28.2.11

CNI: otimismo continua apesar da redução na atividade econômica

Mesmo com a desaceleração da atividade econômica registrada desde o final do ano passado na indústria e construção civil, o otimismo do brasileiro permanece praticamente estável em fevereiro na comparação com janeiro. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC), divulgado nesta segunda-feira, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), recuou 0,2% de um mês para o outro.Com relação à inflação a expectativa se manteve praticamente estável, com alta de 0,4%. Aumentos mais relevantes foram verificados na perspectiva do brasileito frente à redução desemprego e às compras de bens de maior valor. Na comparação com o mês passado tiveram alta de 2,5% e 1,4%, respectivamente.

De acordo com o INEC, 30% dos entrevistados em fevereiro apostavam na redução do desemprego, contra 28% em janeiro deste ano. Outros 35% acreditavam, em fevereiro, no aumento do número de desempregados, nível abaixo dos 37% verificado no mês anterior. Entre os entrevistados em fevereiro, 27% responderam que esperam comprar mais nos próximos meses, contra 24% em janeiro. Entretanto, os indicadores relacionados à renda recuaram segundo o INEC. Os brasileiros estão menos otimistas sobre a renda pessoal, situação financeira e endividamento. O índice de expectativa da renda pessoal registrou o maior recuo da pesquisa, entre todos os indicadores, com 2,2% em fevereiro sobre o mês anterior: a parcela dos que esperam queda na renda subiu de 6% para 9% dos entrevistados. Já o indicador de situação financeira caiu 1,2% em fevereiro na comparação com janeiro e o índice de endividamento recuou 2,1% na mesma base de comparação. Em fevereiro, 22% dos entrevistados estimavam estar mais endividados nos próximos meses, contra 18% que tinham essa expectativa em janeiro. O economista da CNI Marcelo Azevedo explica que o recuo do INEC nas expectativas sobre renda, endividamento e situação financeira se deve à percepção do aumento das taxas de juros, em decorrência das medidas de restrição ao crédito baixadas pelo Banco Central no começo de dezembro. "Uma segunda razão provável é de que no início do ano há mais despesas pessoais, com impostos, matrículas e compra de material escolar", acrescenta. O INEC ouviu 2.002 pessoas em todo o País entre 13 e 17 de fevereiro.

Fonte : http://not.economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201102281715_TRR_79551243

Petrobras registra lucro recorde de 35,2 bilhões de reais.

Aumento de 17% na lucratividade decorreu da maior demanda por derivados e gás natural no mercado interno

Em 2010, a Petrobras conseguiu o maior lucro da sua história: 35,2 bilhões de reais, 17% maior que o apurado em 2009. O recorde anterior havia sido atingido em 2008, quando a empresa teve ganho de 33 bilhões de reais.
Segundo o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Almir Guilherme Barbassa, aumento da lucratividade decorreu da maior demanda por derivados e gás natural no mercado interno, com destaque para o crescimento das vendas de óleo diesel (9%), gasolina (17%), e gás natural (33%). A valorização do real ante o dólar também impactou de maneira significativa a contabilidade da empresa, com ganhos que corresponderam a 2,7 bilhões de reais.

Os investimentos da petrolífera no ano passado somaram 76,4 milhões de reais, 86% do que estava previsto para o período, mas ainda assim com elevação de 8% em relação ao verificado em 2009. Os recursos foram destinados, prioritariamente, para a ampliação da capacidade de produção de petróleo e gás natural, além de melhorias no parque de refino.

Para este ano, a expectativa é que a empresa invista 93,6 milhões de reais. A meta da Petrobras para a produção de líquidos no Brasil em 2011 é de 2,1 milhões de barris/dia e a perfuração de 60 novos poços, acrescentou Barbassa.

"Sinto plena satisfação com os resultados de 2010 da Petrobras. E pagaremos dividendos recordes aos acionistas, de 11,7 bilhões de reais, cerca de 35% do resultado do ano", garantiu o executivo.

Recorde trimestral – O lucro do 4º trimestre da Petrobras também bateu recorde para o período. O valor contabilizado foi de 10,6 bilhões de reais, 24% superior ao do 3º trimestre de 2010, quando a empresa registrou lucro de 8,5 bilhões de reais.

Nesta sexta-feira, outra gigante brasileira anunciou lucro líquido bilionário e recorde. A Vale, a maior exportadora do país, anunciou um ganho de 30,1 bilhões de reais, 71,3% superior ao de 2009.


Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/petrobras-registra-lucro-recorde-de-35-2-bilhoes-de-reais--2

25.2.11

Dois universitários são alvejados num bar em São Paulo

A polícia de São Paulo está investigando um atentado contra dois estudantes nos arredores de uma faculdade. Um deles foi morto e o outro ficou ferido gravemente.

De luto, a Fundação Getúlio Vargas, uma das instituições de ensino mais tradicionais do país, suspendeu as aulas desta quinta em São Paulo.

O estudante do quarto ano de administração Júlio César Grimm Bakri, de 22 anos, morreu na quarta à noite, depois de ser atingido por cinco tiros num bar, que fica perto da faculdade.

As imagens feitas por câmeras de segurança de um prédio vizinho mostram dois homens passando em uma moto. Eles descem e, sem tirar os capacetes, se aproximam do grupo de estudantes que ocupa uma das mesas.

Pouco tempo depois, os clientes saem correndo. Um homem pede ajuda pelo telefone. Em seguida, a polícia chega e sai atrás dos bandidos.

A ação durou dois minutos. Quinze cápsulas de balas foram encontradas no bar. “Eu estava na minha casa. A gente ouviu uns dez tiros. A gente desceu e tinham dois moços caídos, baleados”, contou o supervisor de restaurante Fernando Mendes.

O outro estudante baleado é Christopher Tominaga, de 23 anos, amigo de Júlio César, que costumava frequentar o bar com os colegas de faculdade. Ele levou tiros na região do abdômen e na perna, foi operado no Hospital das Clínicas e permanece em estado grave.

Segundo testemunhas, dentro do bar os bandidos não disseram uma palavra. Depois dos tiros, fugiram sem levar nada. Para a polícia, o crime, que tem características de execução, foi encomendado.

“Seriam os dois rapazes ou pelo menos um deles. Todo o crime encomendado tem por trás disso uma motivação, então esse é o grande mistério que desafia hoje a polícia aqui do distrito”, disse o delegado Paulo Afonso Tucci.

Há um mês, Christopher se envolveu em uma briga num restaurante do bairro do Bexiga, mas duas testemunhas que prestaram depoimento disseram que as vítimas não tinham inimigos.

FONTE : http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia

Falta de profissional qualificado pode afetar economia, avalia Lupi

SÃO PAULO - O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, admtiu nesta sexta-feira (25) que a falta de mão de obra qualificada pode afetar o desempenho da economia brasileira em 2011. Segundo ele, alguns setores já até reduziram os investimentos por causa do problema.

Mesmo assim, Lupi está otimista e prevê um crescimento de até 5% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, acima das projeções do mercado.

"Se não tivermos uma priorização nesta área, afeta sim (o crescimento). Na construção civil, por exemplo, está faltando mão de obra qualificada. Se não tem, diminui a capacidade de produção das empresas e o ritmo das obras", disse.

Em São Paulo, o ministro assinou nesta sexta-feira, juntamente com representantes da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base ( Abdib), um termo de cooperação para a promoção de ações conjuntas nos setores de construção civil e infraestrutura. O programa tem como meta treinar 100 mil trabalhadores em quatro anos.

Ao justificar a escolha do setor beneficiado no programa, Lupi disse que não adianta fazer cursos para formar profissionais em áreas onde não têm emprego.

O ministro reiterou a expectativa de criação neste ano de 3 milhões de empregos formais. Segundo ele, os 152 mil postos de trabalho gerados em janeiro mostram que o ritmo de criação de empregos continua elevado.

"O crescimento do PIB deste ano, que será menor, não afeta a geração de empregos", declarou Lupi, ressaltando que a expansão da economia também está vinculada aos ganhos financeiros, que não envolvem a abertura de vagas.

O ministro afirmou ainda que o governo está discutindo a possibilidade de aumentar a idade de aposentadoria para quem está entrando no mercado de trabalho. "Agora, não pode mexer em direitos adquiridos", disse Lupi em relação aos trabalhadores que já estão ativos no mercado.


Fonte: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias

24.2.11

24/02/2011 16h55 - Atualizado em 24/02/2011 17h10

‘Ele não parava de falar sobre a USP’, diz madrasta de calouro atropelado

Jovem de 19 anos morreu ao ser atingido por carro na Raposo Tavares.
Motorista entrou em contato com família de Leonardo Araújo dos Anjos.

