30.7.11

Proporção do crédito em relação ao PIB quase dobra entre 2003 e 2011

A proporção do crédito do sistema financeiro praticamente dobrou em oito anos, passando de um peso no PIB (Produto Interno Bruto) de 24,6% em junho de 2003, para 47,2% em junho deste ano.

De acordo com os dados contidos na apresentação do balanço do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que foi divulgada nesta sexta-feira (29) pelo Ministério do Planejamento, em valores nominais, em 2003, o crédito chegou a R$ 389 bilhões e, em 2011, atingiu R$ 1,834 trilhão.

Desonerações e onerações

Por outro lado, as desonerações líquidas ou incentivos fiscais concedidos ao setor produtivo atingiram R$ 77,1 bilhões, entre o período que vai de 2007 a 2011. Os anos que registraram os maiores volumes de incentivos foram 2009 e 2010, com R$ 27 bilhões e R$ 18 bilhões, respectivamente. Em 2011, as desonerações devem chegar a R$ 15 bilhões, segundo estimativas da Receita Federal.

Em relação as onerações, foi registrado entre 2007 e 2011 um montante de R$ 109 bilhões. As principais medidas de onerações tomadas no período foram o aumento da alíquota de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e da CSLL (ContribuiçãoSocial sobre Lucro Líquido), o aumento da tributação do IOF na entrada de moedas, aumento da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre combustível e mudanças na tributação do setor de bebidas (com foco em PIS/Cofins).

Demanda doméstica

A demanda interna mantém o padrão de destaque, quando se trata de fatores que impulsionam o crescimento da economia. Em 2011, as previsões do Ministério da Fazenda apontam para um crescimento da economia da ordem de 4,5%, sendo que a demanda interna esperada é de 5,9%. Já a demanda externa líquida será negativa, recuando 1,4% neste ano.

Como medida de comparação, no ano passado, o crescimento do País foi de 7,5%, com uma demanda interna registrando alta de 10,3% e a externa recuando 2,9%. Já em 2002, o crescimento foi de 2,7%, com demanda interna e externa registrando alta de 2,5% e 0,2%, respectivamente.

Investimentos totais

Os investimentos totais continuam mostrando trajetória crescente, sendo que, segundo as estimativas do ministério da Fazenda, a FBKF (formação bruta de capital fixo), será de 19,5% em relação ao PIB em 2011 e, em 2002, foi de 16,4%. A expectativa é que, em 2015, o FBKF chegue a 23,2% do PIB.

Em relação ao PIB, o ministério estima que haverá uma média de crescimento de 5,1% entre 2011 e 2014, período imediatamente posterior ao PAC 2. Entre 2003 e 2010, a média de crescimento do PIB foi de 4%. Vale lembrar que o PAC 1 foi lançado em 2007.

Empregos

Em relação aos postos de trabalho, os dados apontam para a criação de 1,265 milhão de novos empregos de janeiro a junho deste ano. Entre 2003 e este ano, foram criados 16,6 milhões de empregos. O maior volume foi registrado em 2010, quando foram criados 2,8 milhões de postos de trabalho
Fonte: http: economia.uol.com.br

25.7.11

Impasse sobre dívida nos EUA precisa ser resolvido 'hoje', afirma Geithner

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, afirmou que o governo comandado pelo presidente Barack Obama e a oposição republicana precisam alcançar um acordo ''hoje'' para pôr fim ao impasse sobre o limite da dívida pública do país e, assim, evitar o risco de calote.

No próximo dia 2 de agosto, os Estados Unidos devem ultrapassar o chamado ''teto de sua dívida'', que é de US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 22,2 trilhões).

Negociações entre o presidente Barack Obama e o líder do Congresso, o republicano John Boehner, não conseguiram romper o impasse a respeito do tema.

