14.1.12

Intercâmbio na América Latina e Caribe

A grande novidade que a Uesb traz para os estudantes de graduação e pós-graduação promete não apenas fomentar o conhecimento acadêmico, mas também promover troca de valores, culturas e experiências. A Instituição filiou-se à União de Universidades da América Latina e Caribe (Udual), que, através do Programa Acadêmico de Mobilidade Estudantil (Pame), promove o intercâmbio de alunos entre mais de 70 instituições. No Brasil, a Uesb é a quinta universidade a integrar o Programa.

Através desta parceria, os alunos da Universidade poderão se inscrever todos os anos para as vagas das instituições latino-americanas e caribenhas que participam do Pame, para o primeiro ou segundo período letivo. O intercâmbio tem a duração de um semestre e as universidades oferecem bolsas integrais ou parciais, que podem incluir auxílios de moradia, alimentação e transporte, além de isenção de taxas. Da mesma forma, a Uesb também receberá estudantes estrangeiros.

Algumas instituições já publicaram a disponibilidade de vagas e dados sobre inscrições. Até o final de fevereiro, as informações referentes a todas as universidades filiadas ao Pame já devem estar à disposição dos estudantes. Os alunos da Uesb interessados em garantir a sua vaga devem ter atenção ao regulamento específico de cada instituição, e para isso, a Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Proex) está solícita a atendê-los. “Vamos estimular e nos colocar à disposição de todos os alunos que queiram participar do Programa”, garante o pró-reitor de Extensão, professor Fábio Félix.

Aproveite esta oportunidade que a Uesb está oferecendo e faça intercâmbio! Acesse o site da Udual e o ambiente da Pame e saiba mais informações. Conheça quais são todas as universidades que participam do Programa, inclusive aquelas que já abriram vagas. Veja os documentos solicitados, faça sua inscrição e prepare o passaporte!
Qualquer dúvida sobre pré-requisitos ou documentação, entre em contato com a Proex pelo telefone (77) 3424-8603.

Fonte: http://www.uesb.br/ascom/ver_noticia_.asp?id=7739

PET em Ciências Econômicas abre inscrições

O Programa de Educação Tutorial em Ciências Econômicas (PET/Economia) abre seleção para uma vaga de discente bolsista e seis vagas para discentes voluntários, no período de 2 a 13 de fevereiro. O Grupo PET em Ciências Econômicas é o primeiro Programa de Educação Tutorial mantido pela Uesb e tem como tutor o professor Gildásio Santana Júnior, do Departamento de Ciências Sociais Aplicadas (DCSA).

Os interessados em participar podem fazer suas inscrições no Colegiado de Ciências Econômicas, campus de Vitória da Conquista, das 15 às 20h50. Confira no Edital 008/12 toda a documentação necessária, assim como mais informações a respeito do processo seletivo, que ocorrerá no dia 14 de fevereiro. Em caso de dúvidas, entre em contato com o colegiado do curso, através do telefone (77) 3424-8712.

9.1.12

Com Dilma, política externa fica mais planejada e menos política

A presidente Dilma Rousseff pretende dar em 2012 uma “atenção especial” à África na política externa, como disse, em dezembro, em café da manhã com jornalistas. Em seu primeiro ano de mandato, foi só uma vez ao continente, em outubro, para visitar África do Sul, Moçambique e Angola. E recebeu apenas dois líderes africanos no país, nenhum no Palácio do Planalto - os presidentes de Guiné e Cabo Verde estiveram na Bahia, em novembro, para as comemorações do Ano Internacional dos Afrodescententes.

A relação do Brasil com a África é ilustrativa de algumas mudanças na política externa na gestão Dilma. O antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, tinha contatos mais frequentes e intensos com líderes africanos, inclusive com aqueles cuja longevidade no poder sempre custou ao ex-presidente críticas de cumplicidade com ditadores. E gostava, em seus discursos, de enfatizar essa proximidade com o continente a quem o Brasil devia “desculpas” pela escravidão.

Seja por uma visão mais progressista, seja por outra conservadora, é inegável, para observadores da política externa brasileira, que foram mudanças importantes, estas verificadas na passagem do bastão diplomático da dupla Lula-Celso Amorim (ex-ministro das Relações Exteriores) para Dilma-Antonio Patriota (atual ministro).

