20.12.10


Pesquisa

Empresas investirão mais em 2011, diz FGV

Estudo mostra que 55% do empresariado aumentará seus aportes de investimento. Resultado é o maior da série histórica.

20/12/10
Fonte: veja.com.br


As previsões de investimento da indústria da transformação para 2011 estão otimistas, na análise da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que divulgou hoje a Sondagem de Investimentos da Indústria da Transformação. Segundo o levantamento, um recorte especial da Sondagem Conjuntural da Indústria da Transformação que consultou 829 empresas entre os meses de outubro e novembro, 55% das empresas programam investir mais em 2011 do que investiram em 2010. Este percentual, para esta resposta, é o mais alto da série histórica da pesquisa iniciada em 2005.

A fundação revelou ainda que a fatia de empresas pesquisadas que estimam diminuição do volume de investimentos, no mesmo período, foi de 15%, o mais baixo para esta resposta desde 2008 (13%). Na avaliação da fundação, o resultado da pesquisa divulgada hoje "pode ser comparado com o otimismo verificado nas previsões feitas em 2007 para o ano de 2008, período que a economia brasileira estava bastante aquecida", segundo comunicado da entidade.
A fundação informou que todas as categorias de uso estão otimistas com relação aos investimentos em 2011. O percentual de empresas que preveem investir mais no ano seguinte supera a verificada nos seis anos anteriores em todos os segmentos - exceto no de bens de capital, em que a proporção de empresas prevendo aumento do investimento em 2011 ante 2010 foi de 51%, a mais elevada nesta categoria de uso desde 2008 (63%).

Finanças

Impostos e educação pesam no bolso no 1º bimestre

Famílias precisam estar atentas à concentração de despesas com tributos, matrícula e material escolar no 1º bimestre

20/12/10
Fonte: veja.com.br

Basta janeiro chegar para que os brasileiros se deparem com uma amarga realidade. Após um final de ano com o orçamento ‘engordado’ por receitas extraordinárias – como o 13º salário, os ‘bônus’ dos que atuam no setor corporativo, etc –, o orçamento familiar tem de invariavelmente lidar com a concentração de despesas típicas do primeiro bimestre. Destacam-se tributos e gastos com educação (veja quadro).

Se os consumidores se descuidam, comprando presentes além da conta, por exemplo; correm o risco de ‘torrar’ boa parte do ganho extra de novembro e dezembro e se verem em dificuldade para pagar as faturas do ano que se inicia. Pior ainda se fazer dívidas com parcelas que vencem já no primeiro mês do ano. Para que ninguém tenha de se privar dos ‘prazeres’ do Natal e do Réveillon sem se arrepender depois, nada melhor que disciplina e planejamento.

gastos do inicio do ano



IPTU – Um dos principais gastos de começo de ano refere-se ao Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano (IPTU). De acordo com o estudo “Evolução das Despesas com Habitação e Transporte Público nas Pesquisas de Orçamentos Familiares: Análise Preliminar, 2002-2009”, divulgado neste mês pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o IPTU figura como a despesa imobiliária que ocupa maior espaço na renda das famílias brasileiras.

O tributo municipal, cobrado pela posse de um imóvel, não é exclusivo dos donos de casas e apartamentos. Aqueles que pagam aluguel também são onerados, pois os proprietários repassam o custo às faturas. Com vencimento em fevereiro, o imposto pode ser quitado à vista ou em até dez vezes.

Uma alerta aos contribuintes é que o IPTU é ajustado em conformidade com os preços dos imóveis, que, sabidamente, estão disparando nas grandes cidades brasileiras, na esteira do próprio desenvolvimento econômico do país e das facilidades no mercado de crédito. Cálculo da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp) para o metro quadrado de área útil das residências novas na região metropolitana de São Paulo aponta elevação de 23,5% neste ano sobre 2009. Na capital paulista, por exemplo, a alíquota do IPTU equivale, para casas e apartamentos, a 1% do seu valor de venda à vista. No caso de terrenos e propriedades construídas para utilização não residencial, a taxa é de 1,5%.

IPVA – Assim como o IPTU, o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) é outra despesa que pesa sobre a contabilidade familiar todo início de ano. Cobrado pelos governos estaduais, suas alíquotas compreendem de 1% a 3% do valor do veículo. Com vencimento em janeiro, o proprietário – de carro, motocicleta, ônibus ou caminhão – deve estar atento às formas disponíveis de quitar o tributo, que podem lhe render diversos benefícios, como, por exemplo, descontos de até 3%. O pagamento pode ser à vista ou a prazo, com parcelamento em, no máximo, em três vezes.

Seguro obrigatório – Atrelada ao IPVA está a cobrança do seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre, o DPVAT. A quitação é obrigatoriamente realizada de forma conjunta com o pagamento do IPVA, ou da 1º parcela deste tributo. Os valores podem variar de 96,93 reais a 274,06 reais, dependendo do porte do veículo.

Educação – Por fim, além dos impostos, muitas famílias têm ainda de guardar recursos para arcar com gastos relativos à educação. Matrículas e aquisição de materiais escolares são despesas que têm prazo para acontecer: fevereiro. A explicação é que o mês coincide com o início das aulas na maioria dos estabelecimentos de ensino.

Não por acaso, ambos são importantes componentes a pesar no orçamento familiar neste período, bem como nos índices de inflação. Em fevereiro de 2010, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), calculado pelo IBGE, apresentou alta de 0,78% sobre o mês anterior. O item 'educação', com elevação de 4,53%, foi o principal responsável por este desempenho (41% do IPCA ).

Os leitores precisam estar atentos, pois ambas as despesas variam significativamente conforme a escola e suas exigências. Para as matrículas, a palavra-chave é a negociação. Já na aquisição de materiais, a melhora estratégia é pesquisar, já que, de acordo como PROCON-SP, os preços dos produtos podem variar mais de 200% de uma estabelecimento comercial ao outro.

A maior parte dos gastos elencados pelo site de VEJA diferem de região para região. Com a finalidade de que os valores exatos sejam consultados, verifique as alíquotas específicas destes impostos nos sites dos governos de seu estado e município, respectivamente.

Carreira

Brasil entra na rota dos advogados estrangeiros

Cresce o interesse de jovens advogados de outros países em trabalhar no mercado brasileiro. A legislação austera, no entanto, não facilita essa viagem

20/12/10
Fonte: veja.com.br

jovens advogados

Escritórios nacionais recebem inúmeros pedidos de emprego de jovens advogados estrangeiros (Creatas Images)

“Recebemos e-mails de alunos de universidades como Columbia, nos EUA, ou Salamanca, na Espanha, mas não podemos aceitar. A legislação não permite trazer estudantes estrangeiros para estagiar aqui”, diz Roberto Quiroga

Houve um tempo em que muitos estudantes de direito do mundo sonhavam trabalhar em reconhecidos escritórios de advocacia dos Estados Unidos, como Skadden e Cleary Gottlieb Steen & Hamilton, responsáveis pelos bilionários contratos em Wall Street. Hoje, apesar de ainda importante, o mercado americano concorre com outros países a exercer atratividade aos futuros advogados. Escritórios da China, Índia, Rússia e Brasil ganharam fama mundial ao estruturarem, nos últimos anos, grandes fusões entre empresas de países emergentes, além de ofertas de ações históricas, como a da Petrobras, que captou 120 bilhões de reais em setembro. Segundo a Thomson Reuters, foram movimentados somente no país mais de 38 bilhões de dólares apenas em operações de fusões e aquisições nos primeiros nove meses de 2010.

Estas cifras têm despertado a atenção de jovens advogados interessados em desbravar mercados emergentes. No Brasil, a atratividade, que antes se restringia ao setor bancário ou de óleo e gás, agora se volta para a área jurídica. Concorrem para isso grandes investimentos que devem chegar ao país nos setores de infraestrutura e construção civil, que, logicamente, exigirão acompanhamento jurídico – principalmente em contratos, financiamento de projetos e fusões e aquisições. “As pessoas inteligentes percebem para onde o dinheiro está indo e tentam chegar lá primeiro. É uma questão de pegar a onda certa”, afirma a chinesa Charmaine Xiaomei Qin, responsável pela área de negócios asiáticos do escritório Souza, Cescon, Barrieu & Flesch, e que está no país desde junho de 2009. “A China se revelou o maior parceiro comercial do Brasil e certamente os projetos para a Copa do Mundo e as Olimpíadas irão estimular os acordos de comércio entre os dois países. E isso faz do Brasil um lugar de boas oportunidades”, diz Charmaine.

No escritório TozziniFreire que viabilizou a instalação da fábrica da Hyundai em Piracicaba (SP), e-mails de estudantes de direito coreanos interessados em conhecer o mercado brasileiro começaram a chegar depois que a operação foi divulgada em uma publicação jurídica internacional. “Eles não querem necessariamente conhecer a legislação brasileira, e sim o ‘modus operandi’ do mercado jurídico do país”, afirma Shin Kim, sócia do escritório e responsável pelos negócios que envolvem a Ásia. Como resultado, uma recém-formada advogada coreana deverá chegar ao Brasil no próximo ano para um período de aprendizado.

