31.8.11

Governo prevê aumento de 8,3% nos investimentos em 2012

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão informou que os investimentos previstos na peça orçamentária de 2012, que foi entregue nesta quarta-feira (31) ao Congresso Nacional, somam R$ 165,3 bilhões, sendo R$ 58,5 bilhões do orçamento fiscal e da seguridade e R$ 106,8 bilhões das empresas estatais.

Esse montante é 8,3% maior do que o disponível em 2011 (R$ 152,5 bilhões), informou o governo federal. O Ministério do Planejamento informou que "grande parte" desses investimentos refere-se ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que terá recursos de R$ 111,3 bilhões em 2012, sendo R$ 42,5 do orçamento fiscal e R$ 68,7 bilhões das estatais.

Dos gastos do PAC em 2012 com recursos orçamentários (R$ 42,5 bilhões), segundo a proposta de orçamento federal enviada ao poder Legislativo, R$ 16,8 bihões referem-se à infraestrutura logística (rodovias, aeroportos, portos, ferrovias, trens de alta velocidade e hidrovias, entre outros).

Ainda de acordo com o Ministério do Planejamento, outros R$ 25,3 bilhões, em gastos do PAC com recursos orçamentários em 2012, destinam-se à infraestrutura social (saneamento, drenagem urbana, habitação, Minha Casa Minha Vida e barragens, entre outros).

Fonte:http://eptv.globo.com/economia/NOT,0,0,366445,Governo+preve+aumento+de+83+nos+investimentos+em+2012.aspx

Sallorenzo defende manutenção de juros com viés de baixa



mariosergio-dfNo momento em que o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) se reúne para discutir a taxa de juros, o vice-presidente do Conselho Federal de Economia, Mário Sérgio Fernandez Sallorenzo (foto), defende a manutenção do patamar (12,5%) com um viés de baixa. O economista falou sobre o assunto em matéria publicada no site do Jornal do Brasil.

“É difícil que haja aumento, é difícil que haja uma redução [da Selic]. O que se espera é que haja uma definição de viés de baixa, porque o governo federal tem feito esforços para reduzir gastos e isso consome menos a demanda na economia, facilitando assim o controle de preços”, disse Sallorenzo. “O Banco Central poderia, em determinado momento ou a partir de alguns indicadores mais tranquilizadores, baixar essa taxa de juros”.

O Copom anunciará a taxa de juros nesta quarta-feira (31). O mercado, de acordo com pesquisa realizada pelo Banco Central, espera a manutenção em 12,5%.

Fonte: Por Manoel Castanho (*)

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Ciclo ecônomicos, desigualdade e pobreza

Apresentação

Refletir e discutir a Economia Baiana, especialmente no que se refere ao mote do evento “Ciclos Econômicos, Pobreza e Desigualdade”, são as propostas do VII Encontro de Economia Baiana, que será realizado nos dias 15 e 16 de setembro deste ano, sob os auspícios do Curso de Mestrado em Economia da Universidade Federal da Bahia, da Agência de Fomento do Estado da Bahia – DESENBAHIA e da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais do Estado da Bahia – SEI.

Especificamente, o evento volta-se para:

1. estimular o debate sobre o desenvolvimento baiano;
2. envolver a comunidade acadêmica, o meio empresarial e o corpo técnico estadual nas discussões relacionadas aos rumos da economia baiana e o financiamento do seu desenvolvimento;
3. constituir-se numa oportunidade para exposição e reflexão de novas idéias.

Como ocorreu nas edições anteriores do evento, a programação constará de artigos selecionados nas áreas de Economia Regional, Economia Baiana e Financiamento do Desenvolvimento, além de palestras de especialistas convidados.

Técnicos, pesquisadores e estudiosos da questão do desenvolvimento baiano deverão encaminhar seus trabalhos, visando contribuir para articular e aprofundar o pensamento econômico, além de propor soluções aos múltiplos desafios que estão postos.








XXVI CONGRESSO DA ANGE

A Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), situada em Ilhéus-BA, sediará o XXVI Congresso da ANGE (Associação Nacional dos Cursos de Graduação em Ciências Econômicas), entre os dias 13 a 15 de outubro, com o tema "Desafios da formação: o que devem os economistas aprender hoje?". Desde 1985, a ANGE congrega unidades de ensino, entidades acadêmicas e demais atores ligados aos cursos de Graduação em Ciências Econômicas, tendo como objetivo, entre outros, assegurar a qualidade do ensino da ciência econômica no Brasil.

Fonte: UFPI


30.8.11



29.8.11

Pela 4ª semana seguida, mercado baixa previsão para o PIB de 2011

Previsão de crescimento cai de 3,84% para 3,79% em 2011.
Já estimativa para o IPCA deste ano sobe para 6,31%.