Segundo Renato Baumann, ex-diretor do Escritório da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) no Brasil e economista do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), sem ter a mesma força política individual de Lula, Dilma estaria dando mais racionalidade à agenda diplomática. “Ele [Lula] fazia uma visita à África, por exemplo, prometia alguma coisa, e depois o governo corria atrás para concretizar. Não havia muito planejamento”, explica.

Dilma, ao contrário, estaria se baseando mais em análises e planejamento para dar início, por exemplo, à promoção de políticas de complementariedade produtiva com países vizinhos, como a permissão para a Petrobras subcontratar serviços na Argentina e Uruguai. E não hesitou em adotar medidas comerciais protecionistas, por causa da crise econômica global que produziu uma "guerra cambial".

Como planeja mais se expõe menos, Dilma viajou bem menos do que o antecessor, outra mudança perceptível. Desde a posse, visitou, oficialmente, 15 países diferentes. O ex-presidente viajara para 23 países no primeiro ano do primeiro mandato e para 30, no primeiro ano do segundo.

Com isso, Dilma teve menos chances de fazer algo que o ex-presidente adorava. Aproveitar tribunas internacionais para oferecer aquilo que eleitores mais à esquerda sentiam falta dentro do Brasil, com discursos críticos contra o mundo rico, como Lula fez ao culpar “os brancos de olhos azuis” pela crise financeira internacional de 2008.

A grande oportunidade que a presidenta teve para se posicionar de modo mais político em sua agenda internacional em 2011 foi em setembro, ao abrir pela primeira vez a Assembléia Geral das Nações Unidas, papel que sempre cabe ao Brasil. Defendeu, por exemplo, a reforma do Conselho de Segurança e o reconhecimento da Palestina.

Atitude "convencional"

O ritmo de viagens internacionais de Dilma assemelha-se ao visto com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que percorrera 14 países no primeiro ano do seu primeiro mandato, e 13, no primeiro do segundo mandato.

Para o professor de Economia Política Internacional da Universidade de Brasília (UnB) Carlos Pio, que se classifica como liberal, o que o governo Dilma fez foi retomar uma postura diplomática mais convencional, como era tradição no Itamaraty. “O Lula foi padrão de anormalidade na política externa brasileira. Ele era tão exagerado que chegava a ser caricato. Dilma mantém o mesmo rumo, mas abaixou o tom”, afirma.

Porque não vê mudança de rumo, Pio faz críticas a posturas adotadas pelo Brasil no primeiro ano de Dilma. Para ele, o país continuaria sendo pouco crítico com líderes de países sem muito respeito pelos direitos humanos. Teria faltado condenar o governo da Líbia durante a Primavera Árabe e havido demora no reconhecimento do governo de Honduras, por exemplo.

O analista também contesta a aposta brasileira em relações econômicas e formação de blocos com países em desenvolvimento, como a Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos (Celac), que não passaria de “jogada de marketing”.

A Celac, que conta com 33 países, teve a semente lançada em 2010, mas só foi criada formalmente em dezembro, em reunião, na Venezuela, de chefes de Estado e de governo. No café da manhã com jornalistas, Dilma destacou a Celac como um acontecimento “muito importante” da política externa em 2011, embora, para ela, não tenha tido o reconhecimento devido. A Celac, disse, demonstra a “consciência elevada da região” sobre seu papel “geopolítico e econômico” no mundo hoje.

O grupo reúne todos os países das Américas, exceto Estados Unidos e Canadá. É, sem dúvida, um bloco que ajuda a minar o poder político norte-americano na região. E, por isso, para analistas como a visão mais conservadora como Carlos Pio, seria um gesto de antiamericanismo fora de moda.

Apesar de o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ter sido um dos 14 chefes de estado ou governo recebidos por Dilma no Brasil em 2011, o Brasil, tanto para Baumann quanto para Pio, preservou, com Dilma, relações quase protocolares com aquele país. Mas talvez devesse repensar a atitude, pelas potenciais vantagens econômicas.

“Os Estados Unidos ainda são a principal fronteira tecnológica do mundo. É razoável pensar que uma possível aproximação do Brasil com o país possa nos trazer benefícios”, afirma Bauman. “Se o Brasil quer vender manufaturas, e as vende principalmente para os Estados Unidos, porque não aprofundar essa relação, ao invés de insistir apenas no comércio com países como China e Índia?”, diz Pio.