Ao contrário dos Estados Unidos, onde estrangeiros podem fazer o ‘bar exam’ – uma espécie de exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para atuar no mercado americano –, o Brasil tem uma legislação mais fechada. A compatibilidade de diplomas ocorre apenas com Portugal, e ainda assim os advogados lusitanos precisam fazer o exame da OAB para conseguirem trabalhar. “Como não podem atuar legalmente no Brasil, acabam participando mais da revisão de contratos”, afirma Moira Huggard-Caine, sócia do TozziniFreire.

A exigência impõe barreiras à chegada de novos talentos e frustra sonhos de estudantes interessados no mercado brasileiro. No escritório Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga – responsável, em 2010, por operações como a capitalização da Petrobras e a compra das Lojas Maia pelo Magazine Luiza –, os sócios constantemente declinam pedidos. “Recebemos e-mails de alunos de universidades como Columbia, nos EUA, ou Salamanca, na Espanha, mas não podemos aceitar. A legislação não permite trazer estudantes estrangeiros para estagiar aqui”, afirma o sócio Roberto Quiroga.

A vantagem do idioma e da compatibilidade de diplomas com Portugal favoreceu o advogado Duarte Schmidt Lino, do escritório português PLMJ. Lino veio ao Brasil por meio de um programa de intercâmbio entre o seu escritório e o TozziniFreire, por um período de cinco meses, para trabalhar na área de óleo e gás. Impressionado com a escala das negociações que ocorrem no país, contrastante com a da Europa, Lino não esconde o desejo de voltar. “Há um dinamismo impressionante acontecendo no país e isso é entusiasmante. Até alguns anos atrás, a idéia de vir trabalhar no Brasil não era tão atraente” afirma o advogado, para quem a burocracia da legislação brasileira não foi motivo de frustração durante seu período no país.

Mercado fechado – Trabalhar no Brasil não é tarefa fácil para advogados estrangeiros. Por questões regulatórias e pelos investimentos que os escritórios nacionais têm de fazer nestes profissionais, acaba compensando, financeiramente, trabalhar com as centenas de jovens advogados que são colocados anualmente no mercado brasileiro – mesmo que eles não tenham a vivência e a cultura de outra nação. “O visto de trabalho também é um problema. Pois, ao trazer um estrangeiro para o Brasil, o escritório deve arcar com toda essa parte burocrática”, afirma o sócio de um escritório brasileiro.

Outro indício da austeridade deste setor no Brasil é a difícil entrada de grandes escritórios de advocacia estrangeiros, que também estão interessados nas milionárias negociações do mercado doméstico. A legislação não permite que tais escritórios se estabeleçam no país, e nem que seus advogados atuem em nosso mercado. Por isso, eles têm buscado, de forma agressiva, constituir sociedades com escritórios nacionais – abocanhando profissionais das principais bancas por salários interessantes. As entradas mais recentes foram a dos escritórios americanos Mayer Brown (em parceria com o Tauil & Chequer), DLA Piper (associado ao Campos Mello) e o Linklaters (em sociedade com o Lafosse Advogados).

A chegada imponente assustou os escritórios brasileiros sobretudo pelo temor de que, para ganhar mercado, os estrangeiros apliquem taxas inferiores àquelas praticadas no mercado nacional. “Eles fizeram isso na Espanha e isso gerou uma redução grande no número de escritórios nacionais”, relembra um advogado associado a um escritório com sede em São Paulo. Em outros casos, como o do escritório americano Milbank, a chegada no mercado não se deu por meio de associação, e sim pela abertura de uma filial no país apenas com advogados brasileiros. Tais bancas poderão ser, inclusive, uma nova opção de entrada para jovens advogados estrangeiros dispostos a migrar para os trópicos.

Consumo

Lula pede cautela aos brasileiros na hora das compras

Presidente alerta para que os brasileiros não passem 2011 pagando dívidas de 2010

Consumidores lotam as lojas da Rua 25 de Março, em São Paulo, para as compras de Natal

Consumidores lotam as lojas da Rua 25 de Março, em São Paulo, para as compras de Natal (Sebastião Moreira/EFE)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu hoje aos brasileiros cautela nas compras de final de ano. No seu programa semanal de rádio 'Café com o Presidente', Lula exaltou os números da Pesquisa Mensal de Emprego, divulgada na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que mostra a menor taxa de desemprego do País nos últimos oito anos, de 5,7%. Para Lula, os dados mostram que o país está em padrão de "pleno emprego".

Apesar de comemorar os dados do IBGE, o presidente pediu que as pessoas comprem, "mas com muita responsabilidade para não se endividar, porque o mês de janeiro é sempre muito pesado, por isso é importante não perder o senso de responsabilidade nas nossas compras". E complementou: "Comprar, fazer a dívida necessária, mas sabendo que a gente precisa ter um 2011 tranquilo, portanto, não vamos passar 2011 apertado, apenas pagando o que a gente gastou em 2010. Vamos gastar o suficiente para não atropelar a esperança e o futuro de todos nós."

No programa 'Café com o Presidente', Lula enviou ainda a seguinte mensagem de Natal: "É importante a gente cuidar muito da família, ou seja, que a gente tenha um Natal em perfeita harmonia com a família, que a gente junte os pais, os filhos, os parentes para que a gente possa fazer uma confraternização muito forte. E a base da sociedade, na minha opinião, é a família. Se a família estiver bem, o resto vai bem."

17.12.10

Conjuntura

Confiança da indústria tem menor nível desde julho de 2009

17/12/10
Fonte: veja.com.br


Em sintonia com o desempenho da produção industrial, que apresentou leve recuo em novembro, as expectativas do empresariado do setor seguem cada vez menos otimistas, de acordo com sondagem divulgada nesta sexta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em uma escala de zero a 100 pontos, em que valores acima de 50 pontos indicam otimismo, a perspectiva de evolução da demanda em dezembro para os próximos seis meses caiu para 55,2 pontos, ante os 57 pontos registrados em novembro. Da mesma forma, os planos para compras de matérias-primas recuaram de 54,4 pontos em novembro para 53,6 pontos em dezembro. Ambos os indicadores, apesar de ainda positivos, caíram ao menor patamar desde julho de 2009.

Já em relação às exportações, o indicador de expectativa apresentou leve melhora de 47,7 pontos em novembro para 48,3 em dezembro. Ainda assim, a estimativa do empresariado é de queda no volume embarcado nos próximos seis meses, uma vez que a variável persiste abaixo da linha divisória de 50 pontos. A Sondagem Industrial foi realizada entre os dias 29 de novembro e 15 de dezembro com 1.626 empresas, sendo 914 pequenas, 481 médias e 231 grandes.

Construção civil - A confiança dos empresários do setor da construção civil cresceu em novembro, pelo décimo mês consecutivo, segundo informou a CNI. O indicador do nível de atividade do setor situou-se em 53 pontos, superando os 50 pontos registrados no mês anterior. A expansão, de acordo com os técnicos da CNI, ocorreu de forma mais intensa entre as grandes empresas, com o indicador batendo na marca dos 56 pontos. As pequenas empresas apresentaram indicador de 50,5 pontos - ou seja, praticamente não houve crescimento.

De olho na Europa, dólar tem terceira alta seguida

Moeda terminou o dia vendida a R$ 1,715, com ganho de 0,76%.
Na semana, cotação da divisa ficou estável.

17/12/10
fonte: g1.com.br

O dólar registrou a terceira alta seguida ante o real nesta sexta-feira (17), afastando-se do nível de R$ 1,70, reação a ajustes de posições no mercado futuro, em meio a temores com uma crise de dívida na Europa. A moeda norte-americana subiu 0,76%, e fechou a R$ 1,715 na venda. Na semana, a cotação ficou estável, enquanto que em dezembro registra apenas oscilação positiva de 0,06%.

"Os estrangeiros têm diminuído a posição vendida (em dólar) nos últimos dias, o que reflete alguma cautela desses investidores em manter uma exposição como essa muito elevada", afirmou Alfreado Barbuti, economista da BGC Liquidez.

De acordo com dados da BM&FBovespa, os investidores não-residentes sustentavam na véspera cerca de US$ 11 bilhões em posições vendidas nos mercados de dólar futuro e cupom cambial (DDI), uma redução de US$ 2 bilhões em quatro dias. Os bancos, por outro lado, mantinham exposição líquida comprada em torno de US$ 8,5 bilhões, também mostrando redução na comparação com o início da semana.

Na prática, posições vendidas expressam apostas na desvalorização do dólar.

"Esses ajustes tanto de estrangeiros quanto de bancos deve servir como mais um elemento de volatilidade, principalmente com a aproximação do final do ano", completou Barbuti.

