31.8.10

Nos EUA, 10% dos bancos seguem em risco de colapso, diz FDIC

829 instituições financeiras possuem ‘problemas’, apesar da melhora de alguns indicadores do mercado

Ligia Sanchez, da Agência Estado

31/08/2010

Fonte: estadao.com.br


WASHINGTON - Mais de 10% dos bancos dos Estados Unidos continuam em risco de colapso, mesmo quando alguns indicadores do mercado, incluindo a qualidade de crédito, mostram sinais de recuperação. A Corporação Federal de Seguro de Depósito (FDIC, na sigla em inglês) apontou hoje que 829 dos cerca de 7,8 mil bancos do país estavam em sua lista de bancos com "problemas" no fim de junho, mais que as 775 instituições do fim do primeiro trimestre.

Em 2010, 118 bancos já tiveram de ser fechados, o que indica um ritmo bem acima do registrado no ano passado, quando 140 foram assumidos por reguladores. No entanto, há sinais de que esforços agressivos de estabilização do governo federal e mudanças nos bancos para sustentar seus balanços e tirar ativos ruins estão funcionando. Pela primeira vez desde 2006, caiu quase 5% o número de empréstimos com pagamentos em atraso há pelo menos três meses.

"O setor bancário está ganhando força. Os rendimentos cresceram e a maioria dos indicadores de qualidade de ativo estão se movendo na direção correta, deixando os bancos em uma posição mais forte para emprestar", afirmou a presidente da FDIC, Sheila Bair, em comunicado. As informações são da Dow Jones.

Brasil foi segundo mais afetado pela crise entre países dos Brics, diz CNI

Produção industrial brasileira recuou 2,5% entre setembro de 2008 e junho deste ano



Eduardo Rodrigues, da Agência Estado

31/08/2010

Fonte: estadao.com.br


BRASÍLIA - O Brasil foi o segundo país dentre os chamados Brics (que ainda incluem Rússia, Índia e China) a ser mais afetado pela crise financeira internacional, de acordo com estudo divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta terça-feira, 31. Segundo o documento Indústria Brasileira em Foco, a produção industrial brasileira recuou 2,5% entre setembro de 2008 e junho deste ano, impacto bem menor do que registrado na indústria russa, que teve queda de 32,1% no mesmo período.


A entidade destaca que, apesar do atual ritmo similar de crescimento das indústrias brasileira e indiana, o impacto no Brasil foi maior no fim de 2008, ocasionando essa diferença no acumulado desde então.Já os setores industriais da Índia e da China não foram afetados negativamente pela crise, uma vez que registraram crescimentos de 14,7% e 24,3%, respectivamente, desde o agravamento da turbulência global. Para a CNI, portanto, a retomada da atividade industrial nos Brics está sendo diferenciada.

Em nota, o economista da CNI Marcelo de Ávila considera que a queda mais acentuada na economia russa está relacionada com a alta insegurança jurídica no país, enquanto o bom desempenho chinês é reflexo da adoção do câmbio desvalorizado, que preserva as exportações do gigante asiático.

O economista também ressalta que enquanto vários países desenvolvidos ainda patinam na crise, China, Índia e Brasil estão liderando o crescimento global. "Essas três economias serão preponderantes no cenário futuro, não só pelo ritmo mais forte de crescimento, mas pela robustez que têm adquirido no cenário econômico mundial", completa.

Há mudança de comportamento do Banco Central, diz ex-diretor

Para Paulo Vieira da Cunha, autoridade monetária tem respondido menos aos choques de demanda, o que deve fazer com que mantenha juro em 10,75% ao ano

31/08/2010

Fonte: estao.com.br

Nalu Fernandes e Patrícia Lara, da Agência Estado


SÃO PAULO - O Banco Central tem respondido muito menos aos choques de demanda, indicando uma mudança de comportamento da autoridade monetária, na avaliação do ex-diretor do BC e fundador do fundo Tandem Global Partners, Paulo Vieira da Cunha. Esta mudança de comportamento, avalia o executivo, deve fazer com que o BC mantenha o juro inalterado em 10,75% na reunião desta semana e também no restante do ano. Em 2011, porém, será preciso implementar uma elevação de 2 pontos porcentuais da Selic para que a inflação possa convergir para o centro da meta, disse ele, em entrevista ao AE Broadcast Ao Vivo.