A pauta exportadora brasileira tem aumentado ano a ano a dependência da China, como se viu no relatório sobre o desempenho comercial do país em 2011, divulgado na última segunda-feira (2). O Brasil vende cada vez mais produtos primários (agropecuários e extrativistas) para lá.

No café com os jornalistas, Dilma deu a entender que percebe o aumento da dependência da China, não apenas economicamente, mas também politicamente, e que trabalharia para equilibrar um pouco a situação. Apesar de ter sido um dos 15 países que Dilma visitou em 2011. "O Brasil tem que ter uma visão multipolar, o que não significa abandonar os BRICS", disse a presidente, referindo-se ao grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=19344

Todos estamos esperando que aconteça algo terrível

No Reino Unido ninguém aposta no euro. Segunda uma pesquisa da empresa de consultoria Deloitte, os chefes financeiros (CFO) das principais corporações britânicas não acreditam que os líderes europeus possam evitar uma nova crise e estimam que há cerca de 37% de possibilidade de que ao menos um país abandone o euro este ano.

Não são os únicos. Uma análise do prestigiado Centre for Economics and Business Reasearch (ECBR) e uma investigação da BBC com 27 economistas assessores do Banco da Inglaterra chegaram a conclusões similares em meio a um clima de pessimismo generalizado. Um CFO resumiu esse sentimento com uma frase que encerra em si mesma muitos perigos: “todos estamos esperando que aconteça algo terrível”.

A pesquisa da Deloitte ouviu a nata do mundo empresarial. Trata-se de 71 empresas com um valor combinado de mais de 500 bilhões de euros ou 26% da cotação empresarial total no mercado.

Segundo estes CFO, o maior risco que suas empresas enfrentam é uma desintegração da eurozona. Um cenário desta natureza provocaria uma contração creditícia e uma extrema volatilidade nos tipos de câmbio e nos valores dos ativos, todas possibilidades que estão afetando hoje os planos das corporações. Nestes últimos seis meses duplicou-se a porcentagem de CFO que avaliam como “alto” ou “muito alto” o risco de “externalidades macroeconômicas” para suas companhias. No verão europeu, cerca de 26% se inclinavam por essa possibilidade. Hoje, 56% acreditam que a economia pode afetar seriamente seus balanços.

O resultado é uma cautela que pode terminar no conhecido fenômeno da profecia auto-realizada. Segundo o economista chefe do Da Deloitte, Ian
Stewart, a atual incerteza tem um efeito corrosivo na inversão corporativa.

“Cerca de 87% dos entrevistados pensa que é um momento ruim para tomar decisões arriscadas. Se, em 2011, a atitude era expandir-se para novos mercados e incrementar o investimentos, agora é cortar custos e incrementar a liquidez, fortalecendo o próprio balanço financeiro”, assinala Stewart. Segundo os FCO britânicos, já há uma contração creditícia comparável a do último trimestre de 2008.

Impacto no Reino Unido

Não surpreende que a maioria hoje pense que o Reino Unido entrará em uma segunda recessão este ano. A comparação com uma pesquisa similar de Deloitte no ano passado é ilustrativa do pessimismo reinante. Em janeiro de 2011, 27% dos CFO pensavam que haveria uma recessão: hoje, a porcentagem dobrou, é de 54%.

Este pessimismo sobre o euro e as perspectivas britânicas é ainda mais pronunciado na avaliação do Centre for Economics and Business Reasearch (ECBR), que recentemente elaborou uma nova tabela econômica mundial na qual colocou o Brasil em sexto lugar, a frente do Reino Unido.

Em suas projeções para 2012, o ECBR estimou que este ano o euro começará a se desintegrar. “No momento, só estamos dando 60% de probabilidade, mas nossa previsão é que ao final do ano ao menos um país deixará o euro”, assinalou a organização em um comunicado. O ECBRS considera que há assombrosos 99% de possibilidade de uma desintegração da eurozona ao final da década.

Em câmera lenta ou a dupla velocidade o impacto desta crise sobre o sistema financeiro será inevitável. “A maior parte do sistema bancário francês e alemão terá que se resgatada para compensar as perdas em função da crise das dívidas soberanas. É possível que muitos deles sejam nacionalizados”, vaticinou o CEBR.