O mercado seguia atento aos desdobramentos da crise de dívida na Europa. No mais recente revés à zona do euro, a Irlanda teve sua nota de crédito rebaixada em cinco degraus pela Moody's, com a agência de classificação de risco alertando que mais cortes poderão ocorrer caso Dublin não tenha êxito na estabilização de suas finanças.

Europa
Para o operador de uma corretora em São Paulo, que pediu anonimato, o mercado de câmbio doméstico deve continuar atrelado aos indicadores externos, principalmente aos problemas na Europa.

"Além disso, o final de ano está aí e já tem muito investidor saindo de cena. Isso pode sim aumentar a volatilidade, ainda mais que dezembro é naturalmente um período de saídas de recursos, por conta da remessa de lucros", afirmou.

Desemprego recua em novembro e bate novo recorde

17/12/10
Fonte: r7.com.br


Taxa de 5,7% no mês passado foi a menor da série do IBGE, iniciada em 2002

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 5,7% em novembro, cravando novo recorde: é a menor da série iniciada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2002. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (17).

Em outubro a taxa de desemprego no país estava em 6,1% e a de novembro de 2009, em 7,4%. A população desocupada atingiu 1,35 milhão, menor número desde 2002, apresentando queda (-5,9%) em relação a outubro e também frente a novembro do ano passado (de 20,7%, ou 354 mil pessoas desocupadas a menos).

A população ocupada, por sua vez, ficou em 22,4 milhões - estável em relação a outubro, mas 3,7% (ou mais 795 mil postos de trabalho) maior que no ano passado.

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado ficou em 10,4 milhões em novembro de 2010 - estável na análise mensal, mas 8,7% acima do registrado na comparação anual (um acréscimo de 839 mil postos de trabalho com carteira assinada).

O rendimento médio real dos trabalhadores ficou em R$ 1.516,70, 0,8% menor na comparação mensal, mas 5,7% acima do registrado em novembro do ano passado.


Na comparação com novembro de 2009, cinco grupos de atividade tiveram destaque na abertura de vagas: comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis; serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira; educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social; e outros serviços. Já o segmento de serviços domésticos teve diminuição de vagas.


Nesta quinta-feira o Ministério do Trabalho divulgou os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que mostraram que a economia brasileira criou 138.247 empregos com carteira assinada no mês passado.

No acumulado do ano (entre janeiro e novembro), no entanto, foram abertos 2,5 milhões de postos de trabalho formais, número considerado recorde para o período - com esse resultado, o Brasil alcançou já em novembro a meta para 2010 como um todo.

Com o dado de novembro, o Brasil registra a criação de 15.069.090 vagas um mês antes do final do mandato de oito anos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


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Conjuntura

Confiança da indústria tem menor nível desde julho de 2009

17/12/10
Fonte: veja.com.br

Em sintonia com o desempenho da produção industrial, que apresentou leve recuo em novembro, as expectativas do empresariado do setor seguem cada vez menos otimistas, de acordo com sondagem divulgada nesta sexta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em uma escala de zero a 100 pontos, em que valores acima de 50 pontos indicam otimismo, a perspectiva de evolução da demanda em dezembro para os próximos seis meses caiu para 55,2 pontos, ante os 57 pontos registrados em novembro. Da mesma forma, os planos para compras de matérias-primas recuaram de 54,4 pontos em novembro para 53,6 pontos em dezembro. Ambos os indicadores, apesar de ainda positivos, caíram ao menor patamar desde julho de 2009.

Já em relação às exportações, o indicador de expectativa apresentou leve melhora de 47,7 pontos em novembro para 48,3 em dezembro. Ainda assim, a estimativa do empresariado é de queda no volume embarcado nos próximos seis meses, uma vez que a variável persiste abaixo da linha divisória de 50 pontos. A Sondagem Industrial foi realizada entre os dias 29 de novembro e 15 de dezembro com 1.626 empresas, sendo 914 pequenas, 481 médias e 231 grandes.

Construção civil - A confiança dos empresários do setor da construção civil cresceu em novembro, pelo décimo mês consecutivo, segundo informou a CNI. O indicador do nível de atividade do setor situou-se em 53 pontos, superando os 50 pontos registrados no mês anterior. A expansão, de acordo com os técnicos da CNI, ocorreu de forma mais intensa entre as grandes empresas, com o indicador batendo na marca dos 56 pontos. As pequenas empresas apresentaram indicador de 50,5 pontos - ou seja, praticamente não houve crescimento.

Conselheiros discutem questões econômicas na imprensa

17/12/10
Fonte: cofecon.org.br




waldir1O presidente do COFECON, Waldir Pereira Gomes (foto), e o conselheiro federal Newton Ferreira da Silva Marques discutiram questões econômicas na imprensa. O jornal Mogi News de hoje (16) traz a análise de Waldir acerca das vendas de automóveis, enquanto Marques foi publicado no Jornal do Comércio de ontem debatendo a possível fusão entre o SPC e o Serasa.

Vendas de automóveis em alta

Em matéria intitulada "Vendas de carros continuam aquecidas", o jornal Mogi News falou sobre as medidas do Banco Central para conter o crédito. Na última semana o BC aumentou de 11% para 16,5% o requerimento de capital (nos bancos) para operações de crédito a pessoas físicas com prazos superiores a 24 meses - o que interfere nos casos de financiamento de automóveis. Além disso, aumentou o depósito compulsório de 8% para 12%.

Na visão do presidente do COFECON, Waldir Pereira Gomes, não deve haver reflexos nas concessionárias. "Temos empresas com lista de espera para automóveis, ainda mais neste momento de euforia pelo fim do ano com crescimento da renda e do número de empregos", afirmou o economista ao jornal Mogi News.

Fusão de SPC e Serasa

O conselheiro federal Newton Marques falou ao Jornal do Comércio sobre a possibilidade de fusão dos dois maiores bancos de dados de inadimplentes do país, o Serasa e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). "Você teria um único órgão com informações sobre inadimplência. É ruim para quem deve, mas é bom para o credor", afirmou o conselheiro. O jornal completou dizendo: "Segundo ele [Marques], um órgão unificado impede que o inadimplente peça crédito em lugares que não contratem o serviço de um ou outro banco de dados".

Caso a fusão realmente ocorra, o novo banco de dados teria 150 milhões de registros de Cadastro de Pessoa Física (CPF), 400 mil Cadastros Nacionais de Pessoa Jurídica (CNPJ) e quase 2 mil lojistas. De acordo com o jornal, só o patrimônio do SPC vale R$ 2 bilhões.

Estados Unidos

Câmara aprova polêmico pacote tributário de Obama

Democratas queixaram-se da aprovação, que estende benefício a famílias ricas

17/12/10
Fonte: veja.com.br


Após um desgastante embate partidário, o Congresso dos Estados Unidos aprovou, na madrugada desta quinta-feira, subsídios aos desempregados e um plano de 858 bilhões de dólares em cortes tributários para milhões de americanos até 2012. A proposta, que enfrenta resistência da bancada democrata, é uma concessão feita pelo presidente Barack Obama ao Partido Republicano, após a expressiva vitória da legenda nas eleições parlamentares de novembro.

Com 277 votos a favor e 148 contra, a Câmara de Representantes aprovou o controverso plano tributário negociado pela Casa Branca com os republicanos na semana passada - o mesmo que recebeu o aval do Senado na quarta-feira, por 81 votos a 19. A medida, que os democratas tentaram modificar durante três horas em um ácido debate, passará agora para a sanção de Obama. O novo acordo prevê não só a renovação dos benefícios para a classe média – como queria o governo – mas também o estende aos americanos mais ricos. Os democratas mais liberais se opõem à proposta por considerarem que Obama está cedendo à oposição sem conseguir o suficiente em troca.

Os cortes, aprovados durante a gestão de George W. Bush, têm validade prevista para 31 de dezembro, e, caso não houvesse a extensão do benefício, a maioria dos americanos teria de arcar com um aumento no valor dos impostos a partir de janeiro de 2011. O plano de cortes, que se tornou prioridade da Casa Branca para estimular a recuperação econômica, estende até 2012 a redução da carga tributária para todos os níveis salariais e prorroga, a um período de 13 meses, os subsídios para dois milhões de desempregados. Outras medidas também ampliarão, temporariamente, cortes em outros tipos de impostos, incluindo os do seguro social.

Crítica - Os democratas se queixaram de que o plano de cortes se estende também aos ricos. A presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, criticou o fato de que cerca de 6.600 famílias bilionárias se beneficiarão dos cortes de impostos por patrimônio, embora "não criem empregos".

Algumas correntes republicanas, no entanto, acusaram os democratas de criar uma "luta de classes" e de "vilipendiar" os ricos. Segundo uma pesquisa divulgada na quinta-feira pela emissora de televisão NBC e pelo diário The Wall Street Journal, 59% dos americanos apoiam o plano, contra 36% que se opõem. A enquete também mostra que 61% dos ouvidos consideram que a medida é um acordo "justo" entre a Casa Branca e a oposição, enquanto 23% acreditam que o presidente Barack Obama fez muitas concessões. Já 10% acreditam que foram os republicanos os que fizeram concessões em demasia.