Os economistas do mercado financeiro subiram sua estimativa para a inflação deste ano ao mesmo tempo em que reduziram, pela quarta semana consecutiva, sua previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011, informou o Banco Central nesta segunda-feira (29) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus.

Segundo o documento, que é fruto de pesquisa do BC com os bancos, a expectativa dos economistas das instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu de 6,28% para 6,31%. A previsão para o IPCA de 2012, por sua vez, permaneceu estável em 5,20%.

Sistema de metas de inflação
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Neste momento, a autoridade monetária já está nivelando a taxa de juros para atingir a meta do próximo ano. Em 12,50% ao ano, a taxa está no patamar mais alto desde o começo de 2009.

Para 2011 e 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

Juros
Sobre a taxa de juros, a expectativa dos analistas dos bancos permaneceu em 12,50% ao ano (patamar atual da taxa) para o fechamento de 2011. Com isso, o mercado financeiro continua acreditando em estabilidade da taxa de juros até o fim deste ano.

Neste momento, o BC já está olhando o cenário de 2012 para calibrar a taxa de juros. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), colegiado que define os juros básicos da economia, está marcada para o fim do mês de agosto.

Para o fim do ano que vem, a taxa recuou de 12,50% para 12,38% ao ano. Isso quer dizer que o mercado financeiro passou a acreditar em redução dos juros no decorrer de 2012.

Crescimento econômico e câmbio
O mercado financeiro também baixou, na semana passada, a sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011 de 3,84% para 3,79%. Esta é a quarta semana consecutiva que a previsão para o crescimento da economia diminui.

Os ajustes começaram após a piora da crise financeira internacional, com a revisão para baixo da nota dos Estados Unidos pela Standard & Poors. Para 2012, a previsão do mercado de crescimento da economia brasileira recuou de 4% para 3,90%.

Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2011 permaneceu inalterada em R$ 1,60 por dólar. Para o fechamento de 2012, a previsão do mercado financeiro para a taxa de câmbio ficou estável em R$ 1,65 por dólar.

Balança comercial
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2011 subiu de US$ 22,8 bilhões para US$ 22,9 bilhões na semana passada.

Para 2012, o BC revelou nesta segunda-feira que a previsão dos economistas para o saldo da balança comercial permaneceu estável em US$ 12,10 bilhões de superávit.

No caso dos investimentos estrangeiros diretos, a expectativa do mercado para o ingresso de 2011 ficou estável em US$ 55 bilhões. Para 2012, a projeção de entrada de investimentos no Brasil permaneceu intalterada US$ 50 bilhões.

FONTE:
http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2011/08/pela-4-semana-seguida-mercado-baixa-previsao-para-o-pib-de-2011.html








Múltis avançam em genéricos no Brasil

Participação de farmacêuticas estrangeiras no segmento de medicamentos cresce de 12% para 40% em três anos

Crescimento do país, políticas públicas e expiração de patentes empurram empresas para mercado brasileiro

CLÁUDIA COLLUCCI
DE SÃO PAULO

Multinacionais farmacêuticas já detêm 40% do mercado de genéricos no Brasil. Há três anos, essa fatia era de apenas 12%, segundo dados da Pró Genéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos).
A "desnacionalização" do setor se acirrou a partir de 2009, com a compra do laboratório Medley pela francesa Sanofi-Aventis, por R$ 1,5 bilhão. De lá para cá, ao menos outras quatro aquisições (veja quadro) foram feitas, e a procura por novos negócios continua acirrada.
"Há conversa para todos os lados. Não só de compra, mas também de acordos de transferência de tecnologia e de outras parcerias", diz Odnir Finotti, da Pró Genéricos.
Três empresas, a italiana Zambom, a suíça Ferring Pharmaceuticals e a dinamarquesa Nycomed, planejam investimentos e parcerias no Brasil. Mas, segundo analistas, está difícil fechar negócios, pois os preços dos ativos farmacêuticos dispararam.
"Já tentamos fazer aquisição de cinco ou seis empresas, mas ainda não deu certo. Estou há 30 anos no mercado farmacêutico e nunca vi nada igual", afirma Wilson Borges, presidente da Zambom do Brasil.
Segundo ele, a empresa deve fechar em outubro parceria para licenciar de quatro a cinco produtos -por razões contratuais, ele não pode revelar detalhes do negócio.