Se o BC continuasse a se comportar como vinha até antes de junho, a alta da Selic teria sido em uma dose bem maior do que ocorreu em julho, avalia o ex-BC. Vieira da Cunha cita que a comunicação do BC não está muito clara e, por isso, os agentes de mercados têm mencionado duas interpretações possíveis para esta mudança de comportamento.

A primeira, diz ele, é que o BC estendeu o prazo para a convergência da meta para um horizonte de 24 meses. Se este realmente for o caso, o ex-BC classifica como "absurdo". "Um sistema de metas de inflação com um horizonte de 24 meses já não é mais bem um sistema de metas de inflação. E não acredito que funcionaria, mas esta é uma interpretação corrente no mercado". A segunda hipótese, continua Vieira da Cunha, é a de que o BC estaria considerando que houve alguma alteração mais estrutural na economia e que, portanto, estaríamos entrando em um regime de menor resposta da inflação aos choques de demanda e isso alteraria, portanto, os coeficientes de reação do modelo.

O ciclo eleitoral pode entrar nesta equação como uma terceira possibilidade. Uma pausa na alta do juro relacionada ao ciclo eleitoral faria sentido, argumenta ele. Mas, neste caso, o BC poderia ter antecipado um pouco o ciclo de alta da taxa básica e não ter reduzido o ritmo de alta na última reunião, afirma.

Para ele seria necessário (e este é seu cenário base) elevar o juro em 2 pontos porcentuais em 2011 para fazer a inflação convergir para o centro da meta. Mas, se o Copom pós-eleição presidencial continuar reagindo menos, a Selic poderia ficar inalterada por mais tempo ou o período de ajuste do juro poderia ser dilatado. Neste caso, "o Copom estaria introduzindo o risco de inflação de volta à curva (de juro)", completa o executivo.

Vieira da Cunha vê as expectativas de inflação chegando a 6% por volta do primeiro ou do segundo trimestre de 2011. "Com este comportamento, o Copom não segura a inflação perto da meta", acrescenta. Antes da virada do ano, o ex-diretor do BC observa que as expectativas de inflação para 12 meses à frente já estarão rumando em direção aos 5%.

No front fiscal, Vieira da Cunha diz que a meta de superávit primário não será cumprida como foi proposta. Mas, prossegue ele, o governo tem sido extremamente criativo em refazer os números, em adotar novos critérios. "Agora mesmo, hoje de manhã, estava anunciando um tipo de troca de ativos entre Tesouro e o BNDES. Mas, dado o que já está compromissado de gastos - e a menos que faça contenção extremamente severa no último trimestre -, (o governo) dificilmente vai cumprir a meta do primário neste ano sem algum malabarismo nas contas", avaliou.


Novo aeroporto: Assinado ordem de serviço


Na manhã desta segunda-feira (30), o prefeito Guilherme Menezes; os secretários estaduais de Infraestrutura, Wilson Brito, e de Relações Institucionais, Emilson Piau; o diretor geral do Derba, Berchris Moura; a coordenadora de projetos do Derba, Anna Cristhina Cruz, e o representante da Croncremat, Isaldo Santana, assinaram a ordem de serviço para elaboração do projeto do novo aeroporto de Vitória da COnquista. Durante a cerimônia de assinatura da ordem de serviço – que contou com a presença de vereadores, secretários, coordenadores e gerentes da administração municipal, além de diversos prefeitos da região – o prefeito de Vitória da Conquista Guilherme Menezes afirmou que “o novo aeroporto é uma demanda de muito tempo e a assinatura desta ordem de serviço é um passo muito importante para que num futuro próximo Conquista possa ter este equipamento para atender as demandas da cidade e região”. O novo aeroporto será construído numa área de 600 hectares, situada no sentido Vitória da Conquista-Rio de Janeiro, nas proximidades da localidade conhecida como Pé de Galinha. O investimento estimado para a construção deste equipamento é de 80 milhões de reais.