Nova cédula de R$ 100 custa 37% a mais, informa BC

17/12/10
Fonte: corecon-ba.org.br


Já a nova cédula de R$ 50 é 32% mais cara do que a antiga, diz instituição.

Custo maior se deve a "insumos mais sofisticados de segurança", diz BC.

BC lança nesta segunda-feira as novas cédulas de R$ 50 e R$100

O Banco Central informou nesta segunda-feira (13) que as novas cédulas de R$ 50 e R$ 100 serão mais caras do que o modelo antigo. De acordo com a instituição, a nova nota de R$ 100, por exemplo, custará 37,1% a mais do que o modelo anterior, enquanto que a cédula de R$ 50 com novo modelo terá um custo 32% maior.

A autoridade monetária informou que o aumento de preço se deve à aquisição de insumos mais sofisticados de segurança. Para a nota de R$ 100, o custo do "milheiro" vai passar a ser de R$ 247,51, contra R$ 180,48 do modelo antigo. No caso da nota de R$ 50, o milheiro vai passar a custar R$ 238,27. O modelo anterior também custava R$ 180,48.

"Espera-se para as notas de R$ 50 e R$ 100 da segunda família duração semelhante a das notas da primeira família, que duram média de 3 anos e 8 meses e 5 anos, respectivamente. As notas de baixa denominação, a serem lançadas posteriormente, sofrerão tratamento para aumento de sua vida útil", informou o Banco Central.

Bovespa cai 0,8% no fechamento e recua para menor nível desde setembro

17/12/10

Fonte: corecon-ba.org.br

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) mais uma vez se descolou de sua principal referência externa, as Bolsas americanas, e encerrou as operações de hoje no campo negativo. Analistas destacaram expectativas com a reunião de autoridades da União Europeia, que pode anunciar medidas para conter a crise da região. Os indicadores divulgados nos EUA apresentaram um quadro misto, com uma certa melhora no mercado de trabalho, mas apontando números frustrantes no setor imobiliário.

O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, retrocedeu 0,83%, aos 67.306 pontos, o nível baixo desde setembro. O giro financeiro foi de R$ 6,8 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York ainda opera, registrando alta de 0,38%.

As ações da Vale puxaram queda de hoje, sendo de longe os papéis mais negociados do mercado (volume de R$ 604,8 milhões), registrando desvalorização de 0,87%.

"A queda de hoje pode ser a antecipação do vencimento de opções na segunda. No mercado futuro, os índices projetados mostram um patamar mais alto, mais próximo, na verdade, dos 70 mil pontos", comenta Waldney Trindade, da mesa de operações da Uniletra Corretora.

Opções são contratos que negociam direitos de compra ou de venda de um ativo, neste caso, ações da Bovespa. As opções sobre os papéis da Vale são, tradicionalmente, as mais movimentadas nos vencimento, e portanto, podem ser os maiores alvos de especulação no mercado.

Queda de preços dos alimentos em 2011 e 2012 é improvável, segundo FAO

Para a organização, o aperto na oferta mundial de vários produtos agrícolas faz com que uma queda de cotações na safra 2011/12 seja altamente improvável

17/12/10
Fonte: economia.estadao.com.br


ROMA - Os mercados mundiais de alimentos enfrentam um longo período de elevação de preços, sem precedentes, e é provável que o índice de preços calculado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) atinja novo recorde ainda em dezembro, afirmou hoje Abdolreza Abbassian, secretário do Grupo Intergovernamental para Alimentos da FAO. Para ele, o aperto na oferta mundial de vários produtos agrícolas faz com que uma queda de cotações na safra 2011/12 seja altamente improvável.

O índice de preços da FAO, que monitora mês a mês as cotações internacionais de uma cesta de alimentos, atingiu em novembro 205 pontos e está a apenas sete pontos da máxima histórica alcançada em junho de 2008, de 212 pontos. A disparada do valor da comida em 2007/08 provocou conflitos generalizados em vários países em desenvolvimento. O rali foi forte, mas rápido, e na safra seguinte os preços já tinham recuado, em parte por causa da crise financeira, aprofundada em setembro de 2008, com a quebra do banco Lehman Brothers.

Abbassian não acredita numa crise similar neste momento, mas vê o início de uma elevação de longo prazo nos custos da produção de alimentos, após um século de deflação. "Temos que ver o que dezembro nos trará. Mas eu ficaria surpreso se não virmos mais elevações (no índice de preços)", afirmou. "Lentamente, estamos aprendendo que a comida não será mais tão barata como tem sido".

A maioria dos mercados agrícolas viu fortes elevações de preços neste ano por causa de quebras de safra ao redor do mundo, provocadas por problemas climáticos. As cotações dos grãos atingiram níveis recordes, enquanto as do açúcar alcançaram seu maior valor desde o início dos anos 1980. Com estoques baixos em muitas commodities, como açúcar, café e milho, os mercados estão ainda sujeitos a choques de oferta e muitos observadores preveem altas ainda maiores em 2011.

Abbassian tem a mesma expectativa. "Ao contrário do episódio anterior de disparada, em 2007/08, quando os preços caíram rapidamente, a probabilidade de as cotações cederem em 2011/12 praticamente não existe", disse. "Quase todas as commodities estão numa situação de oferta e demanda apertada e, então, precisamos ver a produção subir em todas as commodities, o que é improvável."

Enquanto a maioria dos analistas espera um aumento significativo no plantio em 2011/12, Abbassian diz que a elevação da produção mundial não é carta certa. "Até agora, eu diria que parece que teremos um aumento no plantio. Mas se teremos boa produtividade e produção maior é outra história", ponderou. As informações são da Dow Jones.

Energia

Petrobras descobre óleo leve na Bacia do Espírito Santo

empresa informou que necessita de estudos adicionais para avaliar o volume de petróleo encontrado e a produtividade da descoberta

17/12/10
Fonte: abril.com.br

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira uma descoberta de petróleo na Bacia do Espírito Santo. No poço, batizado de Indra, encontrou um reservatório de óleo leve no pós-sal, a 140 quilômetros de Vitória. Segundo a empresa, estimativas preliminares apontam para um petróleo entre 25º a 30º API, com características semelhantes às encontradas no campo de Golfinho, primeira grande descoberta marítima nesta bacia, a 70 quilômetros de distância.

Indra está no bloco BM-ES-32, no qual a Petrobras tem 60% e a Statoil, 40% de participação. Perfurado em lâmina d'água de 2,1 mil metros, trata-se da descoberta em águas mais profundas da Bacia do Espírito Santo. A empresa informou que necessita de estudos adicionais para avaliar o volume de petróleo encontrado e a produtividade da descoberta.


Inflação em SP desacelera para 0,57% na 2ª semana de dezembro

Saúde e educação aceleraram alta dos preços; na 1º prévia do mês, IPC da Fipe subiu 0,67%

17/12/10
Fonte: economia.estadao.com.br

SÃO PAULO - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), registrou alta de 0,57% na segunda quadrissemana de dezembro, depois de ter subido 0,67% no primeiro levantamento do mês. O indicador que mede a inflação da cidade de São Paulo ficou abaixo do piso das estimativas do AE Projeções, que iam de 0,58% a 0,68%, com mediana de 0,63%. O IPC desacelerou também na comparação com a segunda quadrissemana de novembro, quando ficou em 0,87%.

Na comparação entre a primeira e a segunda prévias de dezembro, dois dos sete grupos pesquisados registraram aceleração da alta de preços: Saúde (de 0,18% para 0,19%) e Educação (de 0,06% para 0,08%). O item Habitação apresentou o mesmo porcentual de alta: 0,10%. Nos demais grupos, os preços desaceleraram em relação ao levantamento anterior: Alimentação (de 1,92% para 1,57%), Transportes (de 0,29% para 0,21%), Despesas Pessoais (0,62% para 0,55%) e Vestuário (de 1,29% para 1,21%).

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC:

Habitação: 0,10%

Alimentação: 1,57%

Transportes: 0,21%

Despesas Pessoais: 0,55%

Saúde: 0,19%

Vestuário: 1,21%

Educação: 0,08%

Índice Geral: 0,57%

BRF Foods prevê alta de 10% a 12% no faturamento em 2011

17/12/10

Fonte: yahoo.com.br

SÃO PAULO - A BRF Brasil Foods anunciou hoje suas projeções de vendas para 2011. A companhia estima que seu faturamento líquido deverá crescer entre 10% e 12% no próximo ano.


"A previsão baseia-se na expectativa de que as vendas no mercado interno continuem aquecidas, em razão da estabilização da economia, o avanço de renda e a expansão do consumo", diz a companhia em nota.

A BRF afirma ainda que o cenário externo também é promissor. A empresa acredita que a recuperação da demanda e dos preços nos principais mercados em que atua, registrada nos últimos trimestres de 2010, deverá ter continuidade no próximo ano.