INTERESSE
O crescimento econômico brasileiro, o aumento do poder de compra, especialmente nas classes C e D, e as políticas governamentais de acesso a remédios são razões que explicam o interesse no país, hoje o segundo mercado que mais cresce no mundo -só perde para a China.
As farmacêuticas internacionais, por sua vez, precisam buscar alternativas de mercado, já que têm reduzido seu portfólio de produtos de inovação e suas patentes de medicamentos "blockbusters" (campeões de venda) estão em processo de expiração.
"Ninguém é melhor para copiar que o próprio autor. Se você juntar a dificuldade de descoberta de novos medicamentos e o fato de que o mundo inteiro vai ter genéricos, nada mais óbvio que investir em genéricos", diz Antonio Brito, presidente de Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa).
O mercado de genéricos faturou R$ 6,2 bilhões em 2010, alta de 37,7% ante o ano anterior, segundo balanço divulgado pelo IMS Health, instituto que audita o desempenho da indústria farmacêutica no Brasil e no mundo.
O setor movimenta 21,3% dos volumes totais de remédios no país e 17% em valor. Nos EUA, o volume de genéricos chega a 70% do total.
Para Finotti, ainda há folga para crescimento do setor. "A participação de genéricos na venda total de medicamentos deve atingir até 50% nos próximos anos."
Brito, porém, não é tão otimista. "A onda do 'cheguei, tem mercado novo e ocupei' já teve melhores dias. A concorrência com a Índia e a China está muito violenta."

BIOLÓGICOS
Um outro mercado que ganha a cada dia mais interesse das multinacionais é o de medicamentos biológicos, que, no fim do ano passado, passou a ter nova regulamentação no país.
Em abril deste ano, a americana Amgen anunciou a aquisição da brasileira Bergamo por US$ 215 milhões.

Na contramão, empresas brasileiras miram exterior

DE SÃO PAULO

Enquanto as múltis farmacêuticas miram o Brasil, as empresas nacionais planejam aquisições fora do país.
A EMS, a maior farmacêutica brasileira, tem centros de operação na Itália, na Espanha e em Portugal e distribui seus produtos para um total de 30 países.
A meta da empresa, que faturou R$ 3,3 bilhões no ano passado, é entrar no mercado norte-americano.
Segundo Waldir Eschberger, vice-presidente de mercado do grupo, a EMS aguarda a aprovação do FDA (agência americana reguladora de fármacos e alimentos) para instalar uma fábrica nos EUA.
"No Brasil, já consolidamos a nossa posição. Estamos há cinco anos na liderança [do mercado]. Agora nosso negócio é ir para fora. Às vezes, em momentos de crise, é a melhor hora para entrar nesses países."
No Brasil, a EMS vai se concentrar no desenvolvimento de produtos exclusivos. A empresa possui hoje um dos maiores centros de pesquisa e inovação, com 238 profissionais, e investe 6% do faturamento no desenvolvimento de novos fármacos.
O Cristália, maior detentor de patentes entre os laboratórios brasileiros (28), deve anunciar nos próximos meses novas aquisições no Brasil e no exterior.
"Isso deve aumentar a nossa participação tanto em princípios ativos como em produtos terminados", afirma o presidente da empresa, Ogari de Castro Pacheco.
O laboratório é líder na América Latina na produção de anestésicos e também é o único brasileiro que fabrica antirretrovirais para o Programa Nacional de Aids (da matéria-prima ao produto acabado).