Paulo Toledo Piza Do G1 SP

Leonardo Araújo dos Anjos, logo após descobrir que foi aprovado na Fuvest (Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação)Leonardo logo após descobrir que foi aprovado na Fuvest (Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação)

O estudante Leonardo Araújo dos Anjos, de 19 anos, havia acabado de alcançar um de seus maiores sonhos na segunda: começar o curso de economia na Universidade de São Paulo (USP). O jovem, porém, morreu atropelado na madrugada do dia seguinte, na Rodovia Raposo Tavares. Seus parentes acreditam que ele tenha participado de uma cervejada com veteranos.

Empenhado, Leonardo estudou quase que diariamente durante os dois últimos anos para entrar na faculdade pública. “Ele cursou o ensino médio em uma escola um pouco fraca. Então, se dedicou bastante em um cursinho”, afirmou sua madrasta, a gerente de atendimento Maria Ângela de Lima, de 48 anos.

“Ele estava feliz. Não parava de falar sobre a USP”, disse a mulher. A fotografia que ilustra essa reportagem, enviada por Maria nesta quinta-feira (24), é uma das últimas tiradas de Leonardo.

Mesmo após passar na segunda fase do disputado vestibular da Fuvest, o jovem não deixava de se dedicar à leitura. “Até no último fim de semana, quando já estava com o cabelo raspado, ele continuava estudando.”

O clima de alegria havia se espalhado pela família de Leonardo. A felicidade foi abruptamente encerrada com a notícia do acidente. “Nos ligaram de madrugada dizendo que ele tinha falecido.”

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o jovem foi atropelado por volta da 0h30. Equipes que foram ao km 13 da Raposo Tavares encontraram o estudante já sem vida. A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o caso, registrado como homicídio culposo [sem intenção] no 51º Distrito Policial, no Butantã.

Segundo a Polícia Civil, o motorista que atropelou o estudante parou para socorrer a vítima. Ele contou à polícia que passava pela faixa da esquerda, no sentido interior, quando notou o pedestre, desviou para a direita, mas não conseguiu evitar o atropelamento. “O motorista nos ligou. Ele está bem abalado. Queria até nos encontrar pessoalmente”, afirmou Maria.

A madrasta disse que irá investigar o que aconteceu. “Vou até o fim. Ele não bebia. Quero saber se ele foi forçado a ingerir bebida e quero saber o que ele fazia lá na estrada naquele horário”, disse. O pai de Leonardo, Miguel dos Anjos, de 59 anos, não estava em condições emocionais para falar sobre o acidente. O corpo do jovem foi enterrado na quarta, no Cemitério São Paulo.

22.2.11

O curso de Ciências Econômicas da UESB, em parceria com as coordenações dos cursos de Especialização em Gestão da Inovação no Setor Público e Gestão do Conhecimento para a Inovação e Empreendedorismo, realizará Aula Inaugural no dia 25 de fevereiro (sexta-feira). Para maiores informações, veja o cartaz.



Economia brasileira precisa desacelerar, diz Coutinho.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, enfatizou nesta terça-feira que a economia brasileira precisa reduzir seu ritmo de expansão.

"Temos que desacelerar um pouco o crescimento da economia. Tivemos uma subida global de preço, que provocou um choque na inflação interna. Mas o governo não permitirá a propagação (do aumento de preços) de forma que ameace o sistema de metas", enfatizou Coutinho durante o 1º Fórum do Mercado de Capitais Brasil-China, realizado em São Paulo.

Coutinho ressaltou que será necessário reduzir o ritmo do consumo e os gastos do governo, mas sem que isso afete os investimentos. "Os investimentos são uma forma de garantir uma menor inflação no futuro. De certa maneira, essa é a política chinesa", comentou, referindo-se ao modelo adotado na China para o desenvolvimento do país.

O gerenciamento do câmbio foi ressaltado pelo presidente do BNDES como importante para o desenvolvimento do Brasil. "O governo tem agido de forma eficiente para evitar o avanço exagerado do câmbio", disse, após enfatizar a importância de elevar a taxa de investimento em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).

Fonte : http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias

Produção brasileira voltada para exportação gera grandes impactos ao meio ambiente, diz Ipea.

A produção brasileira de commodities – produtos básicos cotados internacionalmente – para exportação gera impactos negativos ao meio ambiente ao usar de forma intensiva diversos recursos naturais, aponta estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

“Na produção de cana-de-açúcar, de soja, há uma grande utilização de parcelas do solo que pode ter impactos como o deslocamento de populações rurais, redução de terra para produção de alimentos, uso intenso de agrotóxicos que contaminam o solo e em consequência contaminam a água”, explicou o pesquisador e um dos autores do estudo Jorge Hargrave.