Veja destaca crescimento de Vitória da Conquista

A Revista Veja destaca Vitória da Conquista em sua edição desta semana como uma das cidades brasileiras que avança ao posto de metrópole. Com uma tendência muito forte para o comércio varejista e atacadista, a revista fez uma pesquisa em 200 cidades brasileiras e o resultado foi impressionante. Numa reportagem especial com 47 páginas, Veja faz um retrato atual evidenciando a força das cidades médias. De acordo a revista, Vitória da Conquista manteve entre os anos de 2002 e 2007 uma taxa de crescimento econômico igual ou superior à nacional, que foi de 4%, tendo alcançado um crescimento de 8,6%. Ainda segundo a Revista Veja, Vitória da Conquista é uma das 233 cidades brasileiras que se transmutaram, na última década, em locomotivas do desenvolvimento nacional, no que ela chama de “o Brasil que já deu certo”.


Ipea: brasileiro está otimista com situação econômica

31/08/2010
fonte: atarde.com.br

Os brasileiros estão otimistas com a situação socioeconômica do País, revelou o Índice de Expectativas das Famílias (IEF), divulgado hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O índice foi apurado através de pesquisa domiciliar inédita realizada em 3.810 domicílios em 214 municípios, em todas as unidades da federação. O indicador ficou em 62,75 pontos em agosto, em uma escala de zero a 100.

A região Centro-Oeste apresenta a maior pontuação de otimismo das famílias em relação aos próximos 12 meses (68,14 pontos), enquanto a região Sudeste registra a menor (59,09 pontos), o que indica um grau de moderação para a situação socioeconômica nacional. Para o mês de agosto, a expectativa média das famílias no que diz respeito à situação econômica do País no curto prazo aponta que 58,03% delas acreditam que o Brasil passará pormelhores momentos nos próximos 12 meses. Além disso, 55,4% das famílias acreditam em melhores momentos para os próximos cinco anos. A proporção de famílias que acredita que o País passará por piores momentos é de 19,24% para o curto prazo e de 15,9% para o médio prazo.

O índice apontou ainda que, em agosto, 73% das famílias brasileiras pesquisadas indicaram estar melhorfinanceiramente hoje que há um ano. Em contrapartida, apenas 20% sentem-se em pior situação atualmente. As regiões Centro-Oeste e Norte possuem maior proporção de famílias que acreditam ter melhorado sua condiçãofinanceira (82%), seguidas de perto pelo Nordeste (78%).

O otimismo é menos pronunciado quando se consideram as expectativas médias das famílias em relação ao consumo. Cerca de 53% delas acreditam que o presente seja o momento ideal para aquisição de bens de consumo duráveis, contra 37% que acreditam que o atual momento não é propício para isso. A região Nordeste é aquela na qual o otimismo é maior, com 64% das famílias acreditando ser um bom momento para o consumo.

A pesquisa mostrou ainda que 45% das famílias declararam não ter dívidas, ao passo que, em relação aorendimento familiar mensal, pouco mais de 11% das famílias responderam estar muito endividadas. Segundo o levantamento, 76,7% dos responsáveis pelos domicílios se sentiam seguros em sua ocupação atual, o que representa um patamar coerente com o observado em pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e a Pesquisa Nacional de Emprego (PNE).

Mais da metade das famílias tem dívidas, mostra Ipea

Famílias de baixa renda têm menor grau de endividamento. Pesquisa diz que brasileiros estão otimistas com situação socioeconômica.


31/08/2010
Fonte: globo.com


Mais da metade das famílias brasileiras possui algum tipo de dívida, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Entre os 3,8 mil domicílios pesquisados em 214 municípios, cerca de 54% declararam ter dívidas.

Do conjunto das famílias, pouco mais de 11% responderam estar muito endividadas. Outras 16,82% declararam estar mais ou menos endividadas, e 26,25%, pouco endividadas. Entre as famílias endividadas, a dívida média é de R$ 5.426,59.