E AQUELES QUE ERAM PRA DAR SEGURANÇA

Não é com satisfação que viemos denunciar: Jaques Wagner e ACM vestem a mesma farda facista! As cabeças que descansam hoje no mirante de Ondina como as de ontem, têm a mesma cor! Nós, estudantes negras e negros residentes na cidade de Cachoeira estamos juntos com outras entidades do movimento social e professores da UFRB organizados para denunciar o racismo, a banalização da violência e o abuso do poder na conduta da Polícia e da política de (in)segurança pública do Estado da Bahia perante a comunidade de Cachoeira.
A agressão policial, física e verbal, da qual foi vítima a estudante negra Flávia Pedroso durante a apresentação de bandas de Reggae do Recôncavo nos festejos da Boa Morte é o ponto comum onde se encaixam várias das mais diversas formas do genocídio cultural e político da população negra. Uma prática contínua que tem os pés fincados na Casa Grande. Em pouco tempo os manipuladores da democracia e da insegurança reprimiram uma manifestação cultural e política da juventude negra do Recôncavo desligando o som e agredindo com tapas membros da produção, agrediu com palavras irrepetíveis à mulher negra e negaram o direito à denúncia dos crimes de racismo e violência contra a mulher, assim como exames de corpo de delito. Enquanto isso rodou mais de 50 quilometros com a jovem negra numa viatura da Polícia Militar para acusá -la de desacato à autoridade por ter perguntado o nome de uma das policiais agressora. Exigimos respeito aos direitos civis da população e repudiamos a manipulação da lei e do direito do cidadão quando coloca como réu a vítima de agressão racista e machista. Nossa ação política soma-se a esse conjunto de fatos para evidenciar que não é de hoje que a truculência do poder estatal criminaliza a juventude negra, negando-lhe a liberdade de denúncia e expressão, mesmo via música negra, e exigi o cumprimento dos direitos políticos da população negra violados pelo mesmo Estado.
Assim como em Salvador e região metropolitana, a população negra nas periferias de Cachoeira vive sofrendo estas agressões e violações de seus direitos. Nas rotineiras rondas que fazem nestas localidades os policiais além de revistar as fraldas de crianças e “implantar” droga no bolso dos jovens, têm obrigado as mulheres do Candomblé a retirarem o Ojá que protegem seu Ori argumentando procedimento de revista rotineira.
A invasão ao Terreiro do Ventura, motivo de Caminhada do povo de Axé da cidade em 19 de novembro de 2010 e a agressão policial sofrida pela Iyalorixá Ya Bernadete no Assentamento Dom Helder Camara em Ilhéus, demonstram que este conjunto de situações trata-se de uma ofensiva da qual nenhum negro e nenhuma negra estão a salvo. Denunciamos tais agressões contra as sacerdotisas do Candomblé, tradição religiosa do povo negro de Cachoeira e da Bahia. O ódio religioso verificado nas diferentes formas de violência às religiões de matriz africana reiteram as tentativas de genocídio cultural como face do racismo estrutural contra o povo negro do Brasil. Falando a partir da experiências das escravizadas em Cachoeira vemos a resistência secular do povo negro. Estes eventos se conformam em v erdadeiras atrocidades contra o sagrado das Y ias no lugar da mais importante organização de mulheres negras, da mais antiga Irmandade de Mulheres Negras do Candomblé. Sua história e outras do povo negro do Recôncavo nos inspira a resistir até os dias de hoje, justamente por confrontar o sistema escravista que sempre teve a polícia como seu braço armado, legitimado pelo estado para prender e matar “negros fujões e rebelados”, nossas lideranças, para as quais a Boa Morte se organizava para compra da Alforria.
Agressões da PM da Bahia à jovens negros/as tem sido recorrente nos fins de semana, no São João de Cachoeira, assim como foi no dia 13 de agosto do ano corrente, quando foi contra todos os nossos direitos sociais e individuais. Não há qualquer justificativa que possa nos convencer das agressões nas abordagens. Trata-se de uma prática sistemática de violação dos direitos constitucionais do povo negro do Recôncavo a terra, lazer, informação e educação. No nosso quilombo urbano ou nos quilombos rurais castram nossa liberdade e instauram a insegurança entre nós, haja vista as irregularidades do último caso:
·quando uma pessoa é conduzida à Delegacia por policial civil ou militar, ela deve ser imediatamente apresentada ao Delegado de Polícia e tudo que acontecer com a pessoa dentro da Delegacia é de responsabilidade do Delegado de Polícia, a única autoridade Policial de fato;
· quando uma pessoa é agredida nas dependências da Delegacia, o Delegado também poderá responder por crime de tortura, assim como, as mulheres devem ser revistadas por policiais femininas, e que policiais não podem gritar com a pessoa, xingá-la, agredindo-a, o que configurar crime de racismo, violência à mulher injúria ou até mesmo de abuso de autoridade;
·todo policial deve estar identificado e quando solicitado deve apresentar sua carteira funcional.
Não aceitamos mais contar vidas e talentos aniquilados pelos estereótipos criados pela instituição policial, perseguindo e matando nossos jovens pobres e pretos. Não aceitamos que o policia exerça a segurança privada dos brancos detentores do capital econômico e político no Brasil, enquanto dispensa tratamento historicamente diferenciado para negros e brancos, pobres e ricos, mulheres e homens, homossexuais e heterossexuais.
A interiorização da violência (Mapa da Violência 2011) atinge não só nossas periferias através da Polícia como também pela grande mídia sensacionalista, instrumento ideológico de legitimação das truculências dos militares em nossas comunidades, sob a justificativa de combate ao narcotráfico. Outras formas de atuação repressora da (in)segurança pública no interior são as ações de milícias para o intimidamento de lideranças quilombolas e indígenas no campo, muitas vezes, militares acionados por “senhores de engenho” contemporâneos que não aceitam perder seus privilégios na concentração de terra e renda. A região do Recôncavo e Sul da BA são as principais áreas de atuação dessas organizações criminosas.
A violação que vem sofrendo a centenária Roça do Terreiro do Ventura e outros terreiros de Candomblé da região, os ataques de grileiros e fazendeiros ao povo dos quilombos do São Francisco do Paraguassu e do Vale do Iguape e as agressões gratuitas às mulheres negras que têm seus territórios invadidos é comum na rua pelos (ir)responsáveis pela manutenção da (in)segurança pública. Esses ataques são apoiados por parlamentares representantes dos ruralistas, grileiros e latifundiários que em Brasília contestam a constitucionalidade do decreto 4887/03 que regulariza territórios quilombolas, pela Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 3239/04), de autoria dos DEM, (ex-PFL) em tramitação no STF (Supremo Tribunal Federal).
É tempo de lutar por REPARAÇÃO AO POVO NEGRO. O Estado agora é que deve nos pagar indenizando a dívida social para com a população negra e pelos crimes de lesa a humanidade conforme Deliberações da Conferência Internacional de Durban em 2003.
“Nunca morremos, nunca morreremos calados, não silenciaremos!”
O povo de Cachoeira e do recôncavo está gritando BASTA! Não queremos mais dormir e acordar com medo da violência, não precisamos de uma polícia que atua de maneira truculenta, racista, homofóbica, machista e genocida, agindo em favor de grupos de poder. Exigimos uma Audiência Pública para tratar do problema da Segurança Pública na cidade.
REAJA À VIOLENCIA RACIAL ! REAJA OU SERÁ MORTA ! REAJA OU SERÁ MORTO ! REPARAÇÃO JÁ!