Os investimentos da BRF deverão somar entre R$ 1,6 bilhão e R$ 1,8 bilhão em 2011, dos quais R$ 400 milhões serão direcionados às matrizes de aves e suínos.

Índice de tendência futura da economia dos EUA sobe 1,1% em novembro

17/12/10

Fonte: yahoo.com.br

Nova York, 17 dez (EFE).- O índice de tendência futura da economia dos Estados Unidos subiu 1,1% em novembro e completou seu quinto mês consecutivo de ascensões, informou nesta sexta-feira o The Conference Board, que assegurou que o indicador "é um sinal de que a expansão econômica está se acelerando".


O aumento registrado no mês passado, que situa o índice de tendência em 112,4 pontos, supõe o maior avanço deste indicador desde março e seu quinto aumento consecutivo, o que esteve em sintonia com as expectativas dos analistas.

A alta de 1,1% contrasta com os 0,4% avançados em outubro e os 0,6% de setembro.

O economista da entidade privada de análise, Ataman Ozyildirim, afirmou em comunicado que "o forte aumento do índice é um sinal adiantado de que a expansão econômica está se acelerando e estendendo" nos Estados Unidos.

Ozyildirim acrescentou que "à contínua estabilidade dos indicadores financeiros se somaram os lucros no setor manufatureiro e as expectativas dos consumidores".

O analista da entidade, Ken Goldstein, disse, por sua parte, que a economia americana "está mostrando sinais de vida na reta final de 2010" e destacou que todos os indicadores revelam uma "moderada melhoria".

No entanto, Goldstein advertiu que em médio prazo "a perspectiva poderia ser pega pela fraqueza no mercado de trabalho e imobiliário". EFE

Comprar após o Natal sai mais barato

17/12/10
Fonte: yahoo.com.br

A ceia de Natal e a troca de presentes é cena típica de milhares de famílias ao redor do mundo. Mas, para aqueles que não ligam muito para a tradição uma boa opção é comprar presentes após as festas - a economia, em alguns casos, chega a 90%.

Após o boom de vendas na véspera do Natal, é comum entre os varejistas liquidar o que ainda sobrou nas prateleiras. No caso das roupas e panetones, os preços caem, em média, 50%. Vedetes dos momento, os eletrônicos também sofrem uma boa desvalorização logo após o almoço natalino.

Um exemplo é o site www.saldaonainternet.com.br, que reúne as principais redes varejistas de e-commerce e inicia na madrugada do dia 24 para 25 uma série de grandes promoções. A lista de produtos oferecidos vai desde flores a eletrodomésticos e eletrônicos.

Para a especialista em consumo e professora de administração do Centro Universitário da FEI Suzane Strehlau, há algumas vantagens em postergar a compra dos presentes. "O cliente vai encontrar os shoppings vazios. Além disso, no mês que vem começam as grandes liquidações", analisa. O risco que se corre, nesses casos, é falta de opções nos estoques dos lojistas, de acordo com Suzane.

O consultor de TI Silas Piacenti, 32 anos, vê uma outra vantagem em comprar presentes após o Natal. "Posso escolher algo que a pessoa ainda não ganhou e assim agradar mais e melhor, sem ter que trocar nada depois das festas", afirma. "Além disso, os preços não caem, despencam. E é só chorar um pouquinho que ainda sai mais desconto", ressalta o consultor.

O coordenador de comunicação do Instituto Akatu, Estanislau Maria de Freitas, também vê praticidade nas compras após o Natal, mas pondera: "a vantagem é o preço, porque a rigor você pode comprar qualquer coisa após a data. No entanto, o mais importante é avaliar se a pessoa não está comprando algo apenas por impulso", analisa.

O que comprar depois
Vestuários: O mercado está aquecido e, embora seja um pouco mais difícil encontrar algumas numerações e cores, a oferta ainda é extensa. Nesta época do ano, os produtos da categoria caem, em média, 50%, mas os descontos podem ser ainda maiores se você souber negociar.

Eletrodomésticos e eletrônicos: Para renovar os estoques com produtos novos, lojas de departamento costumam promover grandes queimas de estoque após o Natal. Fique atento e compare preços. No caso de compras virtuais, verifique se o site é seguro.

Panetones e alimentos da época: Apaixonados por panetones devem aproveitar as grandes promoções para saboreá-los por mais tempo. Por se tratar de um produto perecível, fique atento ao arrmazenamento e à data de validade.

Após um ano de uso, preço de carros brasileiros cai 15%; Celta desvaloriza menos

17/12/10
Fonte: yahoo.com.br

SÃO PAULO – O Celta é o modelo que menos perdeu valor após um ano de uso, mostra o índice AutoInforme / Molicar sobre depreciação de veículos.

Segundo o estudo, o modelo da Chevrolet nas versões Life e Spirit de quatro portas perdeu 10,3% do seu valor depois de 12 meses. O índice está abaixo da média, que para um automóvel brasileiro é de 15% de depreciação.

O Palio Economy, da Fiat, aparece nas posições seguintes, com queda de 10,7% para o modelo de quatro portas e de 11,3% para os modelos de duas portas. Em seguida aparece o Mille Economy. O modelo de quatro portas desvalorizou 11% no período e o de duas, 11,3%.

O Celta aparece novamente na lista. Dessa vez, com os modelos Spirit e Life de duas portas. Para eles, a desvalorização é de 11,4%. Confira na tabela abaixo os dez modelos que menos desvalorizaram após um ano de uso.

Modelos que menos desvalorizaram
Marca / tipoVersão Depreciação
Chevrolet Celta (II Ger. Flexpower) Life 1.0 VHCE 8v A/G 4p -10,3%
Chevrolet Celta (II Ger. Flexpower) Spirit 1.0 VHCE 8v A/G 4p -10,3%
Fiat Palio Economy (Flex) Fire 1.0 8v A/G 4p -10,7%
Fiat Palio Economy (Flex) Fire 1.0 8v A/G 2p -10,9%
Fiat Mille Economy (Flex) Fire 1.0 8v A/G 4p -11%
Fiat Mille Economy (Flex) Fire 1.0 8v A/G 2p -11,3%
Chevrolet Celta (II Ger. Flexpower) Life 1.0 VHCE 8v A/G 2p -11,4%
Chevrolet Celta (II Ger. Flexpower) Spirit 1.0 VHCE 8v A/G 2p -11,4%
Fiat Palio (Flex - Nova Série) ELX 1.4 8v A/G 4p -12%
Fiat Mille Economy (Flex) WAY 1.0 8v A/G 4p -12%

Desvalorização
Na lista dos veículos que mais desvalorizaram está o Passat Variant, da Volkswagen, cujo preço caiu 25,1% após um ano de uso. O Tiguan, também da Volks, desvalorizou 25% após 12 meses. E o Omega Sedan, da Chevrolet, 24,5%, como mostra tabela abaixo.

Modelos que mais desvalorizaram
Marca / tipoVersão Depreciação
Volkswagen Passat Variant Turbo 2.0 FSI (Compf. Tiptr.) Gas. 4 p -25,1%
Volkswagen Tiguan 4Motion 2.0 TSI (Tiptr) Gas. 4p. -25%
Chevrolet Omega Sedan CD 3.6 SFI V-6 (Aut.) Gas. 4p. -24,5%
Volkswagen Passat Turbo 2.0 FSI (Compf. Tiptr.) Gas. 4 p -24,4%
Kia Carnival EX AT-3.8 V-6 24v Gas. 4p. -24,1%
Volkswagen Touareg 4X4 3.6 V-6 24v (Tiptr) Gas. 4p. -23,1%
Kia Magentis Sedan EX-AT 2.0 16v Gas. 4p. -23%
Hyundai VeraCruz 4X4-CVT 3.8 V-6 Gas. 4p. -22,9%
Renault Megane Scenic (Hi-Flex) Sportway 1.6 16v A/G 4p. -22,9%
Volkswagen Passat Variant 4Motion 3.2 V-6 FSI 24v (Tiptr) Gas. 4p. -22,8%

Depreciação por segmento
Considerando o segmento, o índice mostra que aqueles que menos se desvalorizaram foram as picapes pequenas, cujo preço caiu 13,1% após um ano de uso. Já o hatch pequeno desvalorizou 13,7%. E o sedã pequeno registrou queda de 14,1%. O jipe apresentou recuo de 14,8% nos preços.

Os segmentos cuja desvalorização ficou acima da média foram: perua (-15,2%), hatch médio (-15,6%), picape média (-15,7%), comerciais (-15,8%), minivan (-16%), sedã médio (-16,9%), utilitário esportivo (-17,9%), sedã grande (-20,9%), perua grande (-21,2%).