“Aproximadamente 15% das famílias endividadas têm uma dívida de cerca de até metade do rendimento familiar mensal; 21% têm dívida entre 0,50 e 1 vez a renda mensal; 23,5% têm entre 1 e 2 vezes a renda mensal; 16% têm entre 2 e 5 vezes; e 23% têm dívidas de mais de 5 vezes o valor da renda familiar mensal”, diz o Ipea em nota.

Em todo o país, cerca de 20% das famílias possuem alguma conta atrasada – destas, 60% acreditam que conseguirão quitar essas contas total ou parcialmente no mês seguinte.

O menor grau de endividamento foi verificado entre as famílias com renda de até um salário mínimo: nessa faixa de renda, 58,54% declararam não ter dívidas. Entre as famílias com renda superior a dez salários mínimos, essa taxa cai para 36,92%.

Na divisão por faixa etária, são os adultos entre 30 e 50 anos aqueles que mais se percebem muito endividados, enquanto as pessoas com mais de 60 são as que têm menos dívidas.

Por regiões, há maior proporção de famílias sem dívidas no Nordeste e Centro-Oeste (53% e 55%, respectivamente), enquanto na região Norte apenas 16% das famílias declararam não possuir dívidas.

Projeto de orçamento prevê mínimo de R$ 538,15 em 2011, diz Bernardo

Salário mínimo será corrigido pela inflação em 2011, explica ministro.
Nada impede, porém, que novo governo eleve este valor.


31/08/2010
Fonte: globo.com.br

A proposta de orçamento federal para o ano de 2011, entregue nesta terça-feira (31) pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, ao presidente do Congresso Nacional, José Sarney, prevê um salário mínimo de R$ 538,15 a partir de janeiro do ano que vem, com pagamento em fevereiro.

Atualmente, o salário mínimo está em R$ 510. Segundo o ministro Paulo Bernardo, a correção do salário mínimo, em 2011, se dará pela inflação e pelo crescimento do PIB. Entretanto, explicou que, como o PIB não cresceu em 2009, o governo dará a correção apenas pela taxa inflacionária.

"Mantivemos a regra de correção. Em 2009, o PIB registrou queda [de 0,2% segundo dados do IBGE]. Não teve crescimento. É uma regra coerente. Vai garantir o aumento constante do salário mínimo", disse o ministro, explicando que em 2012, por exemplo, o salário mínimo subirá mais, uma vez que o crescimento do PIB estimado para 2010 está em cerca de 7%.

Nada impede, porém, que o novo governo, que será eleito no mês de outubro, negocie com as centrais sindicais e eleve este valor. Nos últimos anos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu reajustes um pouco acima do proposto no orçamento federal.

Paulo Bernardo também disse, nesta terça-feira, esperar que o orçamento de 2011 seja aprovado ainda neste ano. "Tenho certeza de que vai ser aprovado. O novo governo assume em 1º de janeiro e seria um desastre não ter orçamento aprovado", afirmou o ministro.

Força Sindical
A Força Sindical informou nesta terça-feira que o seu compromisso é de lutar para que o reajuste do salário mínimo de 2011 seja o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) mais a inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), e que a correção das aposentadorias com valores acima do piso seja a inflação mais 80% do PIB.

"Vale destacar que o fomento do mercado interno durante as incertezas econômicas de 2008 ocorreu, principalmente, devido ao aumento do salário mínimo nesse período, que injetou bilhões na economia. Entendemos que um reajuste digno para o salário mínimo é uma forma de distribuir renda e fortalecer o mercado interno, aumentando o consumo, a produção e, consequentemente, gerando novos postos de trabalho", informou a Força Sindical.


"As pessoas são resistentes a mudanças", diz criador do Linux

31/08/2010
Fonte: uol.com.br

Nesta terça-feira (31), ocorreu a abertura da a LinuxCon, conferência de negócios e tecnologia que ocorre pela primeira vez no Brasil, na cidade de São Paulo. O evento contou com a presença de Linus Torvalds, criador do sistema operacional Linux.