''Eles precisam de um projeto que, com total certeza, seja aprovado nas duas casas do Congresso. É aceitável para o presidente e que deve acontecer hoje. Existe muita política envolvida, mas tem de ser feito - não há escolha, não há alternativas, o fracasso não é uma opção", afirmou.

Analistas afirmam que o calote da dívida americana poderia provocar um salto da taxa de juros nos Estados Unidos e potencialmente ameaçar a recuperação econômica mundial.

Em entrevista à rede de TV americana ABC, Geithner disse estar confiante que um acordo será alcançado, mas que o prazo está se esgotando.

No último dia 16 de maio, os Estados Unidos atingiram o limite legal de endividamento público - de US$ 14,3 trilhões - no último dia 16 de maio.

Na ocasião, Geithner anunciou medidas temporárias, como a suspensão de investimentos em fundos de pensão, a fim que evitar que a dívida ultrapasse esse limite.

Mas o governo afirma que essas medidas provisórias só serão eficazes até o dia 2 de agosto. Depois desse prazo, caso o teto não seja elevado, o governo não terá mais dinheiro e terá de deixar de cumprir algumas de suas obrigações financeiras.

A oposição republicana, que o controla da Câmara dos Representantes - o equivalente à Câmara dos Deputados - exige que um acordo para elevar a dívida esteja condicionado a cortes no orçamento americano, para reduzir o déficil, culculado em cerca de US$ 1,5 trilhão (cerca de R$ 2,3 trilhões) para o ano fiscal que termina em setembro.

Os impasses se devem ao fato de que os republicanos se opõem a quaisquer projetos que incluam aumento de impostos. Mas Obama defende a necessidade de acabar com cortes de impostos que beneficiariam a camada mais rica da população, criada ainda no governo do presidente George W. Bush. Os democratas, por sua vez, se opõem a cortar programas sociais que os republicanos desejam enxugar.

FONTE:
http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2011/07/25/impasse-sobre-divida-nos-eua-precisa-ser-resolvido-hoje-afirma-geithner.jhtm

19.7.11

Em junho, desocupação foi de 6,2%

A taxa de desocupação foi estimada em 6,2%, a menor para o mês de junho desde o início da série (março de 2002), e não variou significativamente em relação ao resultado obtido em maio (6,4%). Na comparação com junho de 2010 (7,0%), recuou 0,8 ponto percentual. A população desocupada (1,5 milhão de pessoas) ficou estável em relação ao mês anterior. Frente a junho do ano passado, apresentou queda de 10,4% (menos 172 mil pessoas a procura de trabalho). A população ocupada (22,4 milhões) não variou frente a maio. No confronto com junho de 2010, ocorreu elevação de 2,3% nessa estimativa, representando um adicional de 512 mil ocupados. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (10,8 milhões) não apresentou variação significativa frente a maio. Na comparação anual, houve uma elevação de 6,2%, representando um adicional de 634 mil postos de trabalho com carteira assinada.

O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.578,50, o valor mais alto para o mês de junho desde 2002) apresentou alta de 0,5% na comparação mensal e de 4,0% frente a junho do ano passado. A massa de rendimento real habitual (R$ 35,6 bilhões) ficou estável frente a registrada em maio e cresceu 6,2% em relação a junho do ano passado. A massa de rendimento real efetivodos ocupados (R$ 35,3 bilhões) estimada em maio de 2011 ficou estável no mês e subiu 6,6% no ano.

A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na páginawww.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme_nova/.

Desocupação não apresenta variações significativas na comparação mensal

A taxa de desocupação não registrou variações significativas nas regiões metropolitanas na comparação com maio de 2011. Frente a junho de 2010 foram registradas quedas em Recife (2,5 pontos percentuais), Salvador (1,8 ponto percentual) e em São Paulo (0,8 ponto percentual):

Na análise mensal, o contingente de desocupados não apresentou variação em nenhuma das regiões metropolitanas. Frente a junho de 2010, ocorreu queda nesse contingente em Recife (28,7%) e em Salvador (15,3%).