RJ é o principal responsável por desemprego recorde

Segundo IBGE, taxa de desocupação na região metropolitana do Rio recuou para 4,9% em novembro, também a menor nível em oito anos

17/12/10
Fonte: economia.estadao.com.br

RIO - A boa fase do mercado de trabalho no Rio de Janeiro foi a principal responsável pela taxa de desemprego brasileira ter atingido em novembro o menor nível da série histórica, informou nesta sexta-feira, 17, o gerente da Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo. A taxa de desocupação na região metropolitana passou de 5,7% para 4,9%. O porcentual também é o mais baixo da série e foi influenciado pelo aumento na geração de postos de trabalho no comércio.

Os dados apresentados pelo IBGE mostram que fora Recife, todos as outras cinco regiões metropolitanas pesquisas operam atualmente em seu menor patamar histórico. "Nunca o mercado de trabalho esteve tão bom quanto neste ano, não só pelo indicador de desocupação, mas também pela qualidade do emprego gerado", afirmou. Azevedo lembrou que o País registrou um crescimento de 8,7% no número de postos de trabalho com carteira assinada em novembro se comparado ao mesmo período do ano passado. Ao todo, foram criados 839 mil postos com carteira assinada.

Segundo o economista do IBGE, a pesquisa de novembro comprova a recuperação do mercado de trabalho brasileiro. O indicador vem trajetória de queda desde 2003, início do governo Lula. Naquele ano, a taxa média de desemprego acumulada entre janeiro a novembro era de 12,5%. Hoje, essa taxa está em 6,9%, a menor da série histórica iniciada em março de 2002.

"A prévia de fechamento do ano, no que diz respeito à taxa de desocupação, mostra que a média dos 11 meses foi a menor desde o início da série da pesquisa. A taxa está em outro patamar, tendo apresentado a maior variação de um ano para outro", disse. E completou: "Estamos diante da menor taxa de desocupação da pesquisa. Diante do menor volume de pessoas desocupadas e do maior nível de ocupação da série. Além do emprego ser de maior qualidade e de uma menor informalidade", completou.

16.12.10

No próximo domingo (16/12), a SEI lança a quarta edição do Caderno Especial – Bahia em Número, publicado todos os anos no Jornal A Tarde. Este ano, o Bahia em Números vem com entrevista do governador , Jaques Wagner, além de pontos de vistas de especialistas respaldados. A publicação vai trazer matérias que abordam o comportamento socioeconômico da Bahia em 2010, interiorização do ensino na Bahia, empreendedorismo individual, Observatório da Equidade, entre outros assuntos que ajudam a compreender a realidade do estado. Não perca este número.

15.12.10

Comércio baiano cresceu 7,7% em outubro

15/12/10

Fonte: sei.ba.gov.br

Em outubro, as vendas do comércio varejista da Bahia expandiram 7,7% em relação a igual mês de 2009, segundo informações da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada em âmbito nacional pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado, em parceria, pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento. Na comparação com setembro, mês imediatamente anterior ao pesquisado, a variação foi de 1,7%.

Os bons resultados do comércio baiano este ano, até o mês de agosto, fizeram o setor acumular no período janeiro-outubro de 2010, em comparação com o mesmo período de 2009, crescimento de 10,1%. Essa taxa foi muito superior à registrada no mesmo período do ano passado quando as vendas situaram-se em 6,0%. Por sua vez, no acumulado dos últimos 12 meses (outubro de 2009 a setembro de 2010) o aumento das vendas foi de 10,2%, contra os 5,9% observados em igual período de 2009.

No mês em analise, os dados do comércio varejista do estado da Bahia, comparados com os de igual mês de 2009, quase todos os ramos apresentaram resultados positivos no volume de vendas.

O segmento de Móveis e eletrodomésticos apresentou a variação mais expressiva de desempenho das vendas (19,1%), enquanto que na variação acumulada no ano atingiu 19,8%. “As razões para tal resultado podem ser creditadas às condições mais favoráveis de emprego e de renda, ao aumento do crédito para financiamento e à ampliação dos prazos para pagamento, que foram de fundamental importância para motivar os consumidores”, explica Lucas Marinho, técnico da SEI. “Tendo em vista que cerca de 80% das transações comerciais do ramo estão atreladas diretamente aos financiamentos e, como a população de baixa renda ao assumir um crediário leva em consideração a prestação, cujo valor deve ser compatível com seu orçamento, os prazos mais longos possibilitam a esses consumidores adquirir tais bens”, diz.

Em seguida destacou-se o ramo de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos com acréscimo nas vendas de 12,1%, acumulando 12,2% no ano. Com incremento de 8,9% em outubro de 2010, o grupo de Outros artigos de uso pessoal e doméstico apresentou o terceiro melhor resultado no mês, em razão da data comemorativa do Dia das Crianças e da grande variedade de artigos comercializados pelas lojas que o integram, destacando-se as de material ótico e fotográfico, jóias, artigos esportivos, brinquedos, etc. Nos dez meses, a expansão foi de 7,1%.

Em outubro de 2010, o segmento de Livros, jornais, revistas e papelaria apresentou crescimento no volume de vendas (8,5%), acumulando 5,2% nos dez meses do ano. Salienta-se que o segmento em análise atingiu 5,2% na variação acumulada no ano. Já o ramo de Combustíveis e lubrificantes apresentou em outubro um crescimento de 7,4%, no acumulado do ano a variação atingiu 6,3%.

A atividade mais representativa do comércio varejista, Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou crescimento de 3,1% em outubro. De janeiro a outubro de 2010, o aumento nas vendas atingiu 7,6%. Desde 2009 que este ramo vem se destacando como o principal responsável pela expansão do comércio baiano, em face do peso significativo que ocupa na estrutura do varejo. Quando desagregado o subgrupo de Hipermercados e supermercados, sua expansão é de 4,3% no mês e de 7,6% no ano.
O segmento de Tecidos, vestuário e calçados apresentou, em outubro, aumento de apenas 1,0%, enquanto que no acumulado do ano a variação foi de 9,2%.

O único ramo que apresentou variação negativa foi o de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (11,3%). No ano, o ramo acumula incremento de 16,3%.

Entre os segmentos que não compõem o volume de vendas do varejo, mas são pesquisados, o segmento de Veículos, motos, partes e peças registrou variação positiva de 20,6% em outubro de 2010, acumulando no ano de 2010 um crescimento de 11,5%. A atividade Material de Construção atingiu um crescimento nas vendas de 6,6% em outubro, salientando que desde outubro de 2009 vem apresentando resultados positivos. As elevadas taxas de crescimento observadas de janeiro a outubro de 2010 foram determinantes para atingir expansão de 16,4%.

8.12.10

COFECON presente na posse da nova presidência do TCU PDF Imprimir
08/12/10
Fonte: cofecon.org.br


sallorenzotcuOs ministros Benjamin Zymler e Augusto Nardes foram empossados hoje (08) nos cargos de presidente e vice-presidente, respectivamente, do Tribunal de Contas da União (TCU). O mandato é de um ano. Entre as autoridades presentes à cerimônia estavam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente eleita Dilma Rousseff e seu vice Michel Temer, o governador do Distrito Federal, Rogério Rosso, e o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, além de deputados e senadores. O COFECON foi representado por seu vice-presidente Mário Sérgio Fernandez Sallorenzo.

"As expectativas são de manutenção dos controles com a maior eficiência e que o TCU continue a atuar em benefício do interesse público", expressou Salorenzo.

O presidente

O novo presidente do TCU, Benjamin Zymler (à direita na foto abaixo), é carioca, formado em engenharia elétrica pelo Instituto Militar de Engenharia (IME). Entrou no TCU por concurso público como analista de finanças e controle externo. Mais tarde graduou-se em direito pela niversidade de Brasília, pela qual também é mestre em Direito e Estado. Prestou novo concurso, desta vez para Auditor, sendo empossado em 1998. Tornou-se ministro do TCU em 2001. Em seu discurso de posse, destacou que pela primeira vez em 120 anos um técnico é eleito para a presidência do órgão.

O vice-presidente

nardes-zymlerO gaúcho João Augusto Ribeiro Nardes (esquerda) graduou-se em Administração de Empresas pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (antiga Fundames), em Santo Ângelo. É pós-graduado em Política do Desenvolvimento e mestre em Estudos de Desenvolvimento pelo Institut Université d'Études, em Genebra, Suíça. Em Santo Ângelo foi vereador entre 1973 e 1977. Foi deputado estadual por dois mandatos, eleito em 1986 e 1990. Em seguida, foi eleito três vezes deputado federal (1994, 1998 e 2002). Renunciou em setembro de 2005 para assumir o cargo de ministro do TCU.

Na semana passada, entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro, cerca de 16 instituições nacionais

de pesquisa, estatística e planejamento estiveram reunidas em Vitória (ES) para o 15º encontro da As-

sociação Nacional das Instituições de Planejamento, Pesquisa e Estatística (Anipes). Além dosdebates sobre as estratégias de fortalecimento dos institutos, houve sessões temáticas com apresentação de trabalhos e experiências de diversos institutos. A SEI esteve representada pelo diretor-geral, Geraldo Reis, e pelo técnico Edmundo Figueirôa.

