11.9.12

Ventos do mundo podem garantir energia limpa até 2030, diz estudo

Turbinas em toda a superfície criariam 16 vezes mais energia que necessário. Maior potencial eólico está sobre os oceanos, segundo cientistas.
Turbinas instaladas nos oceanos e áreas marítimas podem otimizar ganho de energia eólica, dizem cientistas (Foto: Jan Oelker/Repower)


Um estudo da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, afirma que as fontes de vento disponíveis no planeta são muito maiores do que as necessárias para suprir a demanda por energia de um modo limpo e econômico no mundo até 2030.
A maior parte do potencial eólico necessário está sobre os oceanos, afirmam os cientistas. Para determinar o potencial máximo de vento do planeta, eles criaram um modelo atmosférico em 3D, levando em conta o uso de turbinas de vento para extração da energia do ar circulante.
Os pesquisadores dizem que há um limite para a quantidade de energia que pode ser extraída da atmosfera. Eles calcularam qual seria o potencial eólico a 100 metros acima do nível do solo, altura média do eixo das turbinas de vento.
Pelo estudo, publicado no periódico "Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America", os ventos do planeta podem produzir mais de 250 terawatts se forem instaladas turbinas em toda a superfície do globo a 100 metros do solo.
O número equivale a mais de 16 vezes a energia consumida pela população do planeta em 2008. Já a 10 quilômetros acima do nível do chão, altura em que os ventos adquirem velocidade muito maior, a produção energética pode chegar a 380 terawatts. Em 2008, o consumo de energia em todo o planeta foi de aproximadamente 15 terawatts, segundo reportagem da revista "The Economist".
Se for considerada apenas a superfície do planeta que é coberta por rochas e solo (sem levar em conta mares, rios e oceanos), e se forem instaladas turbinas também no litoral, a produção chegaria a 80 terawatts, segundo os pesquisadores.
Ponto de saturação
Autores do estudo, os cientistas Mark Jacobson e Cristina Archer chegaram à conclusão que há um ponto de saturação para o número de turbinas usadas para extrair energia eólica. Segundo eles, no ponto de saturação nenhuma turbina consegue extrair mais de 59,3% da energia cinética do vento para transformá-la em elétrica.
Os cientistas calcularam que 4 milhões de turbinas operando a 100 metros do solo e produzindo 5 megawatts cada uma poderiam suprir uma demanda de 7,5 terawatts - mais da metade do que é consumido hoje em termos de energia elétrica no mundo.
Criar "fazendas de vento" em locais geograficamente escolhidos, com um número fixo de turbinas, pode aumentar a produtividade da energia eólica, diz a pesquisa. Os cientistas sugerem também aproveitar a colocação de turbinas nos oceanos e regiões marítimas para otimizar os ganhos com este tipo de energia.

Entidades setoriais apoiam pacote para redução de contas de luz


Governo anunciou corte de encargos e prorrogação de concessões.Mudanças trarão aumento da competitividade da economia, diz Abdib.


Associações setoriais avaliam positivamente o pacote de redução das contas de luz anunciado nesta terça-feira (11) pelo governo federal que prevê corte de encargos e prorrogação de concessões no setor de energia elétrica.
Para a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), as mudanças colaborarão para aumento da competitividade da economia brasileira.

O presidente da entidade, Paulo Godoy, avalia, em nota, que a renovação das concessões do setor de energia que estão vencendo a partir de 2015 “reforça o modelo regulatório setorial e elimina algumas incertezas que pairavam sobre o mercado elétrico (...). As empresas com ativos nessas condições terão mais condições de planejar e tomar decisões de longo prazo”, disse.

A associação diz, ainda, que o pacote reforçará a segurança jurídica e a estabilidade regulatória para as empresas do setor elétrico.

O presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), Antenor Barros Leal, também considerou positivo o corte no preço da energia elétrica anunciado pela presidente Dilma Rousseff, de 16,2% para o consumidor doméstico e de até 28% para a indústria. Barros Leal disse que "o processo de competição internacional precisa que as nações que disputam mercado estejam em linha com seus custos padrões".

“Um dos papéis fundamentais de quem cuida da economia brasileira é ajustar, na medida do possível, o custo Brasil. E aí se inclui infraestrutura, energia, mão de obra e tantas outras questões. A presidente Dilma Rousseff tomou uma providência inteligente, oportuna e que já deveria ter sido tomada. Hoje a economia trabalha com margens muito reduzidas e qualquer ponto percentual é decisivo para a indústria na compra do produto”, afirmou.

Balança comercial tem resultado superior a US$ 1 bilhão


O resultado é fruto de exportações no valor de US$ 4,445 bilhões e de importações equivalentes a US$ 3,417 bilhões na primeira semana de setembro

Contêineres no Porto de Santos, em São Paulo

Brasília – A balança comercial brasileira registrou saldo de US$ 1,028 bilhão na primeira semana de setembro. O resultado é fruto de exportações no valor de US$ 4,445 bilhões e de importações equivalentes a US$ 3,417 bilhões, segundo números divulgados hoje (10) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
No acumulado do ano, o superávit comercial soma US$ 14,198 bilhões – resultado da diferença entre as vendas externas de US$ 165,043 bilhões e compras internacionais de US$ 150,845 bilhões. Houve queda de 30% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo comercial registrado somou US$ 20,3 bilhões.
Em setembro, a média diária dos embarques externos foi US$ 1,111bilhão. O índice é a maior média diária desde a primeira semana de junho. Houve um pequeno crescimento de 0,2% ante o mesmo período de 2011. O aumento é atribuído ao acréscimo nas exportações de manufaturados (+9,3%) e de básicos (+0,2%). Em contrapartida, retrocederam as vendas de semimanufaturados para o exterior (-18,7%).
A média diária das compras internacionais somou US$ 854,3 milhões, baixa de 11,26% em relação a setembro do ano passado (US$ 962,5 milhões). De acordo com o MDIC, caíram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-60,3%), farmacêuticos (-27,7%), aparelhos eletroeletrônicos (-13,8%) e siderúrgicos (-12,3%).

China indica que vai estabilizar seu crescimento

O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, participa do Fórum Econômico Mundial em 11 de setembro de 2012 em Tianjin

Tianjin - A China afirma que vai estabilizar sua economia com novas medidas monetárias e fiscais para apoiar seu crescimento, apesar da crise econômica mundial, indicou nesta terça-feira o primeiro-ministro do país, Wen Jiabao, em declarações durante um fórum econômico na cidade de Tianjin (norte).

"O crescimento econômico prossegue nos limites fixados no início do ano e mostra sinais de estabilização, apesar da desaceleração", afirmou Wen no discurso inaugural do Fórum Econômico Mundial, chamado de "Davos de verão", que reúne até a próxima quinta-feira vários líderes da economia mundial.
O objetivo de crescimento na China para 2012, fixado em março passado, é de 7,5%, frente aos 8% nos anos anteriores.
O PIB chinês registrou no segundo trimestre do ano um crescimento de 7,6%, a pior cifra em três anos, e que supõe, além disso, o sexto trimestre consecutivo de contração.
O banco central chinês baixou as taxas de juros em junho e julho e reduziu várias vezes desde dezembro as reservas dos bancos com o objetivo de favorecer o crédito.
"Vamos adotar medidas fiscais e monetárias (...) e conceder uma importância ainda maior à estabilização do crescimento", enfatizou Wen.
O governo poderá, além disso, colocar em marcha "reduções de impostos estruturais, deixará de aumentar o crédito a um ritmo moderado e estável e fará crescer a demanda dos consumidores", acrescentou o premiê.