Nível de ocupação fica em 53,5%

O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa), estimado em 53,5% no total das seis regiões, ficou estável frente a maio, mas registrou elevação de 0,6 ponto percentual em relação a junho de 2010. Regionalmente, na comparação mensal, todas as regiões metropolitanas mantiveram estabilidade. Comparando com junho de 2010, ocorreram variações significativas em Recife (45,7% para 47,4%), Belo Horizonte (56,4% para 57,5%) e em Porto Alegre (53,4% para 55,2%).

A análise da ocupação, segundo os grupamentos de atividade, mostrou que, de maio para junho, todos os grupamentos permaneceram estáveis. No confronto anual, houve acréscimo de 6,4% no contingente de trabalhadores do grupamento dos Serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira. Os demais grupamentos não se alteraram nesse período.

Na comparação anual, rendimento médio aumenta em cinco regiões

Na análise regional, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.578,50 no conjunto das seis regiões) subiu 2,0% em Salvador, 5,0% em Belo Horizonte, 1,2% em São Paulo e 2,4% em Porto Alegre. Apresentou queda de 3,4% no Rio de Janeiro e ficou estável em Recife. Na comparação com junho de 2010, houve crescimento em Salvador, 4,7%, Belo Horizonte, 9,2%, Rio de Janeiro, 5,4%, São Paulo e Porto Alegre, 2,5%. Em Recife ocorreu declínio de 0,4%:

Na classificação por grupamentos de atividade, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido em relação a junho de 2010 foi de 9,8%, referente aos Serviços domésticos e aos Outros serviços (alojamento e alimentação, transporte, armazenagem e comunicações, limpeza urbana, atividades associativas, recreativas, culturais e desportivas, e serviços pessoais):

Já na classificação por categorias de posição na ocupação, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido em comparação com junho do último ano foi para os Empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (12,3%):

Comunicação Social
19 de julho de 2011


FONTE:

http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1930&id_pagina=1

18.7.11

Força do real ajuda a reverter exportação de jogadores brasileiros, diz 'FT'

"Jovens estrelas estão jogando por mais tempo no Brasil, antes de migrar para a Europa, enquanto veteranos estão retornando mais cedo, conforme diminui a diferença nos salários com a Europa, atingida pela crise", afirma o texto, publicado na capa do jornal.

A valorização do real está ajudando a conter "um dos principais produtos de exportação do Brasil", a venda de jogadores de futebol para a Europa, segundo afirma reportagem publicada nesta segunda-feira pelo diário econômico britânico "Financial Times".

A reportagem comenta que os gastos com novos jogadores no Brasil aumentaram 63% em 2010 em relação ao ano anterior, comparado com uma queda de 29% na Europa, segundo o levantamento de uma agência de marketing esportivo.

O atacante do Santos e da seleção brasileira, Neymar

O jornal observa que o real atingiu recentemente seu valor mais alto em relação ao dólar em 12 anos e se valorizou 35% em relação ao euro e à libra desde 2008, "ajudando clubes de futebol locais a competir contra seus ricos pares europeus na disputa pelos melhores jogadores do mundo".

A reportagem cita a recente oferta de 40 milhões de euros do Corinthians pelo atacante argentino Carlos Tévez, do Manchester City, como um exemplo do aumento do poder de compra dos times brasileiros.

O jornal cita ainda uma lista de jogadores brasileiros, como Ronaldo, Luis Fabiano, Ronaldinho e Fred, que voltaram ao país após jogar na Europa.

A reportagem observa ainda que a situação financeira mais forte dos clubes brasileiros está também ajudando-os a manter seus jovens talentos.

"O Santos, equipe do grande Pelé, rejeitou uma suposta oferta do Chelsea pela estrela adolescente Neymar oferecendo a ele um sofisticado pacote de compensações que incluem uma renda por direitos de imagem", conclui o texto.