Subsídios à economia valem 8 Bolsas-Família

Fonte: Agência Estado

O governo federal mantém um sistema de "bolsas" que vai muito além do Bolsa-Família. O Bolsa-Empresário custará aos cofres públicos este ano cerca de R$ 30 bilhões. O Bolsa-Banqueiro, entre R$ 60 bilhões e R$ 70 bilhões. Há, ainda, o Bolsa-Mutuário, estimada pela Caixa Econômica Federal em R$ 32 bilhões. As três têm em comum o fato de funcionarem como um subsídio do Estado à economia. Somadas, equivalem a quase oito programas Bolsa-Família.

Em um tema tão amplo, as opiniões de especialistas divergem bastante. A maioria, porém, é favorável ao Bolsa-Mutuário, oficialmente chamado de Minha Casa, Minha Vida.

Bolsa-Empresário é uma definição do ex-diretor do Banco Central (BC) Alexandre Schwartsman. Trata-se do dinheiro que o Tesouro Nacional vem emprestando para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiar empresas. Desde o estouro da crise global, em 2008, o governo decidiu ampliar o orçamento da instituição.

Ao final de junho, segundo dados do BC, os créditos do Tesouro ao BNDES somavam R$ 272 bilhões. O subsídio (quase R$ 18 bilhões em 2011) é calculado com base na diferença entre a taxa de juros que o banco cobra em seus empréstimos (TJLP, hoje em 6% ano) e a que o Tesouro paga para se financiar (Selic, atualmente em 12,5%).

Schwartsman inclui ainda o subsídio implícito nas transferências do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ao BNDES, algo próximo de R$ 12 bilhões. "Ou seja, o Bolsa-Empresário equivale a pouco menos de dois Bolsa-Família", afirmou.

O responsável pelo termo Bolsa-Banqueiro é o professor da Faculdade de Economia e Administração da USP Simão Silber. Ele refere-se ao custo do governo para continuar acumulando reservas internacionais (hoje em US$ 352,5 bilhões). Para Silber, o grande beneficiado, hoje, da política do governo de continuar comprando dólares é o sistema financeiro, uma vez que o montante atual é mais do que suficiente para proteger o País de crises.

Ele e outros economistas lembram que, em 2008, quando explodiu a crise global, o Brasil tinha menos de US$ 210 bilhões em reservas, dinheiro que se mostrou suficiente para atravessar a grave turbulência. Nos cálculos do economista e consultor Amir Khair, ex-secretário de Finanças do município de São Paulo, o País gasta hoje entre R$ 50 bilhões e R$ 60 bilhões por ano para manter e acumular as reservas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Para Fraga, Brasil precisa criar condições para reduzir juros

O Brasil deve começar a criar condições para reduzir a taxa de juros para evitar pressões contra o câmbio. A afirmação é do ex-presidente do BC (Banco Central) Armínio Fraga e atual presidente do Conselho de Administração da BM&FBovespa, que acredita que as providências tomadas pelo governo, como aumento de IOF para capital estrangeiro, são eficazes apenas no curto prazo.

Apesar da ameaça de deterioração das economias dos EUA e da Europa, Fraga defende que o país está em condições de prolongar seu ciclo de crescimento. "Essa crise recente pegou o Brasil numa posição muito mais saudável", afirmou nesta sexta-feira durante evento da Bolsa, que reuniu vários nomes importantes da economia nacional.

Ainda assim, ele afirmou que o governo precisa ser mais eficiente para construir um caminho gradual de redução de juros. "Esse é o melhor remédio contra a pressão que o país vive hoje na taxa de câmbio", disse Fraga.