4.9.12

Expansão da indústria não repõe perdas anteriores


A queda acumulada pela indústria nos sete primeiros meses deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, atingiu 3,7%

Fábrica da Ford na Bahia

Rio de Janeiro – Apesar de dois meses em crescimento, a indústria brasileira ainda não conseguiu repor as perdas acumuladas entre março e maio deste ano. A alta acumulada em junho e julho deste ano chegou a 0,5%, segundo dados divulgados hoje (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), enquanto nos três meses anteriores houve redução de 2%.
A queda acumulada pela indústria nos sete primeiros meses deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, atingiu 3,7%. Dezoito das 27 atividades industriais pesquisadas pelo IBGE acumulam quedas na produção neste período, com destaque para os veículos automotores que, neste ano, tiveram uma produção 17,2% menor do que em 2011.
Mas são os veículos automotores que, com uma alta acumulada de 8,1% em junho e julho, foram os principais responsáveis pelo resultado positivo da indústria nesses dois meses. Segundo o coordenador da Pesquisa Industrial Mensal, André Macedo, a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), adotada pelo governo nos últimos meses, e a normalização dos estoques nas montadoras levaram a um aumento na produção de veículos.
A redução do IPI também proporcionou um crescimento da produção de eletrodomésticos da linha branca. O aumento da produção nesses dois setores, bem como o de outras atividades, levou a um crescimento de 0,8% nos bens de consumo duráveis de junho para julho. “Com o crescimento de 4,8% de junho, os bens de consumo duráveis acumulam ganho de 5,7%”, disse André Macedo.
Os bens de consumo duráveis poderiam ter um resultado ainda melhor, caso as motocicletas não tivessem uma forte queda. “A queda pode ser explicada pela concessão de férias coletivas no setor de motocicletas”, destacou o coordenador.

Confiança do comércio tem queda de 4% na média do trimestre encerrado em agosto


Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A confiança do comércio na economia brasileira diminuiu 4% na comparação entre a média do trimestre terminado em agosto de 2012 e a do mesmo período do ano passado, ao passar de 131,1 para 125,8 pontos. O Índice de Confiança do Comércio (Icom) foi divulgado hoje (4) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em julho, a confiança havia apresentado queda de 3,4%, no mesmo tipo de comparação.
Segundo a FGV, se considerado apenas o mês de agosto, o resultado ficou em 127,4 pontos, abaixo da média histórica dos 30 meses da pesquisa (130,8 pontos), o que sugere um quadro de moderação da atividade do setor.
A queda da confiança foi influenciada principalmente pelo varejo. No segmento de veículos, motos e peças, houve queda de 3,4% no trimestre encerrado em agosto, ante a variação de -4,5% em julho em julho. No segmento de material para construção, a confiança diminuiu 7,6% em agosto, após recuo de 9,1% no mês anterior. No atacado, as taxas para os mesmos períodos foram -2,9% e -3,7%, respectivamente.
De acordo com a FGV, as variações interanuais do indicador trimestral mostram evolução favorável em sete dos 17 segmentos pesquisados.
Entre os componentes do Icom, houve piora do Índice da Situação Atual (ISA-COM) e relativa estabilidade do Índice de Expectativas (IE-COM). O ISA-COM médio do trimestre encerrado em agosto foi 4,1% inferior ao do mesmo período do ano passado; em julho, a variação havia sido de -2,3%, na mesma base de comparação. Das empresas consultadas, 19,4% avaliaram o nível atual de demanda como forte e 22,7% como fraca. No mesmo período de 2011, esses percentuais haviam sido de 20,5% e 19,7%, respectivamente.
Em relação às expectativas, o IE-COM recuou 4% em agosto na comparação com o de igual período de 2011, ante queda de 4,2%. Entre os quesitos analisados, a estimativa de vendas para os três meses seguintes foi o fator que mais contribuiu para o resultado. Dentre as empresas consultadas, 61,3% esperam aumento e 4,1%, diminuição das vendas (contra 65,3% e 4%, respectivamente, em 2011).
Edição: Juliana Andrade

