29.4.11

Bolsas dos EUA sobem e fecham o mês em alta

Dow Jones subiu 0,37%, a 12.810 pontos; S&P 500 avançou 0,23%.

Papéis da Caterpillar impulsionaram mercado acionário.


O mercado de ações norte-americano avançou nesta sexta-feira (29), apoiado na força dos papéis da Caterpillar e de outras empresas do setor industrial, levando o Dow Jones e o Nasdaq à sua melhor performance mensal desde dezembro.

O Dow Jones avançou de 0,37%, para 12.810 pontos. O Standard & Poor's 500 subiu 0,23%, para 1.363 pontos. O Nasdaq registrou variação de 0,04%, para 2.873 pontos.

Na semana, o Dow acumulou alta de 2,4%, o S&P teve acréscimo de 2% e o Nasdaq avançou 1,9%. No mês, o Dow avançou 4%, enquanto o S&P 500 teve acréscimo de 2,8% e o Nasdaq, de 3,3%.

A fabricante de equipamentos pesados Caterpillar liderou os ganhos nesta sexta após reportar um salto de cinco vezes no lucro e elevar sua perspectiva de desempenho para o restante do ano.

"Agora que os resultados estão saindo a comunidade de investidores está dizendo que quando alguns desses fatores negativos como a dívida soberana e as tensões no Oriente Médio saírem do cenário o mercado vai acelerar os ganhos", disse o diretor administrativo da Seaport Securities, Jason Weisberg.

"Você vê toda essa mistura de dados, e o mercado os recebendo simultaneamente --eles não foram eventos individuais, foram concomitantes. E mesmo assim o mercado não caiu abaixo do patamar de 12 mil pontos", afirmou Weisberg.

Temores de que o mercado possa se retrair após a temporada de resultados corporativos foram, de alguma forma, compensados por projeções otimistas de empresas e expectativas de continuidade da política monetária de afrouxamento do Federal Reserve, que motivaram ralis de bens especulativos.

Os ganhos de abril foram limitados pelas perdas da Microsoft , cujas ações são as mais negociadas da Nasdaq, e da fabricante do Blackberry, a Research in Motion .

A Caterpillar deu o maior impulso ao Dow, com avanço de 2,5%, para US$ 115,41. O componente industrial do S&P subiu 0,3%. Os papéis da Caterpillar acumulam alta de mais de 20% este ano, assim como os da Boeing .


Fonte: http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2011/04/bolsas-dos-eua-sobem-e-fecham-o-mes-em-alta.html

13.4.11

Exportações baianas batem recorde

No momento em que o dólar atinge sua menor cotação desde julho de 2008, as exportações baianas tiveram em março deste ano seu maior valor histórico, US$ 758,5 milhões, o que supera em 3,7% o volume registrado em março de 2010. O resultado obtido no mês passado também é 11,3% maior que o registrado em fevereiro. Contribuíram para o desempenho no mês os preços médios dos produtos exportados (21% acima dos praticados em março do ano anterior) e a demanda firme dos emergentes, principalmente América Latina e países asiáticos, além de alguns países europeus, como França, Alemanha e Espanha. A alta internacional no preço de várias matérias-primas, como petróleo, celulose, café, soja e cobre, predominou no comportamento das vendas externas em março, compensando em grande parte a desvalorização do dólar. Nos últimos 12 meses, por exemplo, o preço do petróleo subiu mais de 20%, o café ficou acima de 63%, a soja subiu 41% e a celulose teve elevação de 28%. Em termos de faturamento, as vendas de commodities minerais, como o ouro, aumentaram 76% no mesmo período, as de magnesita, mais 828%, e as de ferro silício, 46%. “A recuperação mundial dos preços de produtos básicos está ajudando a Bahia a recompor parte da queda da exportação de manufaturas comprometidas pelo câmbio e pela ainda fraca demanda dos países desenvolvidos. Com a melhora das cotações de commodities, como petróleo, minérios e produtos agrícolas, países vizinhos estão comprando mais produtos manufaturados baianos, a exemplo de automóveis, pneus, calçados, aparelhos elétricos e móveis”, afirmou o coordenador de Comércio Exterior da SEI, Arthur Cruz. No primeiro trimestre, entretanto, as exportações ainda estão 1,2% inferiores a igual período do ano passado, reflexo de vendas aquém do esperado para derivados de petróleo e petroquímicos, em janeiro. Nos três primeiros meses do ano, as exportações baianas atingiram US$ 2,04 bilhões, o correspondente a 4% das exportações brasileiras e a 52% do Nordeste. O estado conseguiu ampliar suas exportações principalmente para o Mercosul, em 28%, para a UE, em 11%, para Cingapura, em 67%, e para Taiwan, em 140%, no primeiro trimestre. As vendas para a China tiveram redução de 39% no período, por conta da redução nas vendas de petroquímicos e catodos de cobre. As importações, por sua vez, estão desacelerando. Em março, recuaram 4,4%, em comparação com o mesmo mês de 2010, o que pode ser, em parte, explicado pela desaceleração da atividade econômica.