Ele disse ainda que falta no Brasil uma cultura que leve em conta as questões relativas ao meio ambiente na gestão pública. Para os gestores, as questões ambientais são vistas como um entrave ao desenvolvimento.

Hargrave disse ainda que há soluções que agregam a manutenção da produção e a redução de impacto para o meio ambiente. Ele citou, como exemplo, a produção de alimentos orgânicos que tem baixo impacto ambiental.

“É possível continuar produzindo soja sendo uma parte com agrotóxico e outra sem agrotóxico, por exemplo. Pode-se ter uma produção tão grande quanto há hoje em bases sustentáveis. É uma questão de regular o mercado dizendo que tipo de produção se que ter”, analisou.

O estudo faz parte de uma série de análises cujo tema é Sustentabilidade Ambiental no Brasil: Biodiversidade, Economia e Bem-Estar Humano.

Fonte : http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao

Área plantada com transgênicos cresceu 10% em 2010, diz entidade.

Brasil tem segunda maior área plantada com biotecnologia.
Da área plantada com soja no país, 75% é transgênica.


A área plantada com biotecnologia cresceu 10% no mundo em 2010, segundo levantamento do Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações Biotecnológicas Agrícolas (ISAAA) divulgado nesta terça-feira (22). Com a alta, a área plantada no mundo alcançou 148 milhões de hectares.

No acumulado dos últimos 15 anos, os dez principais países com cultivos transgênicos já plantaram 1 bilhão de hectares – área maior que o território dos Estados Unidos. De acordo com a ISAAA, 15,4 milhões de agricultores cultivam plantações biotecnológicas em 29 países.


Brasil
O Brasil é o país com a segunda maior área plantada com transgênicos, de 25,4 milhões de hectares, atrás apenas dos Estados Unidos, com 66,8 milhões de hectares. Um hectare corresponde a 10 mil metros quadrados.

O resultado brasileiro corresponde a uma alta de 19%, ou 4 milhões de hectares, na comparação com 2009.

“O resultado levou o Brasil a consolidar a importante posição conquistada em 2009, quando passou a ocupar o segundo posto no ranking mundial de países que adotam as culturas transgênicas”, diz a ISAAA em nota.

De acordo com Anderson Galvão, representante da entidade no Brasil, o aumento de produtividade decorrente das plantações transgênicas contribuiu para dobrar a produção brasileira anual de grãos nos últimos 20 anos, enquanto a área utilizada para as plantações aumentou apenas 27%.

Dos 25,4 milhões de hectares plantados com transgênicos no Brasil em 2010, a soja ocupava a maior área, 17,8 milhões de hectares (75% do total plantado com soja). Outros 7,3 milhões de hectares estavam plantados com milho (55% do total da cultura), enquanto o algodão ocupava 0,25 milhão de hectares (26% do total plantado).


Fonte: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2011

21.2.11

Petróleo do pré-sal, um dos alvos da visita de Obama ao Brasil.

Para CEO da Amcham, EUA passam a ver o Brasil como parceiro estratégico, o que nunca ocorreu; visita deve acelerar acordos.

A visita do presidente americano Barack Obama ao Brasil, nos dias 19 e 20 de março, deve acelerar a assinatura de alguns acordos bilaterais importantes. Um dos grandes objetivos de Obama é favorecer as empresas americanas instaladas no Brasil ou que exportam para o País, principalmente aquelas que fornecem equipamentos para os setores de petróleo e infraestrutura. Em contrapartida, o Brasil deve negociar um maior acesso ao mercado americano para commodities e produtos agrícolas, como etanol.

Não é esperado que Obama e a presidente Dilma Roussef assinem medidas específicas, mas a visita do presidente americano sinaliza uma importante aproximação comercial entre os dois países e deve criar um ambiente mais favorável para que os acordos bilaterais avancem.

O Chief Executive Officer ( CEO, presidente executivo em português) da Amcham (Câmara Americana de Comércio) no Brasil, Gabriel Rico, vai além. “Com a visita de Obama, o Brasil passa a ser visto com um parceiro estratégico para os Estados Unidos, e não apenas como um parceiro comercial importante. E isso nunca existiu”, avalia.

A indústria brasileira de petróleo está entre os setores que mais interessam aos Estados Unidos. Os americanos foram mais lentos que os chineses, por exemplo, no fornecimento de equipamentos para a produção petrolífera na região do pré-sal e a expectativa é de que, agora, os Estados Unidos tentem recuperar o terreno perdido.