Em entrevista coletiva à imprensa, Torvalds falou sobre a suposta dificuldade operacional alegada por usuários para migrar do Windows para seu produto. "O Linux é muito fácil de ser usado. A questão é que é algo diferente, não é o Windows. E muitas pessoas são resistentes a mudanças atualmente. Há, inclusive, aqueles que não amam computadores, mas, por precisarem usá-los, se acomodam com o Windows e não querem aprender coisas novas", afirmou ele.

Reprodução
Tela de sistema baseado em Linux, usado em alguns netbooks
Tela de sistema baseado em Linux; evento que ocorre no Brasil conta com a presença de seu criador, Linus Torvalds


O adoção do sistema pelo governo brasileiro também foi abordada no evento. Como é um software livre, o Linux traz a vantagem de não exigir gastos com licenças. Entretanto, o tempo necessário para a adaptação e o treinamento de pessoas no novo sistema pode gerar problemas, como já vem sendo relatado por alguns órgãos na esfera federal.

Torvalds, logicamente, defende a mudança: "A principal vantagem para os governos não é necessariamente uma questão de custo. Na verdade, é a autonomia. Ninguém pode tirar o software de você. Mas é claro que toda mudança pode ser dolorida", diz.

"É loucura considerar apenas o custo da migração de sistemas. A economia com licenças é de milhões de dólares, e você pára de depender de empresas para rodar arquivos de governo", completa Jim Zemlin, diretor executivo da Linux Foundation.

Comparado, em painel realizado no evento, a Bill Gates e Steve Jobs em termos de força no mundo da tecnologia, Torvalds explica o motivo de não ter construído a mesma fortuna: "Criei o programa por motivos próprios, porque gostaria de ter um tempo divertido na frente do PC. Eu sabia que alguém pagaria, claro, mas optei pelo software livre porque ver que as pessoas usam algo que desenvolvi é muito bom para minha satisfação pessoal. Não é uma questão de dinheiro, e sim de fazer a diferença".

A LinuxCon termina nesta quarta-feira (1º) e traz eventos ligados ao Linux, como palestras com executivos da empresa e desenvolvedores de softwares.

BNDES vai receber R$1,4 bi em ações da Eletrobras

Governo não comentou se repasse servirá para aumentar as finanças do banco

31/08/2010

Fonte: r7.com.br

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) vai receber R$ 1,4 bilhão em ações da Eletrobras, mas o governo não comentou se a medida servirá para aumentar o capital do banco. Um decreto publicado nesta terça-feira (31) no Diário Oficial da União autoriza a transferência.

A operação está ligada à participação “societária [do BNDES] no capital da Eletrobras”, segundo a medida. A operação deverá ser formalizada mediante instrumento contratual a ser firmado pelas partes.

Consultado, o Tesouro Nacional não comentou se o repasse dessas ações vai elevar os fundos do BNDES.

Na última sexta-feira, o Diário Oficial trouxe decreto autorizando o BNDES e a Caixa Econômica Federal a promoverem aumentos em seu capital social em R$ 4,5 bilhões e R$ 2,5 bilhões, respectivamente, por meio da transferência de ações da Petrobras excedentes à manutenção do controle da União.

Pela medida, o BNDES vai receber 139.754.560 ações; no caso da Caixa Econômica Federal, serão transferidas 77.641.422 ações.

Álcool permanece mais vantajoso
que gasolina em 11 Estados brasileiros

SP tem combustível mais barato do país; postos fluminenses cobram R$ 1,72 pelo litro

31/08/2010

Fonte: r7.com.br

O álcool continua compensando mais que a gasolina em 11 Estados brasileiros, segundo o balanço semanal da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) divulgado nesta terça-feira (31).


É mais vantajoso optar pelo etanol na Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins.

O levantamento da ANP leva em conta os preços praticados nos postos de gasolina brasileiros entre os dias 22 e 28 de agosto.

A única mudança em relação à semana passada é que o álcool mais barato do Brasil agora está em São Paulo, onde os consumidores desembolsam R$ 1,381 pelo litro. Antes, Goiás ocupava o posto. No entanto, o combustível é vendido por R$ 1,399, em média, nos postos de gasolina do Estado.