Preços altos dos alimentos requerem ação, diz ONU



O alerta global sobre o potencial de uma crise alimentar do tipo da vista em 2007/08 ganha força à medida que uma seca nos Estados Unidos elevou os preços dos grãos

Colheitadeira em plantação de soja

Roma - Os líderes globais precisam realizar uma rápida ação coordenada para garantir que os choques de preços dos alimentos não se transformem em uma catástrofe que afete dezenas de milhares de pessoas nos próximos meses, disse a agência para alimentação das Nações Unidas, em comunicado nesta terça-feira.
O alerta global sobre o potencial de uma crise alimentar do tipo da vista em 2007/08 ganha força à medida que uma seca na região Meio-Oeste dos Estados Unidos levou os preços dos grãos a máxima recordes, estimulando uma alta de 6 por cento no índice de preço dos alimentos da Organização para Agricultura e Alimentação da ONU, a FAO.
A FAO disse em comunicado conjunto com o Programa Global de Alimentos (WFP) e o Fundo Internacional para Desenvolvimento Agrícola (IFAD) que uma rápida ação internacional poderia evitar uma nova crise alimentar.
Ela disse que os líderes precisam lidar tanto com a questão imediata dos altos preços dos alimentos, quanto como a questão de longo prazo de como o alimento é produzido e consumido em uma época de aumento da população, da demanda e de mudanças climáticas.
Autoridades do G20 fizeram teleconferência nesta semana sobre o aumento dos preços dos alimentos, mas líderes vão esperar pelo relatório de safra de setembro do Departamento de Agricultura norte-americano (USDA) antes de decidir se farão uma ação conjunta, disse o ministro da Agricultura francês em agosto.
A soja renovou recorde na bolsa de Chicago nesta terça-feira.

Gastos sociais do governo cresceram 172% em 16 anos


Mariana Branco
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Os gastos do governo federal na área social cresceram de R$ 234 bilhões para R$ 638,5 bilhões em 16 anos, um aumento de 172%, descontada a inflação do período, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A informação foi divulgada hoje (4) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que apresentou estudo sobre os desembolsos governamentais entre 1995 e 2010. Em termos de Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país), o valor passou de 11,24% do PIB, em 1995, a 15,54%, em 2010.
Os gastos sociais incluem despesas com Previdência Social, saúde, educação, assistência social, trabalho e renda, desenvolvimento agrário, habitação e urbanismo, alimentação e nutrição (incluindo merenda escolar), saneamento básico e cultura, além de benefícios a servidores públicos. Os principais responsáveis pelo aumento dos gastos de 1995 a 2010 foram Previdência, assistência social, educação e habitação e o urbanismo, sendo que nesse último o crescimento dos investimentos se concentra a partir de 2008, como reflexo de iniciativas como Programa Minha Casa, Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Os gastos com a Previdência, tradicionalmente a maior consumidora de recursos, saltaram de 4,98% para 7,38% do PIB em 16 anos. Em valores correntes, subiram de R$ 103,7 bilhões para R$ 303,5 bilhões. Segundo o Ipea, os recursos destinados à assistência social demonstraram uma trajetória de elevação contínua, passando de 0,08% do PIB para 1,07% de 1995 a 2010. O ano de 2010 foi o primeiro em que os gastos federais nessa área ultrapassaram a barreira de 1% do Produto Interno Bruto. Na avaliação do Ipea, programas de transferência de renda - como o Bolsa Família - contribuíram para a alta expressiva.
No caso da educação, em 1995 os investimentos correspondiam a 0,95% do PIB e, há dois anos, chegaram a 1,11%. Já as despesas com habitação e urbanismo no período passaram de 0,11% do Produto Interno Bruto para 0,81%.
O diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Jorge Abrahão, disse que os destaques do resultado são o aumento dos investimentos em infraestrutura – representados pela área de habitação e urbanismo – e a recuperação do poder de gasto com a educação. Ele destacou ainda que "o gasto social é fundamental para se combater a pobreza e para a queda da desigualdade".
Entre as áreas que não foram prioritárias no investimento do governo federal destacam-se os benefícios a servidores públicos - em valores monetários, os gastos cresceram de R$ 51,5 bilhões para R$ 93,1 bilhões, mas a participação no PIB ficou praticamente estável, passando de 2,46% a 2,26%. "O governo realmente não deu prioridade aos gastos com o servidor. Benefícios como auxílio ao plano de saúde, creche e transporte foram mantidos, mas de forma cristalizada, sem aumento real, a inflação foi 'comendo'", avaliou Jorge Abrahão.
Os gastos com saúde também permaneceram estáveis em relação ao Produto Interno Bruto: embora tenham subido de R$ 37,3 bilhões a R$ 68,6 bilhões de 1995 a 2010, abocanharam praticamente a mesma parcela do PIB: o percentual passou de 1,79% a 1,68% no período. "Infelizmente, não houve aumento nos gastos com saúde", disse Jorge Abrahão. A divulgação do Ipea inclui apenas gastos federais, não levando em conta verbas dispendidas por estados e municípios.
Edição: Juliana Andrade