A GE, um dos maiores conglomerados americanos, é um exemplo. Após em encontro com Dilma, em Brasília, na semana passada, o grupo americano anunciou investimentos de R$ 550 milhões nos próximos dois anos no Brasil e que prevê “aumentar” as suas relações com a Petrobras.

Acordos bilaterais

A visita de Obama também pode destravar acordos bilaterais que beneficiariam investimentos.

Um dos acordos em estágio mais avançado e com maiores de chances de sair do papel é o TIFA (Trade and Investment Framework Agreement – em português acordo de sistema de comércio e investimento), afirma Rico. Os Estados Unidos possuem esse tipo de acordo com alguns países da África, Oriente Médio e Ásia, mas, na América Latina, a única nação com a qual o governo americano firmou essa parceria é o Uruguai. O Tifa permite uma série de consultas automáticas e troca de informações entre os EUA e os países signatários.

O foco da visita de Obama, avalia o presidente da Amcham, será no diálogo bilateral, em fortalecer as relações dos Estados Unidos com o Brasil. O aspecto regional, ou as relações com a América Latina como um todo, deve ficar em segundo plano.

E há motivos para isso. Os Estados Unidos precisam dobrar suas exportações para conseguir tirar a economia do limbo após a crise das hipotecas e Obama, certamente, virá ao Brasil com essa missão em sua bagagem.

Outro acordo que também deve avançar, após a visita de Obama, é o que trata da eliminação da bitributação dos investimentos nos dois países. Atualmente, as empresas americanas e brasileiras pagam impostos semelhantes em ambos países e um acordo nesse sentido poderia incentivar novos investimentos. Há também um acordo para desonerar os investimentos, o que igualmente poderia atrair mais capital produtivo para o Brasil, diz Rico.

Balança comercial

O Brasil sempre vendeu mais mercadorias para os Estados Unidos do que costumava importar do país. Mas,nos dois últimos anos, com a crise americana e a desvalorização do dólar, essa relação se inverteu, o que torna o mercado brasileiro ainda mais atraente aos EUA.

As importações de produtos americanos pelo Brasil cresceram 35%, de US$ 20 bilhões em 2009 para US$ 27 bilhões em 2010. As exportações brasileiras para o EUA aumentaram bem menos, ou 23,7%, de US$ 15,6 bilhões em 2009 para US$ 19,3 bilhões em 2010, segundo informações fornecidas pela Amcham.

A balança, que antes era favorável ao Brasil, agora é favorável aos EUA. E o saldo vem se ampliando. Entre 2009 e 2010, a diferença em favor dos americanos saltou de US$ 4,4 bilhões para US$ 7,7 bilhões.

Fonte : http://economia.ig.com.br/empresas

OGX faz outra descoberta na Bacia de Campos.

SÃO PAULO - A OGX, companhia de petróleo e gás do grupo EBX, identificou a presença de hidrocarbonetos no poço exploratório 1-MRK-5-RJS, localizado em águas profundas da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. Em fato relevante divulgado nesta segunda-feira, a companhia indica que serão necessários estudos adicionais para determinar a produtividade da área.

Este é o segundo poço perfurado no bloco BM-C-37, em que a empresa de Eike Batista divide participação com a operadora Maersk Oil. A perfuração do poço, que teve início em 9 de janeiro, prosseguirá até a profundidade estimada de 3 mil metros.

A OGX recordou que o 1-MRK-5-RJS está a cerca de 80 quilômetros da costa do Estado do Rio de Janeiro, onde a lâmina d'água é de aproximadamente 130 metros.

Fonte : http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias

18.2.11

Qualificação Emprego: taxa de desocupação é de apenas 3,1% para quem tem faculdade, diz IBGE.

RIO - O diploma da faculdade já garante a milhares de brasileiros o pleno emprego. Levantamento exclusivo do IBGE, nas seis principais regiões metropolitanas do país, mostra que a taxa de desemprego da população que tem nível superior atingiu em 2010 seu menor nível em oito anos: 3,1% - quase a metade da média nacional (6,7%). Segundo especialistas, é o mesmo que dizer que praticamente não falta trabalho - ainda que, muitas vezes, fora da área da formação - para quem passou pelos bancos universitários.

O aumento da qualificação fora da universidade também chama a atenção. Segundo o IBGE, o país encerrou 2010 com 7,6 milhões de pessoas, 34,1% do total de trabalhadores nessas seis regiões metropolitanas, com algum curso de qualificação concluído ou em andamento. É mais que o dobro dos 3,7 milhões de trabalhadores nessa condição em dezembro de 2002.