No Rio de Janeiro, o litro é comercializado por R$ 1,726. Já os cearenses desembolsam R$ 1,787 por litro de etanol.

No Distrito Federal e em Minas Gerais, o motorista pode escolher qualquer combustível. Isso porque a relação de preços do álcool e da gasolina está na casa dos 70%.

Quando a divisão do preço do álcool pelo da gasolina fica abaixo de 0,70, compensa abastecer com etanol porque o poder calorífico do motor a álcool é de 70% do poder encontrado nos motores à gasolina.

Vale ressaltar que a forma de dirigir e o modelo de veículo influenciam no consumo de combustível do carro.

Gasolina

Ainda compensa abastecer com gasolina nos outros 14 Estados – Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.

Por causa da distância dos centros produtores (das refinarias), o Acre continua com a gasolina mais cara do país. Lá, o litro custa R$ 2,936 em média.

No Rio Grande do Sul, o combustível custa R$ 2,581. Em Santa Catarina, o derivado do petróleo é comercializado por R$ 2,43.

Projeção do governo para crescimento
do PIB em 2011 é de 5,5%

Meta de superávit primário muda e ajudará próximo presidente ao fixar valor nominal

31/08/2010

Fonte: r7.com.br

O crescimento da economia brasileira em 2011 está projetado para 5,5%, de acordo com informações do ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo.

- Para o crescimento do PIB [produto interno bruto, ou soma das riquezas produzidas no país] para o ano que vem nós pusemos 4,5% [na LOA, entregue hoje] porque era a grade que nós tínhamos. Mas até o mês de novembro nós vamos atualizar com a grade da Fazenda e entregar para o relator. A não ser que até novembro tenha mudança, será de 5,5% [o crescimento do PIB de 2011], como estava na LDO.

Já a meta de superávit primário foi mantida em R$ 125,5 bilhões em valor nominal, como estava na LDO (a Lei de Diretrizes Orçamentárias, que orienta a LOA).

- Na LDO já tem um valor e isso nos dá a vantagem de chegar ao fim do ano e saber o que cumprimos. Porque como o PIB só vai sair em março do ano seguinte ou até abril, conforme o calendário, eu acabo o ano sem saber o que cumpri. O valor nominal é equivalente a 3,3% do PIB, se o PIB mudar a meta será mantida em valores nominais.

As estimativas estão na LOA (Lei Orçamentária Anual) para 2011, entregue nesta terça-feira (31) pelo ministro ao presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney.

Esta é a última peça orçamentária preparada pela atual equipe de governo. As ações e despesas descritas, para o Poder Executivo, serão executadas pelo candidato que conquistar em outubro o posto atualmente ocupado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O relator do texto do Orçamento de 2011 será o senador Gim Argello (PTB-DF).

Jovens estudam mais, mas desemprego é maior entre eles.

Fonte: globo.com.br
31/08/2010

As empresas estão reclamando de apagão de talento, mas os dados mostram que o desemprego é mais alto entre os jovens. Na população adulta, a taxa é de 5,5%, mas entre os jovens, sobe para 16%. Há ainda outras desigualdades no mercado de trabalho brasileiro.

Para os negros, a desocupação é de 8,5%, entre os brancos, por volta de 5%. No caso das mulheres, a taxa também é maior (8,7%), apesar de terem mais escolaridade do que os homens.

Há claramente um preconceito das empresas contra os jovens, porque acham que eles não têm experiência, mas se não entrarem, nunca terão. E a companhia perde a chance de contar com essa força da juventude, que tem vontade de trabalhar.

A OIT divulgou que há 81,2 milhões de jovens entre 15 a 24 anos desempregados, num universo de 623 milhões. No mundo, a taxa de desemprego entre os jovens em relação à dos adultos é 2,8 vezes maior, mas no Brasil, sobe para 3,2.

As empresas têm de abrir suas portas e aproveitar essas pessoas que querem trabalhar. A escolaridade do jovem de 18 a 24 anos é de nove anos, enquanto a do resto da população, de sete, o que significa que estudaram mais.

