estados Unidos) e como pelo artifício do câmbio fixo (é o caso da China).”
Dilma defendeu ainda a regulamentação "urgente" do sistema financeiro mundial que é “uma fonte inesgotável de instabilidades”.

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