Fonte: Tribuna da Bahia on line

11.4.11

Fugindo da crise, portugueses engrossam onda migratória para o Brasil 'aquecido'

A crise econômica que afeta Portugal desde 2008 está levando portugueses a emigrar em busca de melhores condições de vida. Um dos principais destinos desta nova onda é o Brasil, por causa do crescimento da economia brasileira.

Ao contrário do que acontecia no século passado, quando portugueses com destino ao Brasil não tinham formação acadêmica – muitos eram semianalfabetos ou analfabetos –, a maior parte dos lusitanos que formam a onda atual têm curso superior.

"São pessoas cada vez mais especializadas. Constitui uma de fuga de cérebros, mas desta vez o destino é o Brasil. Não é uma migração dos países menos desenvolvidos para os países ricos, como se dizia nos anos 60", afirma o cônsul do Brasil em Lisboa, Renan Paes Barreto.

Segundo o serviço consular da representação, o número de pessoas que têm o Brasil como destino vem aumentando.

"No ano passado foram cerca de 1,5 mil vistos de trabalho, praticamente o mesmo número de 2009. Este ano, nos primeiros três meses foram 500", conta o funcionário do consulado responsável pela seção de vistos, José Luiz Neves.

Segundo Neves, o número do consulado não é o definitivo. Além da representação de Lisboa, há também a do Porto. E há outras formas de obter o visto de trabalho, através de casamento, por exemplo.

"As pessoas normalmente não começam o processo aqui. Aqui é concluído. Começa no Ministério do Trabalho e do Emprego, com o pedido por parte da empresa."

Sobre o perfil do português que busca o visto para trabalhar no Brasil, Neves relata que "são predominantemente engenheiros e técnicos de plataformas de petróleo. Mas há outras profissões, como arquitetos".

Emigrantes

O oficial de náutica Bruno Pereira, de 26 anos, é um dos que fizeram fila no consulado para receber o visto de trabalho. Ele trabalha em navios que fornecem a logística para plataformas de petróleo.

"Lá (no Brasil) o negócio do petróleo está muito forte. Em Portugal, não teria chance de conseguir trabalho nessa área", conta.

Pereira, que trabalha para uma empresa alemã, afirma que os salários estão aquecidos no Brasil.

"Eu recebo salário europeu. Nas empresas brasileiras, os oficiais de náutica recebem perto de R$ 10 mil por mês, mais previdência privada e seguro de saúde. Nas empresas europeias recebemos um pouco menos do que isso e sem seguro de saúde nem previdência privada".

Para o arquiteto Pedro Ribeiro, de 40 anos, o Brasil vai ser o caminho para fugir da crise.

Especializado em remodelação de interiores, com mais de 15 anos de profissão, ele escolheu o Recife como destino por conta dos contatos profissionais que tem na cidade, muitos dos quais trabalharam em Portugal.

