28.6.11

Petróleo fecha no menor nível em quatro meses em Nova York

Contrato com vencimento em agosto fechou a US$ 90,61.
Dúvidas sobre demanda atingiram mercado nesta segunda.


Dúvidas sobre a existência de demanda suficiente para a oferta mundial de petróleo voltaram a assolar o mercado nesta segunda-feira (27) e estimularam a queda do barril. O recuo somente não foi maior porque o enfraquecimento do dólar deu suporte aos preços.

Em Nova York, o contrato do WTI com vencimento em agosto, principal referência para a commodity, teve queda de US$ 0,55, para fechar em US$ 90,61, seu menor nível desde 18 de fevereiro. O ativo para setembro caiu US$ 0,54 para US$ 91,17.

Já em Londres, o Brent para agosto subiu US$ 0,87 e encerrou o dia a US$ 105,99; o vencimento de setembro ganhou US$ 0,61, para US$ 105,92.

Os investidores ainda assimilam a decisão da Agência Internacional de Energia (AIE), divulgada na quinta-feira passada, de liberar ao mercado 60 milhões de barris de sua reserva emergencial de petróleo.

A intenção da AIE é compensar o recuo na oferta mundial de barris por conta dos conflitos políticos na Líbia. As turbulências no país e o temor de extensão da crise aos vizinhos árabes provocaram forte pressão de alta sobre o preço do barril neste ano.

O mercado questiona, entretanto, se há demanda suficiente para fazer frente à oferta expandida de petróleo.

O Departamento de Comércio dos EUA deu força hoje às expectativas mais pessimistas dos investidores. O órgão reportou que os gastos dos consumidores americanos, os que mais demandam petróleo no mundo, ficaram estáveis em maio. Este é o pior resultado para o indicador desde setembro de 2009.

A crise da dívida soberana grega também continua a atrair as atenções do mercado, que aguardam para esta semana a votação pelo Parlamento do país de um novo pacote de austeridade, no valor de US$ 40 bilhões.

FONTE: http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/06/petroleo-fecha-a-us-9061-em-ny-menor-nivel-em-quatro-meses.html


27.6.11

Gasto de brasileiros no exterior sobe 45% até maio e bate recorde

Em maio, gastos no exterior somam US$ 1,66 bi, valor mais alto para o mês.
Aumento do emprego e da renda, junto com dólar baixo, estimulam viagens.


Os gastos de turistas brasileiros no exterior somaram US$ 8,33 bilhões de janeiro a maio deste ano, informou nesta segunda-feira (27) o Banco Central.

Com isso, avançaram 45% frente ao mesmo período do ano passado (US$ 5,72 bilhões) e bateram novo recorde histórico para este período. A série histórica do BC tem início em 1947.

Somente em maio, as despesas realizadas por brasileiros no exterior somaram US$ 1,66 bilhão, valor que também representa novo recorde histórico para este mês.

A elevação dos gastos de turistas brasileiros no exterior é favorecida pelo crescimento do emprego e da renda no Brasil e, também, pelo dólar desvalorizado - fator que barateia as passagens e hotéis cotados na moeda norte-americana. Em todo ano passado, o valor gasto, de US$ 16,4 bilhões, também foi o maior da história.

A elevação de gastos no exterior tem ocorrido nos últimos meses apesar de o governo ter aumentado a alíquota do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) para gastos com cartões de crédito lá fora de 2,38% para 6,38%. A medida foi anunciada no fim de março, com validade de 28 de abril em diante.

Com a medida, os dados do BC mostram uma desaceleração nos gastos com cartões de crédito no exterior. Em abril deste ano, os gastos com cartões no exterior somaram US$ 1,17 bilhão, ou 61% do valor total de despesas (US$ 1,94 bilhão). Já em maio, com os efeitos do IOF maior, as despesas feitas via cartões somaram US$ 909 milhões - ou 55% do valor total de US$ 1,66 bilhão

"As viagens internacionais continuam em nível elevado. O brasileiro continua viajando, mas agora está pagando as despesas internacionais mais em 'cash', do que em cartão de crédito", declarou Túlio Maciel, chefe do Departamento Econômico do Banco Central.

http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/06/gasto-de-brasileiros-no-exterior-sobe-45-ate-maio-e-bate-recorde.html

FONTE:

16.6.11

Senado dos Estados Unidos vota por encerrar subsídio ao etanol

O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira uma emenda que propõe o fim do crédito fiscal de US$ 0,45 por galão de etanol, assim como a eliminação da tarifa de US$ 0,54 por galão sobre o etanol importado.

A emenda para acabar com os incentivos ao etanol passou por 73 votos a 27, mas será incluída em um projeto de lei que enfrentará dificuldades para ser aprovado no Senado.

A Casa Branca afirmou ser contra a "revogação imediata" do incentivo federal para o etanol.

O fim da tarifa ao etanol é uma antiga reivindicação da indústria brasileira, que vê a medida como uma oportunidade de ampliar suas exportações, embora atualmente as usinas tenham dificuldade de abastecer até mesmo o mercado interno, mais atraente do que as vendas externas.

Na terça-feira, uma proposta legislativa para eliminar os créditos tributários ao etanol nos Estados Unidos, assim como a tarifa, não foi aprovada no Senado norte-americano, o que eliminaria uma ajuda ao setor de US$ 6 bilhões por ano.

Ao mesmo tempo, a Câmara dos EUA votou (283 a 128 votos) nesta quinta-feira para impedir o Departamento de Agricultura de financiar a construção de tanques e misturadores de etanol em postos de combustíveis.

A indústria busca o financiamento para poder vender gasolina com uma maior mistura do biocombustível.

Entenda a disputa Brasil-EUA envolvendo o etanol

A disputa sobre o etanol envolve os dois maiores produtores do produto: os Estados Unidos (líderes) e o Brasil (segundo colocado).


O etanol brasileiro paga uma taxa extra de US$ 0,54 (R$ 0,87) por galão (o equivalente a US$ 0,143 por litro) para entrar no mercado americano, além da tarifa regular de importação de 2,5% sobre valor do produto.

O setor privado no Brasil afirma que essa cobrança é uma forma mascarada de proteger o etanol americano contra a concorrência do brasileiro.

(Reportagem de Tom Doggett)

FONTE:

http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2011/06/16/senado-dos-estados-unidos-vota-por-encerrar-subsidio-ao-etanol.jhtm


15.6.11

Movimento assina acordo e greve continua


A Assembleia Geral dos professores da UESB ocorrida nesta terça, 14, no campus de Itapetinga, aprovou a assinatura do Acordo da Campanha Salarial e o Termo de Compromisso nas condições apresentadas nas últimas reuniões. A greve, entretanto, deve continuar até a próxima sexta, 17, quando acontecerá um novo encontro da categoria ou até que a pauta interna se esgote.
Veja aqui o Acordo da Campanha Salarial e o Termo de Compromisso.
Os professores entenderam que um possível encerramento da greve só deve acontecer quando as questões da pauta geral estiverem encaminhadas. Com isso, o movimento vai pressionar a administração da Universidade no sentido de agendar uma reunião para discutir o estabelecimento de uma Agenda de Compromisso sobre a pauta interna. A categoria vai manter a exigência da divulgação da Ata de Compromisso assinada com o governo, bem como dos relatórios elaborados pela Auditoria Geral do Estado e do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre a UESB. Os professores aprovaram apoio a ocupação da reitoria promovida pelos estudantes desde o meio-dia desta terça e estarão se integrando ao movimento pela permanência estudantil, conclusão das obras, acessibilidade e as demais questões da pauta interna.
Fonte: Site da ADUSB