Um dos motivos da forte entrada de capital estrangeiro é que companhias americanas e européias encontram em países como o Brasil maiores perspectivas de crescimento.

Mas, de acordo com o economista-chefe do Itaú-Unibanco e ex-diretor de política fiscal do BC Ilan Goldfjan o Brasil continuará sendo um país caro por conta do real forte. "Os brasileiros ainda vão poder ir por um bom tempo para Miami", ironizou Goldfjan.

Para o ex-presidente do BC Gustavo Franco, também presente no evento, o país só conseguirá diminuir sua taxa de juros quando resolver o superávit primário - recursos destinados ao pagamento de dívidas. "Da maneira como o governo tem manipulado o superávit primário, incluindo empresas estatais para não ficar no vermelho, ninguém mais no mercado acredita na política fiscal", disse Franco.

Quanto maior o superávit primário, mais alta é a confiança do mercado com relação à capacidade de pagamento, facilitando a queda dos juros.

O secretário de política do Ministério da Fazenda, Marcio Holland de Brito, porém, não deu indicação de cortes da taxa de juros, preferindo reafirmar que a inflação estará no centro da meta até maio de 2012.

Fonte; FELIPE VANINI BRUNING
ENVIADO A CAMPOS DO JORDÃO (SP)

'Economistas precisam de humildade', diz secretário da Fazenda

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland de Brito, fez duras críticas nesta sexta-feira (26) aos economistas.

"É preciso que haja uma declaração de humildade por partes dos economistas. Nossa capacidade de projeção está muito limitada neste momento", disse o secretário que também é professor da FGV (Fundação Getulio Vargas).

"Nenhuma previsão vale nenhum centavo. Estamos em um mundo de muita anormalidade", disse ele, explicando que padrões utilizados antes de 2008 para fazer previsões econômicas que surgiram antes da crise daquele ano já não servem mais para se analisar as perspectivas futuras. "O mundo nos ensinou a repensar modelos econômicos e econométricos."

A declaração, feita logo no início de sua apresentação durante o 5º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais, promovido pela BM&FBovespa em Campos do Jordão (SP), veio logo após a apresentação de Ilan Goldfajn, ex-diretor de Política Econômica do Banco Central e economista-chefe do Itaú Unibanco, que fez previsões mais pemissistas para a economia global e afirmou que o Brasil caminha para um crescimento inferior a 3,6% neste ano com os desdobramentos da crise internacional.

O secretário da Fazenda disse que, entre os erros cometidos pelos seus equivalentes no mundo desenvolvido, constava a insistência em taxas de juros baixas por longos períodos de tempo e a não regulamentação e supervisão eficiente dos sistemas financeiros internacionais.

"As autoridades econômicas dos países desenvolvidos se tornaram loucas", disse ele em tom enfático em frente a uma plateia repleta de economistas, analistas e operadores de mercado no final da manhã.

"Estamos pagando um preço caro por isso", afirmou ao explicar que as consequências da crise que teve sua origem nos sistemas financeiro e bancário em 2008 têm efeitos cada vez maiores na economia real de diferentes partes do mundo. Brito ressalta que começa a ficar claro que a data de validade da crise deve ir até 2013 ou 2014.

E ainda que o Brasil não tenha sido tão fortemente afetado pelos abalos econômicos como outras economias, o mesmo é válido para o país que, segundo Holland de Brito, está em condições econômicas muito melhores do que se reconhecia antes. "[No Brasil] estamos com taxas de desemprego baixissímas, fica dificil conseguir previsões usando os modelos antigos."

Fonte: VALOR ONLINE

COLBERT MARTINS


Colbert Martins: "Eu entendo que não há fato para que eu seja denunciado."

Por João Gabriel Galdea

Bahia Notícias – Começar logo falando sobre a denúncia que levou o senhor a ser detido pela Polícia Federal. As acusações envolvem o nome do senhor em um desvio de verbas do Ministério do Turismo em um convênio com o Ibrase, de 2009. O senhor assinou a liberação da última parcela do convênio no valor de cerca de R$ 4 milhões, não foi isso?

Colbert Martins – Isso. Eu assumi no ministério no dia 15 ou 16 de março, e no dia 12 de abril, menos de um mês depois, recebo a chefe do departamento com o processo, como é normal, com um parecer jurídico, com a nota técnica, atestando que o convênio está em cumprimento. Em razão disso, menos de um mês depois, eu assinei o pagamento.

BN – O senhor sabia o que era o Instituto Brasileiro de Infraestrutura Sustentável (Ibrase)? Como ele atuava?