FONTE:

14.7.11

Governador fala sobre investimentos para Conquista

O governado Jaques Wagner esteve presente na solenidade de entrega de 990 casas pelo programa Minha Casa Minha Vida e tratou de alguns assuntos importantes para Vitória da Conquista. Confira a entrevista coletiva:

Desempenho da Bahia e de Vitória da Conquista no programa Minha Casa Minha Vida

A gente bateu todos os recordes no Minha Casa Minha Vida 1. Contratamos mais de 101 mil unidades e parte delas estamos entregando hoje aqui. É claro que no Minha Casa Minha Vida 2 – que foi lançada pela presidenta Dilma Rousseff – a gente pretende ultrapassar essa conquista. Graças a Deus a gente tem conseguido contratar muito, até porque a Bahia era e ainda continua sendo um estado com déficit habitacional muito grande. Por isso, fui escolhido – entre todo os governadores presentes – para falar no lançamento do programa versão 2, considerando o destaque da Bahia como o estado que mais contratou. Em Vitória da Conquista, o desempenho é bom, visto que é um grande centro e a terceira maior cidade do estado e a gente tem conseguido também alguns avanços importantes.

Foto: Zé Silva

Mais investimentos para a cidade

Estamos sempre trabalhando para melhorar o estado inteiro, e não seria diferente em Conquista. Temos até dezembro para fazer finalmente o planejamento ambiental do novo aeroporto, já com o novo sítio. Estamos conversando com o novo ministério da aviação civil e agora cabe ao Estado fazer a nossa parte, que é entregar todas as licenças ambientais. A partir daí, o Ministério fará as licitações, para começar a implantação. É claro que esta pequena reforma foi um avanço, porque pelo menos deu um pouco mais de dignidade, mas Conquista merece mais do que isso. A gente não pode perder o fôlego, nem desistir e vamos fazer o novo aeroporto de Conquista, além de outros investimentos que a gente espera trazer para cá.

Vitória da Conquista como Região Metropolitana

Às vezes, as pessoas falam de região metropolitana e vira um fetiche. A gente precisa saber o que objetivamente você agrega a essa questão, a não ser vantagens de custo de telefonia. Não tenha nada contra. Eu acho que a gente pode trabalhar, afinal, Feira que é a segunda maior acaba de ser aprovada a região metropolitana. Podemos trazer isso para Vitória da Conquista, mas é preciso que antes seja feito um debate transparente com as pessoas para não parecer que isso vai mudar completamente a realidade da cidade. Vamos ver quais são as vantagens e os objetivos. Sendo assim, não vejo nenhum problema para a gente conseguir a aprovação na assembleia legislativa.

Novo Presídio

O Presídio teve um pequeno problema por conta da prestação de contas da empresa com a Caixa Econômica. Felizmente, eu estive com o novo secretário da assistência prisional na semana passada e ele me disse, que chegando a um denominador comum com a empresa, eu posso garantir que a gente vai retomar as obras, até porque é uma meta do meu governo a criação de vagas nos presídios no estado inteiro.

Privatização dos cartórios extrajudiciais

Essa é uma questão que diz respeito ao poder judiciário. A decisão de privatizar os cartórios foi tomada lá atrás, não há mais o que se discutir. O dispositivo constitucional fala sobre cartórios privatizados e a Bahia, na verdade, é o último dos últimos que ainda não cumpriu esta determinação. O que agora está se discutindo no projeto que está na assembleia legislativa é com relação à rapidez no cronograma de privatização, que é uma obrigação profissional. Portanto, trabalhamos no que o governo do estado entra, porque os cartórios na forma como estão hoje geram receita para o judiciário e no momento em que ele for privatizado, esta receita também vai para o cartório, e determinadas cotas ficam para o poder judiciário. Não se discute mais o conceito, o que a assembleia legislativa e o poder judiciário está discutindo agora, e eu entro, porque estou preocupado com o orçamento do estado, é saber qual a velocidade disso, de tal forma que se possa milhar a perda da arrecadação com novos entraves.