O PAC 2 propõe investimentos que só uma engenharia de qualidade pode suportar. A engenharia que o Brasil precisa é muito voltada par a construção civil, para a indústria do petróleo e para a energia.

Na fila do consulado, ele explicou sua decisão por três razões. "Primeiro, porque é um país que tem forte crescimento econômico; segundo, pela familiaridade da língua; (terceiro) por questões familiares, porque eu sou casado com uma brasileira."

Ribeiro comparou a situação portuguesa atual com a de 2007, de antes da crise internacional. "Estamos agora com metade da quantidade de trabalho e metade das margens de lucro".

Dificuldades

Apesar da alta demanda por engenheiros no Brasil, o presidente da Ordem dos Engenheiros de Portugal, Carlos Matias Ramos, diz que é difícil ter dados exatos sobre o número de profissionais lusos que atravessaram o Atlântico.

A única forma de conhecer esse número é através dos pedidos de inscrição no sistema Confea/CREA, os conselhos de engenharia e arquitetura brasileiros. No final do ano passado havia pelo menos 1,2 mil engenheiros portugueses praticando engenharia no Brasil, diz Matias Ramos.

O chefe da Ordem acredita que o número de engenheiros portugueses no Brasil vai aumentar. "O PAC 2 propõe investimentos que só uma engenharia de qualidade pode suportar."

Por outro lado, ele diz que muitos engenheiros portugueses enfrentam problemas para ter seus títulos reconhecidos no Brasil e que, em alguns casos, se forem cumpridas todas as exigências, "o reconhecimento do título de engenheiro pode levar 24 meses".

Em outros casos, como o da mestranda Graça Rodrigues, que está se especializando em museologia, os planos de quem deixa Portugal "não têm a ver com a falta de emprego", e isso com a oportunidade de ampliar os horizontes.

Com uma bolsa de estudos para estudar três meses na Bahia, ela diz quer ver como está o mercado profissional brasileiro em sua área, a de produtora de exposições.

"Isso não tem a ver com falta de emprego. Eu trabalho numa galeria de arte em Lisboa", afirma.

A escolha da Bahia se deve à sua formação em História da Arte com especialização no barroco.

"O Brasil tem um trabalho muito forte sobre o barroco. Gostaria de estabelecer uma relação entre as universidades de lá com equipes portuguesas de universidades portuguesas para trabalharem em conjunto."


FONTE: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2011/04/11/fugindo-da-crise-portugueses-engrossam-onda-migratoria-para-o-brasil-aquecido.jhtm

6.4.11

Coelba pede aumento de 11,96% para a conta de luz na Bahia

Após o anúncio da Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa) de reajuste de 13,64% nas contas de água a partir de 1º de maio, o consumidor já se prepara para mais um possível aumento muito acima da inflação. As contas de energia podem ficar até 11,96% mais caras a partir do dia 22. Tanto na luz quanto na água, os reajustes são mais do que o dobro em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial e que fechou 2010 com alta de 5,91%. Os aumentos vão impactar o orçamento de 4,9 milhões de clientes da Coelba em todo o Estado e de outros 2,8 milhões usuários dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário da Embasa. Nesta sexta-feira, 1º, a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) encaminhou à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o pleito para o reajuste das tarifas para 2011, solicitando um aumento de 11,96%. O índice é usado como referência para análise da área técnica da Agência, que define, posteriormente, em reunião pública da diretoria, os percentuais a serem aplicados. De acordo com nota encaminhada pela assessoria de comunicação da Coelba, o cálculo do reajuste pela Aneel é previsto no contrato de concessão e considera a variação do índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), que nos últimos 12 meses sofreu uma variação de cerca de 11%. Além da inflação, a Aneel considera ainda para o cálculo a variação de custos considerados não gerenciados pela Coelba, referentes à compra e transmissão de energia e aos encargos setoriais, a exemplo da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC), que teve uma alta de 22% em 2010. Dobro – O índice pleiteado pela empresa de energia é também quase o dobro do reajuste do ano passado, que foi de 5,52%. Em 2009, o aumento determinado pela Aneel foi de 6,03% e em 2008 o reajuste foi negativo em 11,78%. Se o índice pleiteado este ano for aprovado, numa casa em que os gastos com as contas de água eram de R$ 50 e mais R$ 50 de energia, deve-se desembolsar cerca de R$ 13 a mais por mês. Para a presidente da Associação das Donas de Casa, Selma Magnavita, os aumentos nas duas principais contas das residências são considerados penosos para as despesas familiares. “Esses índices interferem muito porque, além de serem superior à inflação, representam uma alta ainda maior em decorrência dos impostos que estão embutidos nesses serviços”. Segundo ela, os consumidores de todo o País ainda exigem da Aneel o ressarcimento dos R$ 8 bilhões, que foi a diferença pelo erro na metodologia de cálculo dos reajustes da energia de 2002 a 2009. No início do ano passado, mais de 100 mil consumidores baianos reclamaram de um aumento excessivo nas contas de luz nos meses que se seguiam. Houve casos de consumidores com aumento de mais de 2.000% nas contas de energia sem nenhuma justificativa que comprovasse tais elevações. Fonte; A Tarde