É uma percepção generalizada. Em uma pesquisa da BBC no final do ano, na qual participaram 27 economistas britânicos e do resto da Europa, todos assessores do Banco da Inglaterra, uma quinta parte previu que a eurozona não manteria seus 17 membros a bordo em 2012 e a maioria vaticinou uma recessão para a União Europeia.

Apesar deste panorama amargo, em um exemplo de manual sobre o capitalismo, 48% dos CFO das grandes corporações já identificou oportunidades para o crescimento em meio à crise. Uma terceira parte aponta para a aquisição de ativos a preço de remate e 30% pensam que haverá oportunidades para expandir seu lugar no mercado. São duas caras da mesma moeda que aponta a possibilidade de avanços monopólicos. Além disso, 19% calculam que a crise permitirá realizar reformas internas postergadas durante a bonança, algo que normalmente se traduz em “reestruturações” e demissões.

Fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=19343

2.1.12

IPC-S fecha 2011 com alta de 6,36%, diz FGV

Em 2010, a variação havia sido menor, de 6,24%. Em dezembro, alimentos mantiveram pressão sobre variação do índice.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) de dezembro variou 0,79%, taxa 0,01 ponto percentual acima da registrada na última apuração. Com esse resultado, o índice fechou o ano em 6,36%, acima da taxa de 6,24% de 2010. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (2) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
A aceleração do índice foi puxada pelo grupo alimentação, que registrou alta de 1,65% em dezembro. Nesta apuração, os destaques ficaram com hortaliças e legumes (de -3,25% para 0,58%), arroz e feijão (de 2,85% para 3,75%) e aves e ovos (de 2,15% para 2,71%).
As taxas das demais classes de despesa, no entanto, mantiveram-se estáveis ou apresentaram desaceleração. O grupo saúde e cuidados pessoais manteve a taxa de 0,68%. Mostraram desaceleração das taxas os grupos despesas diversas (de 0,35% para 0,11%), vestuário (de 1,21% para 1,03%), habitação (de 0,38% para 0,27%), educação, leitura e recreação (de 0,51% para 0,42%) e transportes (de 0,61% para 0,59%).
Dentro desses grupos, as principais influências partiram de alimento para animais domésticos (de -0,38% para -1,42%), roupas (de 1,52% para 1,29%), tarifa de eletricidade residencial (de 0,93% para 0,52%) e álcool combustível (de 1,46% para 0,68%).

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/01/ipc-s-fecha-2011-com-alta-de-636-diz-fgv.html

Brasil deve crescer menos em 2012

 
O mercado continua a reduzir as previsões de crescimento da economia brasileira em 2012, segundo o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira 2. Analistas do mercado financeiro consultados pela instituição acreditam que o Produto Interno Bruto (PIB) vai avançar 3,3% neste ano, em comparação aos 3,4% apontados nas última semana de dezembro.
O avanco do PIB em 2011 também foi reajustado e passou de 2,9% para 2,87%. Uma avaliação que será, ou não, confirmada apenas em março, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o resultado do PIB de 2011.
Os dados do boletim também indicam uma estimativa de crescimento de 3,43% da produção industrial brasileira em 2012, prejudicada pela deterioração da área no terceiro e quarto trimestres de 2011. Em setembro e outubro houve queda no setor e novembro fechou apenas próximo da estabilidade.
Na opinião dos analistas, o dólar deve terminar 2012 valendo 1,75 real, enquanto o saldo da balança comercial brasileira (diferença entre exportações e importações) sofrerá forte queda na comparação com os resultados consistentes de 2011.
Para 2012, o mercado espera um saldo positivo de 17,9 bilhões de dólares. Uma queda de 33% em relação aos 26,8 bilhões de dólares acumulados até a última semana de 2011.
A diferença pode ser ainda maior, pois o mercado estima que o índice tenha fechado o último ano em 28,1 bilhões de dólares. O resultado final de 2011 será divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior na tarde desta segunda-feira.
A balança comercial brasileira será afetada em 2012 pela queda dos valores das commodities, que possuem grande influência na pauta de exportação do País e vêm segurando o saldo positivo no último ano, devido à queda da demanda internacional por estes produtos.
O boletim ainda estima que o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) deve ser de 63 bilhões de dólares em 2011 e 55 bilhões de dólares em 2012.

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/economia/brasil-deve-crescer-menos-em-2012/