Ao discursar em um evento em Nova York, Tombini voltou a repetir que a
inflação tem mostrado “resistência” nos últimos meses, mas reiterou a
avaliação de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
acumulado em 12 meses vai recuar no segundo semestre.
A fala de Tombini foi bastante parecida com o discurso feito na quinta-feira passada, na Universidade de Illinois, em Urbana-Champaign. Ele disse que a inflação está sob pressão e mais resistente nos últimos poucos meses, como fez na semana passada, mas acrescentou que o BC tem que seguir cuidadosamente a trajetória dos preços.
Segundo o presidente do BC, a forte alta dos preços de alimentos e o efeito da desvalorização do câmbio pressionaram a inflação, que acumula alta superior a 6% nos últimos 12 meses, se aproximando do teto da banda de tolerância, de 6,5%.
Tombini reforçou, contudo, os fatores que devem fazer o IPCA desacelerar no segundo semestre, quando se analisa o acumulado em 12 meses. Os preços de alimentos devem subir menos, em um cenário em que a safra de grãos deve crescer de 14% a 15%; a taxa de câmbio não vai se desvalorizar como em 2012; o crédito vai crescer a uma taxa moderada; o salário mínimo teve neste ano um aumento menor do que no ano passado, colocando menos pressão sobre os serviços. Há também um efeito estatístico, já que a inflação ficou mais pressionada no segundo semestre de 2012.
A pouco mais de uma semana da próxima decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), Tombini também disse que a economia vai acelerar neste ano e que há estímulos monetário e financeiro implementados que ainda não produziram todo o efeito sobre a atividade.
Prioridade é inflação
Nesta segunda-feira, os mercados financeiros domésticos repercutem as declarações feitas por Tombini em entrevista ao jornal “The Wall Street Journal”, publicada pelo Valor, na qual afirmou que a prioridade do BC é combater a inflação e não estimular o crescimento econômico.
A fala de Tombini foi bastante parecida com o discurso feito na quinta-feira passada, na Universidade de Illinois, em Urbana-Champaign. Ele disse que a inflação está sob pressão e mais resistente nos últimos poucos meses, como fez na semana passada, mas acrescentou que o BC tem que seguir cuidadosamente a trajetória dos preços.
Segundo o presidente do BC, a forte alta dos preços de alimentos e o efeito da desvalorização do câmbio pressionaram a inflação, que acumula alta superior a 6% nos últimos 12 meses, se aproximando do teto da banda de tolerância, de 6,5%.
Tombini reforçou, contudo, os fatores que devem fazer o IPCA desacelerar no segundo semestre, quando se analisa o acumulado em 12 meses. Os preços de alimentos devem subir menos, em um cenário em que a safra de grãos deve crescer de 14% a 15%; a taxa de câmbio não vai se desvalorizar como em 2012; o crédito vai crescer a uma taxa moderada; o salário mínimo teve neste ano um aumento menor do que no ano passado, colocando menos pressão sobre os serviços. Há também um efeito estatístico, já que a inflação ficou mais pressionada no segundo semestre de 2012.
A pouco mais de uma semana da próxima decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), Tombini também disse que a economia vai acelerar neste ano e que há estímulos monetário e financeiro implementados que ainda não produziram todo o efeito sobre a atividade.
Prioridade é inflação
Nesta segunda-feira, os mercados financeiros domésticos repercutem as declarações feitas por Tombini em entrevista ao jornal “The Wall Street Journal”, publicada pelo Valor, na qual afirmou que a prioridade do BC é combater a inflação e não estimular o crescimento econômico.