Custo de vida sobe em 14 capitais

Os alimentos considerados essenciais na mesa do brasileiro ficaram mais caros, em março, em 14 das 17 capitais onde o Dieese realiza pesquisa mensal. A maior elevação (6,19%) foi constatada em Natal, onde, para comprar os 13 produtos da cesta básica, o consumidor teve de desembolsar R$234,85. A segunda maior elevação (4,90%) ocorreu em Salvador, onde a cesta aumentou para R$ 220,75, e a terceira, em Vitória (4,88%), onde os consumidores pagaram R$ 258,32. Em seguida, vêm o Rio de Janeiro, com aumento de 4,33% e custo de R$ 259,80, e Florianópolis, com alta de 3,65% e valor de R$ 250,28. Em São Paulo, a correção foi de 2,45%. A capital paulista continua sendo a localidade que tem o custo mais elevado (R$267,58). Na sequência da lista das cestas mais caras aparecem Porto Alegre, com alta de 1,80% e valor de R$261,13. Na outra extremidade, Aracaju é a que tem o menor valor (R$ 192,35), com reajuste de 0,89%. As três capitais em que o valor da cesta básica caiu são Recife (-0,77%), passando para R$ 209,77; Manaus (-0,54%); para R$ 251,38, e Brasília (-0,05%), para R$ 250,35.

Inflação para famílias de baixa renda aumenta em março, indica FGV

Fonte: Agência Brasil

O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação para as famílias com rendimentos mensais de até 2,5 salários mínimos, subiu para 0,80% em março, ante a taxa de 0,32% registrada em fevereiro. O índice é apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e, segundo nota divulgada hoje (6) pela instituição, no primeiro trimestre do ano já acumula alta de 2,53% e de 6,16% nos últimos 12 meses. A variação do IPC-C1 de março ficou acima da taxa de 0,71% do Índice de Preços ao Consumidor Brasil (IPC-BR) no mesmo período. De acordo com a FGV, a maior contribuição para o avanço do IPC-C1 em março veio dos grupos alimentação (de 0,05% para 1,51%), com destaque para os itens hortaliças e legumes (de 3,05% para 7,78%); vestuário (de -0,20% para 0,75%); saúde e cuidados pessoais (de 0,11% para 0,48%); e educação, leitura e recreação (de 0,25% para 0,48%). Com recuo nas taxas de variação, ficaram os grupos transportes (de 0,89% para 0,13%); despesas diversas (de 2,02% para 0,05%); e habitação (de 0,38% para 0,25%). Para o cálculo do IPC-C1, a Fundação Getulio Vargas coleta preços de uma cesta de produtos e serviços consumidos por famílias com renda mensal de até 2,5 salários mínimos nas capitais Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Recife e Belo Horizonte.