CM – Era uma empresa de qualificação profissional, como umas cem outras entidades o fazem. E, apesar de ter chegado no ministério havia menos de 30 dias, e fazer uma assinatura dessa, como fiz de outros convênios também, porque todos eles continham a nota técnica e a autorização do setor jurídico constando que estava regular o andamento do convênio. Não existia nenhuma determinação da CGU, nem do Tribunal de Contas da União, nem do Ministério Público Federal, nenhuma determinação judicial de sustar o convênio. Não há isso até hoje no ministério.

BN – O senhor foi acusado, formalmente, de que pela Polícia Federal?

CM – Apenas porque eu assinei essa última parcela. Apenas isso. Eu entendo que não há fato para que eu seja denunciado.

BN – Essa empresa fica no Macapá, capital do Amapá. Ontem [domingo, dia 21] saiu uma reportagem dizendo que o Ministério do Turismo gastou nos últimos dois anos R$ 351 milhões em cidades sem nenhuma vocação turística. Não seria o caso de Macapá? Como o senhor vê essa situação?

CM – Eu acho que existe vocação turística sim. Algo muito semelhante ao que é o Amazonas. Eu vou até mandar pra você, porque o motorista que me levou lá me deu um panfleto muito interessante, mas eu mando uma cópia pra você... Tem sim. Várias cidades têm vocação turística. Quem foi que foi treinado? Pessoas de hotéis, de restaurante, de bares, tá certo? Motoristas de táxi, enfim, o objetivo era esse. Essa empresa apresentou ao Ministério do Turismo um resultado de mil e novecentas pessoas que deviam ser qualificadas, apresentou um resultado de mil e quinhentas pessoas, mais ou menos, das quais quatrocentas presenciais, mais setecentas de cursos à distância e trezentos e poucos que não alcançaram a média mínima. Então, a empresa apresenta um tipo de resultado dos cursos que ela realizou no Amapá.

BN – Feira de Santana é uma cidade com vocação turística? Quais seriam os atrativos de Feira?

CM – Sim. Primeiro é um centro regional importante, muito próximo de Cachoeira. Muito próxima de diversas regiões no nordeste do estado a exemplo de Canudos, e outras. Não é preciso que a cidade seja histórica pra poder ser turística. Feira tem uma vocação de turismo de negócios muito forte. E mais do que isso: estrategicamente e logisticamente, Feira pode estar no centro de uma região na qual ela possa ter irradiações. Feira também tem tradições folclóricas muito importantes. Quixabeira da Matinha, entre outras. Teve uma caminhada do folclore ontem com mais de 10 mil pessoas na rua. Eu acho que Feira tem área de voo livre...

BN – Mas com relação a esse turismo de negócios, a cidade não tem nem centro de convenções ainda. A obra está parada há algum tempo...

CM – Tem seis anos que está construindo. A obra do centro de convenções está parada há cinco anos, mas o turismo de negócios acontece no Amélio Amorim e em outros lugares. O que você está colocando é uma necessidade que tem, como acontece em Itabuna também. Parado o seu centro de convenções. Então, não é porque Ilhéus tem uma característica turística que seja apenas por causa da praia. E voltando a Itabuna, tem tantos atrativos. Se você for falar em culinária, em outros atrativos, eu acho que Feira se enquadra. Você veja agora, teve o trem do forró. Lembra o baião? Pois é, nós tivemos em Conceição de Feira. Tem também o São João, e fora as festas regionais. Eu acho que a questão do que é o turismo, ele se faz quando você cria um produto. E para isso tem que ter a infraestrutura necessária.

BN - O senhor foi afastado do cargo de secretário nacional de Desenvolvimento do Turismo. Ainda volta?

CM – A Justiça afastou todas as pessoas que estiveram detidas. Eu sou o único que tenho condições de assumir novamente o cargo. Mas não assumi e nem assumirei enquanto não se tiver estado juridicamente claro que não tenho nada a ver com essa questão.

BN – O ex-ministro Geddel Vieira Lima disse que não as mãos no fogo nem por ele mesmo, mas pelo senhor colocaria. O senhor colocaria as mãos no fogo por Geddel?

CM – Eu acho que nós todos temos que agradecer a Geddel, agradecer a Michel Temer, agradecer ao meu partido por essa grande disponibilidade que o partido teve na minha defesa. Eu acho que o que é importante é você não condenar as pessoas, antes de elas serem julgadas. Eu só fui ouvido até agora. Então, o que eu posso fazer com Geddel é o mesmo que ele fez comigo. Aliás, a família dele teve uma ação tão solidária, e várias outras pessoas... A imprensa, de uma forma quase que geral... Aliás, eu me lembro muito do ex-prefeito Luiz Caetano, que foi condenado previamente, exposto, e o que se viu depois é que ele não tem nada a responder. Nós devemos evitar esse tipo de exposição.