Para o coordenador do evento, o economista Paulo Januzzi (Ence/IBGE), “este 15º encontro aprofundou a aposta feita há dois anos de estimular as instituições filiadas a compartilhar suas experiências por meio da apresentação de trabalhos, já realizados ou em andamento, e, também, de desenvolver novos projetos, em rede, como parte de uma estratégia de fortalecimento”, destacou. “Outro aspecto importante foi o fato de estarmos direcionando parte das discussões para os trabalhos do IBGE e do IPEA, dois institutos de atuação chave nesta área”.

No encerramento do encontro, o painel “A Anipes e os Institutos de Pesquisas nos próximos quatro anos: resultados e desdobramentos do Planejamento Estratégico” contou com a palestras de Nelson Senra (Ence/IBGE), Edmundo Figueirôa (SEI), José Ribeiro (OIT) e Paulo Januzzi (Ence/IBGE). As discussões abordaram desde a missão e as funções das instituições até os desafios atuais.

Edmundo Figueirôa, em sua palestra sobre “As instituições públicas estaduais brasileiras voltadas para a produção e disseminação de estatísticas, estudos, pesquisas e planejamento, e os desafios da contemporaneidade”, ressaltou a grande importância dos trabalhos em rede. “Tal arquitetura de trabalho cria sinergias entre profissionais e institutos, eleva a qualidade dos trabalhos, utiliza metodologias homogêneas que permitem leituras comparáveis, ao tempo em que reforça e dá maior estabilidade às equipes”. O técnico da SEI aproveitou a oportunidade para reforçar a proposta de estudo sobre “Os grandes projetos e a pobreza no Nordeste do Brasil”, baseada na experiência da SEI e primeira opção aceita para trabalho em rede na Anipes.

Em outubro, a produção industrial da Bahia avançou 5,4% em relação ao mês de setembro, maior expansão encontrada no período entre os 14 locais observados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM/IBGE) e acima do crescimento do país (0,4%). O estado acumulou expansão de 10,2% no ano, de janeiro a outubro. Em relação a outubro de 2009, o crescimento da indústria baiana foi de 5,3%. Já nos últimos 12 meses, o incremento é de 10,7%, segundo informações da PIM analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento.

O acréscimo de 5,4% na produção industrial no mês de outubro, comparado a setembro, foi influenciado, sobretudo, pelos crescimentos nos setores de metalurgia básica (11,7%), produtos químicos (6,0%), refino de petróleo e álcool (4,4%) e automotivo, este último com taxa de 93,8%, resultado do efeito base, pois no mês anterior houve queda devido a parada por greve dos operários na indústria do ramo. Por outro lado, influenciaram negativamente o resultado, os ramos de borracha e plástico (-1,4%) e de Celulose, papel e produtos de papel (-0,6%).

Frente a outubro de 2009, o incremento de 5,3% colocou a Bahia na 5ª posição entre os 14 locais investigados, atrás de Goiás (20,0%), Espírito Santo (11,3%), Minas Gerais (7,0%) e região Nordeste (6,2%). Houve colaboração positiva de todos os setores, com exceção de celulose, papel e produtos de papel, que registrou taxa negativa de 6,7%. “A redução na produção de celulose e papel deve-se à parada programada para manutenção, neste período, em uma unidade da indústria do setor instalada em Mucuri”, explica Carla Janira do Nascimento, técnica da SEI. Os demais segmentos registraram variações positivas, sendo que a maior contribuição veio de refino de petróleo e produção de álcool (10,9%), seguida de alimentos e bebidas (12,0%) e produtos químicos (2,8%).

No acumulado do ano, período de janeiro a outubro, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana acumulou acréscimo de 10,2%. Refino de petróleo e produção de álcool (28,4%), alimentos e bebidas (8,0%), metalurgia básica (12,5%), e produtos químicos (3,1%) foram os segmentos que mais contribuíram para o resultado positivo no período.

7.12.10

Regulação

O castigo dos grandes

CVM e Ministério Público apertam o cerco a executivos e investidores que realizam irregularidades – mas impunidade ainda reina

07/12/10
Fonte: veja.com.br

corporativo

São raros os casos de executivos que cometem irregularidades que vão para a cadeia (Comstock)

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou no último mês uma multa milionária aplicada a três investidores da Distribuidora Ipiranga. Eles foram condenados a pagar um total de 2,015 milhões de reais por terem utilizado informações privilegiadas para comprar e vender ações da companhia antes de sua aquisição pela Petrobras. Em setembro, outro acusado do mesmo caso conseguiu se livrar da multa. Pedro Caldas Pereira, o ex-gerente executivo da BR Distribuidora, firmou um acordo com a CVM e o Ministério Público Federal, encerrando a investigação. Na ocasião, ele havia obtido lucro de 120 mil reais com operações na Bolsa de Valores. Com o acordo, teve de pagar três vezes este montante. Outra multa noticiada em 1º de dezembro, em valor bem inferior, foi aplicada a dois auditores da KPMG, Charles Krieck e José Luiz Ribeiro de Carvalho, que deverão pagar, cada um, 100 mil reais à autarquia. Ambos foram acusados de omissão de ressalvas no demonstrativo financeiro da Perdigão quando houve a compra da empresa Eleva, em 2008.

O dois casos são distintos, porém emblemáticos. Denotam que o cerco parece estar se fechando aos investidores que cometem ‘derrapadas’ no mercado. Com novos escândalos pipocando no mundo empresarial, como o do banco Panamericano, a CVM (ao que parece) terá muito trabalho pela frente. “É esperado que, com o desenvolvimento do mercado de capitais, o número de casos de conduta indevida aumente. Por isso criamos uma série de medidas para priorizar a atuação sancionadora da autarquia”, afirma Alexandre Pinheiro dos Santos, procurador-chefe da CVM. Entre elas está a criação da Superintendência de Processos Sancionadores e da Procuradoria Federal Especializada, que surgiram após seguidos problemas em operações com derivativos no final de 2008. A Comissão também tem tentado diminuir o tempo entre a detecção de irregularidades e a conclusão do julgamento e aplicação da multa – de quatro anos, em 2008, para um prazo mínimo de dez meses atualmente. “Apesar de termos reduzido o tempo, não miramos o prazo como fim. O importante é fazer as coisas que são necessárias”, afirma Santos.

Número de punições aumenta – As punições por irregularidades no mercado, além de envolverem multas pesadas, também podem extinguir a carreira de executivos, de acordo com a instrução da CVM nº 358/02. A grande maioria dos casos de aplicabilidade desta pena tem se verificado entre investidores e gestores de fundos. Muito mais raro é ver este tipo de punição contra diretores de uma companhia. O episódio mais famoso ocorreu em 2004, quando dois ex-diretores do Banco Nacional, Marcos Catão de Magalhães Pinto e Arnoldo Souza de Oliveira, pegaram pena máxima de 20 anos de inabilitação para o exercício do cargo de administrador ou para atuar como conselheiro fiscal de companhias abertas.

Nos escândalos da Sadia e da Aracruz – que, dois anos atrás, sofreram perdas financeiras irreparáveis em operações com derivativos –, os diretores envolvidos ainda estão sendo investigados. No último mês, tentaram selar um termo de compromisso com a CVM – isto é, um acordo que eliminaria a acusação por meio do pagamento de um valor milionário. O pedido foi negado.

Estes casos também foram os primeiros no país em que as próprias empresas entraram com ações contra seus administradores. “A consciência em relação à governança está mudando e as pessoas e empresas estão começando a reconhecer seu direito de reclamar”, afirma Richard Blanchet, vice-coordenador da comissão jurídica do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Isso significa que os investidores que se sentirem lesados pela conduta de gestores de uma companhia aberta podem entrar com ações específicas contra estes profissionais. Caso haja suspeita de crime, pode-se ainda recorrer a ações cíveis. “Nos Estados Unidos é recorrente que investidores entrem com ações contra todo o conselho de administração de uma empresa, ou seu presidente”, afirma Blanchet.

A CVM também tem sido mais austera nos casos de ‘insider trading’, o uso de informação privilegiada em operações no mercado. No caso da Ipiranga, um dos acusados, o investidor Franklin Lehner, foi multado em 1,3 milhão de reais e entrará com recurso na Justiça para recorrer da penalidade. “Há de se ter cuidado com as condenações impostas a ‘insider trading’, já que a maioria delas é fundada em presunção, e não em prova. Provas desse fato são de difícil materialização”, afirma o advogado Fernando Orotavo Neto, especialista em mercado de capitais.

Impunidade no Brasil e no mundo – Apesar de a legislação brasileira prever punições e parecer efetiva, ainda perdura entre a população um profundo sentimento de impunidade em relação a crimes financeiros. À CVM não cabe o papel de abrir processos criminais. Tal tarefa é atribuída à Polícia Federal e ao Ministério Público, que muitas vezes trabalham em conjunto com a autarquia nas investigações. Além disso, a CVM não tem o poder de regular ou investigar empresas fechadas, apenas companhias abertas ou sociedades anônimas.