3.9.12

Mercado mantém previsão da taxa Selic a 7,25% em 2012 e reduz projeção do PIB


Os analistas consultados pelo Banco Central reduziram a perspectiva para o crescimento do Produto Interno Bruto para 1,64%, ante 1,73% na semana anterior

O mercado manteve a projeção de que a Selic encerrará este ano a 7,25% após o Banco Central reduzir a taxa básica de juros pela nona vez seguida na semana passada, e elevou a previsão para a inflação a 5,20%, ante 5,19% na semana anterior, mostrou a pesquisa Focus do Banco Central, divulgada nesta segunda-feira.
Já a expectativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi reduzida no Focus pela quinta vez, passando a 1,64% em 2012, ante 1,73% na semana anterior. Para 2013, a projeção foi mantida em 4%.
A projeção para a taxa de câmbio no final de 2012 e de 2013 se mantém em R$ 2,00 nas estimativas dos analistas pela quarta semana seguida. Para o fim de setembro, as expectativas são de um dólar pouco acima desse patamar, em R$ 2,02.
O mercado financeiro manteve a previsão de taxa média de câmbio em 2012 em R$ 1,94. Para 2013, a projeção subiu de R$ 1,99 para R$ 2,00. Há um mês, a pesquisa apontava que a expectativa de dólar médio estava em R$ 1,94 em 2012 e em R$ 1,97 no próximo ano. A mediana das projeções dos analistas do Top 5 médio prazo passou de R$ 2,04 para R$ 2,06 no fim de 2012 e se manteve em R$ 2,10 no fim de 2013.
Contas externas
O mercado financeiro elevou a previsão de déficit em transações correntes em 2012 de US$ 58,71 bilhões para US$ 58,80 bilhões. Há um mês, estava em US$ 59,63 bilhões. Para 2013, a previsão de déficit nas contas externas ficou em US$ 70 bilhões pela quinta semana. Na mesma pesquisa, a estimativa de superávit comercial em 2012 subiu de US$ 18,00 bilhões para US$ 18,04 bilhões.

Economistas mantiveram, no entanto, a projeção para 2013 em US$ 15 bilhões. Há quatro semanas, as previsões eram de US$ 17,6 bilhões e US$ 13,7 bilhões, respectivamente. A pesquisa mostrou ainda que as estimativas para o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado ao setor produtivo, ficaram em US$ 55 bilhões em 2012 pela 10ª semana. Para 2013, subiram de US$ 59,00 bilhões para US$ 59,01 bilhões, ante US$ 60 bilhões quatro semanas antes.

Fonte: http://economia.ig.com.br/2012-09-03/mercado-mantem-previsao-da-taxa-selic-a-725-em-2012-e-reduz-projecao-do-pib.html