Produção industrial volta a crescer em julho, mostra IBGE

Aumento foi de 0,4% sobre o mês anterior.
Alta foi registrada após três meses consecutivos de queda.

31/08/2010
Fonte: g1.com.br


Após três meses seguidos de queda, a produção industrial voltou a crescer e registrou alta de 0,4% em julho em relação a junho, descontadas as influências sazonais, segundo divulgou nesta terça-feira (31) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, a produção havia registrado queda de 1%.

Evolução da produção industrial nos últimos 12 mesesEvolução da produção industrial nos últimos 12 meses (Foto: Editoria de Arte/G1)

Sobre o mesmo período do ano passado, foi verificado avanço de 8,7%. Segundo o IBGE, esse é o nono mês consecutivo de taxas positivas nessa comparação. No acumulado dos sete primeiros meses, o aumento foi de 15% e, no dos últimos 12 meses, de 8,3%.

Dos 27 setores da indústria pesquisados, o aumento foi verificado em 17, de acordo com a pesquisa do instituto. Os resultados mais expressivos foram vistos nos segmentos de veículos automotores (3,6%), outros produtos químicos (3,0%), farmacêutica (4,6%) e outros equipamentos de transporte (6,8%). Todos esses setores haviam registrado taxas negativas em junho. Refino de petróleo e produção de álcool também se destacou, com avanço de 2,3% sobre o mês anterior.

As influências negativas partiram de máquinas e equipamentos (-6,0%), edição e impressão (-5,6%), produtos de metal (-3,1%) e borracha e plástico (-2,1%).

Sobre o ano passado

Foi verificado crescimento em 57 dos 76 subsetores, 21 dos 27 ramos e 65% dos produtos pesquisados, segundo informou o IBGE. Entre os setores estudados, as maiores influências positivas vieram de veículos automotores (26,5%), metalurgia básica (19,5%), alimentos (7,3%), máquinas e equipamentos (14,5%), indústrias extrativas (10,1%), refino de petróleo e produção de álcool (6,9%) e bebidas (15,4%).

Perspectivas

Para o segundo semestre deste ano, as perspectivas são positivas. Para este ano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta segunda-feira (30) que aposta em avanço de 7% para a economia, o que, segundo ele, seria o maior crescimento do PIB em 24 anos.

30.8.10


Mantega diz que crescimento perdeu força no 2º trimestre

Para ministro, PIB teve alta de 0,5% a 1% entre abril e junho, muito abaixo do 1º tri

30/08/2010

Fonte: r7.com

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta segunda-feira (30) que a economia brasileira deve ter registrado um desempenho muito inferior no segundo trimestre deste ano, na comparação com o primeiro. Entre abril e junho, o PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas por um país) deve ter crescido entre 0,5% e 1% na comparação com os primeiros três meses do ano.

O desempenho é muito menor que o visto no primeiro trimestre deste ano em relação ao período de outubro a dezembro de 2009: crescimento foi de 2,7%. O dado oficial sobre a economia brasileira entre abril e junho será divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na sexta-feira (3).

O ministro afirmou também, durante evento na FGV (Fundação Getulio Vargas) em São Paulo, que a economia brasileira tem condições de crescer, em média, de 5,5% e 6% ao ano entre 2011 e 2014.

A aposta do mercado financeiro é que o Brasil crescerá 7,09% neste ano e 4,5% em 2011, segundo o relatório Focus - elaborado a partir de consultas do Banco Central a analistas e economistas do mercado financeiro -, divulgado hoje.

No primeiro semestre deste ano, a economia do país teve expansão de 8,4%, maior taxa desde 1995, mas esse desempenho não deverá se repetir no segundo, de acordo com pesquisa da empresa de análise de crédito Serasa Experian, divulgada na semana passada.

A Serasa aponta como fatores para justificar essa previsão a base de comparação mais elevada (no segundo semestre de 2009 o Brasil já tinha superado os efeitos da crise mundial), o fim de incentivos para compra de veículos e outros bens duráveis, os juros mais altos e o novo enfraquecimento da economia de outros países.