BN – As mensagens de apoio vieram até de adversários...

CM – Sim. Eu fiquei muito agradecido e agradeço a todos os partidos. Feira de Santana foi uma cidade que me abraçou praticamente unanimemente.

BN – Algum desses apoios surpreendeu o senhor?

CM – Eu fiquei surpreso porque entendo que nós plantamos muito a abertura. Eu não tenho inimigos na política. O tempo inteiro eu respeitei muito as pessoas. As discordâncias que tive foram do ponto de vista político e nunca do ponto de vista pessoal. (...) Eu não vou destacar ninguém, prefiro não citar nomes, mas gostaria de dizer que o que me magoa muito foi a forma e exposição desnecessária do que aconteceu.

BN – O senhor foi bem tratado pela Polícia Federal?

CM – Fui muito bem tratado pela Polícia Federal, em São Paulo, bem como lá em Macapá. Agora, ao você ser transportado, aí é preciso que se revejam certas situações. Não é possível você ser revistado nu. Acho que é um exagero. Não é necessário o uso de algemas, por exemplo, numa pessoa com 67 anos. Uma mulher que estava acabando de fazer quimioterapia. Teve que suspender o tratamento de câncer dela, lá em Macapá, porque não tinha condições de fazê-lo. Então, eu acho que tem que se ver e tem que se ter certos cuidados. Não era necessário descer em Brasília. Aí aparece a exposição. É fotografia. Não é necessário subir em Brasília de volta. Ficamos em pé no hangar em Brasília durante uma hora, de forma, no meu entendimento, desnecessário. Eu acho que houve excesso. E, também, na questão lá da divulgação de fotos lá em Macapá, que me lembra regimes nazistas, [como era] na Alemanha, com a divulgação daquele tipo [de coisas], de algo que é de responsabilidade do servidor público. Espero que os vazamentos que ocorreram possam ser corrigidos porque funcionários públicos não podem tomar esse tipo de atitude.

BN – E como era a prisão lá no Macapá? A situação dos presos...

CM – Mil e setecentos homens; quatrocentas mulheres. Sessenta por cento dos homens estão lá por tráfico ou porte de drogas. Setenta por cento das mulheres estão lá por tráfico de drogas. É uma situação que se nós não tivermos um novo enfoque nessa área penal brasileira, essas pessoas que passam lá trancadas 22 horas por dia e depois duas horas de banho de sol...

BN – O senhor teve contato direto com essas pessoas? Ficou na mesma cela?

CM – Não na mesma cela. Mas celas vizinhas, sim. Nós ficamos numa cela de 4x3 metros, 12 m², com seis pessoas, três dormiram no chão, dentre os quais, um era eu. Mas essa situação das drogas precisa ser tratada com cuidado porque o que eu vi ali... Aliás, a média no Brasil para que é mais ou menos essa. Maioria dos presos estão lá por tóxico e se nós não tomarmos uma outra ação, a tendência disso é só realimentar no futuro.

BN – O senhor teme que as imagens da sua prisão sejam utilizadas por seus adversários políticos no ano que vem, já que o senhor pretende disputar a prefeitura de Feira de Santana?

CM – Imagino que pode ser. Acho que é um absurdo, que é um abuso. Isso atinge não apenas a mim, mas também a minha família, aos meus filhos, aos meus amigos, e não é propriedade de governo nenhum dispor da sua imagem da forma como foi feita. Eu espero que possa haver uma punição clara com aqueles que divulgaram informações e fotografias que são de responsabilidade do Estado. E, aliás, é bom dizer que a Polícia Federal teve uma ação completamente diferente na semana passada, na Operação Alquimia. Defendo, junto com o meu partido, o combate à corrupção, o combate à impunidade; ninguém ta tergiversando nisso não. Quero ir em frente; apurar o que tem de ser apurado pra quem quer que seja. Agora, veja que a polícia teve uma atitude completamente diferente a semana passada.

BN – O senhor acha que foi um reflexo das reclamações na condução da Operação Voucher?

CM – Espero que não seja, porque eu não quero servir de exemplo pra ninguém. Muito pelo contrário. Espero que seja um padrão de atuação.

BN – Nos bastidores da política feirense, se falou, há não muito tempo, da possibilidade de o senhor sair como vice na chapa do ex-prefeito José Ronaldo. Houve alguma articulação nesse sentido, realmente?

CM – Isso é especulação e, nesse momento, eu estou voltado mesmo pra lavar a minha honra, poder explicar aos meus amigos, à minha família, à minha cidade... Nesse momento, política está em segundo plano.

http://www.bahianoticias.com.br/noticias/entrevistas/2011/08/28/211,colbert-martins.html
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