O banqueiro Edemar Cid Ferreira – acusado de quebrar o Banco Santos, com um rombo de 2,9 bilhões de dólares – foi condenado em 2006 a 21 anos de reclusão por crime de formação de quadrilha e gestão fraudulenta. Ferreira chegou a ficar 89 dias preso, mas foi solto graças a um ‘habeas corpus’ emitido pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. Seus bens estão todos congelados e foram incluídos na massa falida da instituição. Já os executivos da construtora Camargo Correa, presos em 2009 na operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, acusados de câmbio ilegal, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, ficaram apenas quatro dias presos. Em setembro deste ano, quatro executivos do banco Banrisul foram parar na cadeia sob a acusação de operar um esquema de desvio de verbas. A prisão durou três dias. “A legislação é forte e dura. O que tem que mudar é a aplicabilidade da lei”, pondera Blanchet, do IBGC.

Nos Estados Unidos, apesar de haver algum histórico de punição, sobretudo após o escândalo da empresa de energia Enron e a prisão de seus executivos, a prática não é muito usual. A crise econômica deflagrou uma série de acusações contra banqueiros e executivos – sendo a prisão do gestor Bernard Madoff a única que, de fato, foi concretizada em Wall Street. Acusado de gerenciar um esquema de pirâmide de mais de 50 bilhões de dólares, Madoff confessou o crime e foi condenado a 150 anos de prisão.

Na Europa, em março deste ano, três altos executivos da multinacional francesa de infraestrutura Alstom foram presos no Reino Unido. A acusação era de fraude. Um mês depois, estavam soltos. Na França, a propósito, os casos de prisão são escassos. O mais recente foi a condenação do ‘trader’ Jerôme Kerviel, que executou operações ilegais no mercado financeiro e criou um rombo de 5 bilhões de euros no banco Société Générale. Em outubro deste ano, a Justiça do país atribuiu-lhe a pena de três anos de prisão. O recente escândalo envolvendo a gigante L’Oreal ainda não gerou nenhum tipo de acusação formal da parte do órgão regulador francês, a Autorité Monetaire Française (AMF).

Preços de remédios têm diferença de até 1.181,52% e genéricos são 52,41% mais baratos

17/12/10
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

São Paulo – Pesquisa feita pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo ((Procon-SP) encontrou diferenças de preço de até 1.181,52% entre os medicamentos genéricos e de até 122,23% entre os remédios com marcas comerciais. O levantamento foi feito de 3 a 5 de novembro em 15 drogarias de cinco regiões do município de São Paulo. O Procon-SP constatou também que, em média, os medicamentos genéricos são 52,41% mais baratos que os com marcas comerciais.

Entre os medicamentos genéricos, a maior diferença constatada foi no preço do diclofenaco sódico, com 20 comprimidos de 50 miligramas (mg). O maior preço encontrado foi R$ 11,79 (em um estabelecimento da zona oeste), enquanto o menor preço foi de R$ 0,92 (em um estabelecimento da zona Sul). A diferença em valor absoluto é de R$ 10,87, ou 1.181,52%.

Entre os medicamentos com marcas comerciais, a maior diferença encontrada foi no preço do remédio Amoxil (amoxicilina), do fabricante Glaxosmithkline, 21 cápsulas de 500 mg. O maior preço encontrado foi de R$ 49,18 (em um estabelecimento da zona oeste) e o menor, R$ 22,13 (em uma drogaria da região oeste). A diferença é de R$ 27,05 em valor absoluto, ou 122,23%.

Um estabelecimento da região sul foi o que apresentou a maior quantidade de produtos com menor preço (43 produtos dos 52 encontrados), do total de itens comparados.

O órgão recomenda aos consumidores que, antes comprar medicamentos, façam uma criteriosa pesquisa de preço e consultem a Lista de Preços Máximos (PMC) dos remédios, disponível no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) - www.anvisa.gov.br - e nas listas de preços que devem estar disponíveis ao consumidor nas farmácias e drogarias.

Consumo

Demanda forte e possível queda do real colocam em risco preço dos alimentos

Preocupação já tem levado o governo a estudar manobras para garantir a meta

07/12/10
Fonte: veja.abril.com.br


O aumento da inflação dos alimentos tem gerado tanto desconforto para o governo, produtores, distribuidores e consumidores, que o ministro Guido Mantega chegou a afirmar que poderá criar um novo índice de inflação sem o item Alimentos e Bebidas. Na prévia do indicador de novembro, o item subiu 2,1% – mais que o dobro do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA - 15), que registrou alta de 0,86% no período. Independentemente da manobra que aconteça, as perspectivas para o aumento do preço de alimentos para 2011 são pessimistas. Isso acontece, segundo Robson Gonçalves, professor de Macroeconomia da FGV, por três motivos: o crescente aumento da demanda no Brasil, a possível desvalorização do real e o aumento da demanda internacional.

O consumo dos brasileiros tem sido puxado pela grande oferta de crédito. Preocupado com esta pressão, o governo anunciou, na semana passada, uma série de medidas para conter a oferta de recursos. O problema é que, para o consumo de alimentos, estas são medidas de baixo impacto. Grande parte da demanda pelos produtos é paga à vista. Além disso, a economia brasileira tem reduzido seus índices de desemprego, o que significa que a renda do trabalhador segue em alta. O resultado é que o consumo interno deve continuar subindo.

Já a possível desvalorização do real deve ter forte impacto sobre o preço dos alimentos. Se ela acontecer, como anseiam os exportadores e o governo, a comida consumida pelos brasileiros deverá ficar ainda mais cara – sobretudo devido aos itens provenientes do trigo, como o pão francês e as massas, pois grande parte do produto utilizado no mercado brasileiro é importado. “Em 2011, vamos pagar um preço muito caro pela valorização excessiva do real ocorrida este ano”, afirma Gonçalves.

No caso da demanda internacional, o risco vem pelo aumento de preço das commodities agrícolas. Como o preço destes produtos é definido no mercado internacional, o Brasil acaba incorporando a alta dos preços em seus produtos, mesmo que eles sejam produzidos internamente. Este também é um fator com forte componente especulativo que acarreta em aumento de preços. Isso porque alguns investidores usam o mercado de commodities como investimento, principalmente quando os juros estão em queda. Recentemente, entre 2007 e 2008, a economia mundial já passou por esta situação. Caso tal movimento se repita, mesmo que em menor proporção, puxado pela leve recuperação das economias dos Estados Unidos e Europa, haverá um outro fator – além do câmbio e da demanda brasileira – a fazer com que a cesta do brasileiro se encareça ainda mais.

“Não há como negar que o mundo está em recuperação. E a demanda pode ser comparada, moderadamente, com a que tivemos entre 2007 e 2008”, afirma Fábio Romão, economista da LCA Consultores. Tendo em vista um cenário tão pouco animador, resta esperar para saber se, de fato, o real irá ceder e ocasionar essa alta inflacionária. Enquanto isso, os planos já anunciados do ministro Mantega de, no futuro, reduzir ainda mais a meta de inflação – que hoje é de 4,5% - parecem estar mais distantes.

Governo

Previdência gastará mais R$ 1,5 bi após decisão do STF

Cerca de 150 mil beneficiários do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) que se aposentaram antes de 1998 receberão valores retroativos

07/12/10
Fonte: veja.abril.com.br

Governo ainda tem de definir se pagamento a aposentados será à vista ou parcelado

Governo ainda tem de definir se pagamento a aposentados será à vista ou parcelado (Folha Imagem)

Para atender uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), o governo vai pagar 1,5 bilhão de reais a 150 mil beneficiários do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) que se aposentaram antes de 1998 e que deveriam ter o benefício calculado com base no novo teto, de 1,2 mil reais, estabelecidos naquele ano. Segundo o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, esses números são preliminares. Ele aguarda a publicação do acórdão para conhecer os detalhes da decisão e, a partir daí, efetuar os pagamentos.

Na semana passada, Gabas se reuniu com o colega da Fazenda, Guido Mantega, e com o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, para discutir o assunto. O ministro não informou se o pagamento será à vista ou parcelado ou se ocorrerá neste ou no próximo ano. "Estamos aguardando a publicação do acórdão. É preciso avaliar os detalhes da decisão para depois pagar", afirmou.

Em setembro, o STF julgou um processo que envolvia um beneficiário que teve a aposentadoria calculada com base no teto da época: 1.081,50 reais. Uma emenda constitucional, aprovada em 1998, no entanto, aumentou esse teto para 1,2 mil reais. A Justiça Federal de Sergipe garantiu ao beneficiário o recálculo de seu salário-benefício com base no novo teto.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) recorreu, sem sucesso, da decisão com o objetivo de manter para os beneficiários que se aposentaram antes de 1998 o teto de 1.081,50 reais. E o STF ainda foi além. Reconheceu que o caso tem repercussão geral. Por isso, a medida, decidida por 8 votos a 1, será aplicada pelas instâncias inferiores, em casos idênticos.