Foto: Zé Silva

Pacto pela Vida

Eu acho que a gente tem dado alguns passos importantes na área da segurança. Eu quero registrar que no primeiro semestre deste ano, conseguimos uma redução na Bahia da ordem de 16% naquilo que mais me preocupa na segurança, que são os homicídios. Eu creio que a equipe da segurança incorporou mais à nova equipe que está aí, em planejamento, e nas metas que estabelecemos. Agora é lutar por mais eficiência ao sistema da segurança pública. Precisamos de mais eficiência no cuidado com a juventude para evitar que adentre no caminho das drogas. Semana passada, tive uma reunião em Brasília com o ministro da presidenta Dilma, discutindo a questão do crack, que realmente tem se transformado quase que numa peste social. O encontro contou com a presença do ministro da Saúde, a ministra do Desenvolvimento Social, da Justiça e estamos trabalhando para isso.

Fonte:

http://www.vitoriadaconquista.com.br/2011/07/11/governador-fala-sobre-investimentos-para-conquista/


Bahia é a maior produtora de maracujá do país, indica IBGE

Somente este ano uma das fazendas já produziu 60 mil quilos

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado da Bahia é o maior produtor de maracujá do Brasil. Só a região de Livramento de Nossa Senhora, no sudoeste do estado, é responsável por 30% da produção nacional.


Na fazenda da família Dourado a colheita do maracujá amarelo é feita até duas vezes por semana. São seis meses de muita produção. Durante toda a safra do ano passado saíram da fazenda 90 mil quilos da fruta. Somente este ano já foram mais de 60 mil quilos.

Os frutos de Seu Rubinaldo têm quase meio quilo cada. A boa produção é resultado dos investimentos em irrigação. Na fazenda da família Dourado foram investidos mais de R$ 6 mil com estacas, arames e irrigação por gotejamento. São 24 litros de água por dia para cada pé. Investimento que o produtor espera que seja compensado pelo bom preço do fruto.

Maracujá  (Foto: Reprodução/TV Sudoeste)
Frutos chegam a pesar cerca de 500g
(Foto: Reprodução/TV Sudoeste)

“A expectativa é boa, muito boa. Esse ano o preço tá bem melhor do que no ano passado. Em 2010 tivemos uma média anual de R$ 0,45 no quilo e esse ano estamos com o preço bem melhor. O menor preço que tivemos foi de R$ 0,60 e chegamos ter o preço a R$ 1,50 o quilo”, conta Rubinaldo Dourado, produtor.



G1 BA

Fonte:

http://nildofreitas.com/v2/index.php?news=6127


13.7.11

Economia chinesa desacelera no segundo trimestre e sobe 9,5%

Pequim, 13 jul (EFE).- O Produto Interno Bruto (PIB) da China, a segunda maior economia do mundo, cresceu 9,5% no segundo trimestre de 2011 com relação ao mesmo período do ano passado, dois décimos menos que nos primeiros três meses deste ano, segundo informou nesta quarta-feira o Birô Nacional de Estatísticas (NBS).

Somando os dois períodos, na primeira metade do ano o PIB da China ascendeu a 20,44 trilhões de iuanes (US$ 3,16 trilhões), o que equivale a um aumento anualizado de 9,6%, destacou o porta-voz do NBS, Sheng Laiyun.

O crescimento da China mantém seu ritmo descendente desde o último trimestre de 2010, uma tendência que não surpreende os analistas, já que no ano passado, após as medidas de estímulo para fazer frente à crise global, Pequim iniciou um processo de "aterrissagem suave" para evitar o superaquecimento de sua economia.

No primeiro semestre de 2011, a produção industrial aumentou 14,3%, enquanto o investimento em ativos fixos ascendeu a 12,45 trilhões de iuanes (US$ 1,92 trilhão), uma alta anualizada de 25,6%.

Por outro lado, o NBS destacou o forte aumento investidor no setor imobiliário, de 32,9%, em meio a uma forte bolha especulativa que Pequim tenta frear.

Já as vendas no varejo, principais indicadores do consumo, cresceram a 8,58 trilhões de iuanes (US$ 1,32 trilhão), alta de 16,8% com relação aos três primeiros meses de 2010, sendo um dos poucos indicadores a aumentar seu ritmo de crescimento no segundo trimestre.

Desta vez, as estatísticas trimestrais não incluíram nem os dados de comércio exterior nem os relativos à inflação, algo que até agora era habitual, apesar de os indicadores sobre preços já terem sido publicados pelo NBS no último fim de semana.

O Governo chinês fixou para o fim deste ano o objetivo de alta da economia ao redor de 8%. O alvo principal, no entanto, é o combate a inflação, que em junho foi de 6,4%, o pior dado em três anos.

FONTE:

Carrefour disposto a estudar novos projetos de fusão no Brasil

O grupo francês de distribuição Carrefour pode estudar uma nova proposta de fusão no Brasil caso seja apresentado outro mecanismo financeiro, afirmou o diretor financeiro da empresa, Pierre Bouchut, em um encontro com analistas.

"Não é o caso neste momento. Se nos for apresentada uma nova proposta, seria algo completamente novo", dosse Bouchut.

O diretor financeiro destacou um pouco antes a impossibilidade de uma fusão da filial brasilira do grupo com a CBD Pão de Açúcar, que tem participação do Casino, grupo francês rival do Carrefour e que manifestou oposição veemente à operação.

Diante das divergências, o BNDES desistiu de financiar parte do projeto.

O empresário Abilio Diniz, fundador da CBD e principal defensor do projeto de fusão, reconheceu na terça-feira o fracasso do mesmo, após a rejeição pelo Conselho de Administração do Casino, acionista da CBD, e da retirada do BNDES.

"A Península (holding da família Diniz) considera que atualmente não é possível continuar com o projeto", declarou.

Segundo o BNDES, que a princípio estaria disposto a financiar a operação em até dois bilhões de euros (4,5 bilhões de reais), sua intervenção dependia do entendimento de todas as partes envolvidas, incluindo o Casino, mas as condições estabelecidas não foram cumpridas.

O objetivo da fusão entre o número um e o número dois da distribuição no Brasil era criar um grande grupo, que geraria vendas anuais de 30 bilhões de euros.

FONTE:

11.7.11

Nestlé compra 60% de fábrica chinesa de doces

Valor da operação é de US$ 1,7 bilhão pela participação.
Meta do grupo é ter mais inserção nos mercados emergentes.

A Nestlé, maior companhia de alimentos do mundo, vai pagar US$ 1,7 bilhão por uma participação de 60% na fabricante chinesa de doces Hsu Fu Chi International.

A operação, maior aquisição já feita pela Nestlé na China, leva a companhia suíça para mais perto da meta de ter 45% das vendas vindo de mercados emergentes em cerca de 10 anos.

"Certamente não foi barato, mas é o preço que você tem que pagar para ter acesso a este mercado de alto crescimento", disse Jean-Philippe Bertschy, analista do Vontobel.

Mais cedo este ano, a Nestlé comprou 60% de participação no Yunly Foods Group por um valor não revelado.

A Hsu Fu Chi produz doces, cereais, bolos e confeitos tradicionais chineses e emprega 16 mil funcionários. Se a operação for aprovada por acionistas independentes, a Nestlé vai ficar com uma participação de 16,5% da família Hsu, que fundou a empresa em 1992 e permanecerá com 40% do negócio.



FONTE: http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2011/07/nestle-compra-60-de-fabrica-chinesa-de-doces.html