Os números mostram um avanço na educação e refletem também o bom momento da economia brasileira, que deve ter fechado 2010 com crescimento recorde, perto de 8%. Mas os analistas lembram que, num momento em que muitas empresas se queixam da dificuldade de encontrar profissionais no mercado, a qualidade da formação dos trabalhadores deixa a desejar.

- O avanço da formação da população brasileira é fantástica. E esse cenário certamente não é um privilégio das regiões metropolitanas, até por causa do processo de interiorização do emprego - disse Cimar Azeredo, gerente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE e responsável pelo estudo.

Para analistas, qualidade do ensino deixa a desejar

Fica a dúvida, entretanto, se esse ritmo de absorção de conhecimentos é compatível com as necessidades das companhias, frisou Azeredo.

- O que fica claro é que houve uma transformação na estrutura do emprego. Seja no chão de fábrica, numa plataforma ou num escritório. As novas tecnologias fizeram os profissionais perceberem que era preciso se capacitar mais. Mas, se esse ritmo é suficiente, não sabemos.

Segundo a pesquisa de Azeredo, empregados e desempregados buscam estar mais atualizados. Entre os homens ocupados, 20,6% frequentavam ou já tinham concluído alguma qualificação em dezembro de 2002. Oitos anos depois, essa parcela chega a 34%. Entre as mulheres empregadas, a fatia sobe de 21% para 34,1%.

- Estudar para se preparar para o mercado de trabalho passou a ser uma prioridade também em todas as faixas etárias. O que é um reflexo de que o mercado de trabalho está oferecendo oportunidades, ou seja, abrindo vagas.

O professor da PUC-Rio José Márcio Camargo reconhece que houve avanços na escolaridade dos brasileiros. Porém, "ainda é muito pouco". Em sua avaliação, o nível educacional é extremamente baixo e traz sérias consequências para o desenvolvimento do país.

Fonte : http://oglobo.globo.com/economia

Nota Fiscal dará descontos de IPTU e prêmios em dinheiro a partir de março.

RIO - A secretária municipal de Fazenda do Rio, Eduarda de La Rocque, anunciou nesta quinta-feira as regras para a concessão de descontos de até 50% do IPTU e sorteios de prêmios em dinheiro com base na emissão de notas fiscais eletrônicas pelas empresas prestadoras de serviço da cidade (como escolas, consultórios médicos e academias de ginástica). O programa começa no dia 1º de março e, para participar, o contribuinte deve informar ao comerciante o número do CPF no momento da emissão da nota fiscal.

O objetivo do programa é reduzir a sonegação fiscal. Apenas este ano, a prefeitura espera arrecadar R$ 180 milhões a mais com o ISS. Os abatimentos do IPTU valerão para o exercício seguinte e os carnês já virão com o desconto abatido do valor original. Para o IPTU de 2012, valerão as notas fiiscais emitidas entre os dias 1º de março e 30 de setembro. E a partir de 2013, valerão as notas emitidas entre 1º de outubro do ano anterior até 30 de setembto do ano seguinte.

Apenas em setembro, o contribuinte e poderá indicar no site www.notacarioca.rj.gov.br para qual imóvel deseja receber o benefício. Um mesmo imóvel poderá ser beneficado por descontos de mais de um CPF. O desconto chega a R$ 5 a cada R$ 1 mil cadastrados em notas fiscais.

Os sorteios em dinheiro serão fixados inicialmente em R$ 20 mil pela Loteria Federal. As notas fiscais eletrônicas serão numeradas em lotes de 100 mil por ordem de entrada no sistema. Em cada mês a prefeitura indicará qual concurso valerá para a promoção. Assim, se naquele mês houver 500 mil notas cadastradas, serão distribuídos cinco prêmios de R$ 20 mil. A nota fiscal contemplada será aquela que tiver o número do bilhete correspondente ao dígito final dos cinco bilhetes premiados da Loteria Federal.


Fonte : http://oglobo.globo.com/economia

Principais bancos centrais se reúnem para discutir desequilíbrios na economia global.

Brasil, China e Índia já elevaram juros para combater pressões inflacionárias

A política monetária dos países ricos está injetando dinheiro nas economias dos países emergentes e isso tem feito os preços das matérias-primas dispararem. O efeito – que pode inclusive levar a maiores pressões inflacionárias, o que pode prejudicar os aumentos de renda das populações desses países – pode ser indesejado, mas é necessário. A avaliação é do presidente do Banco do Japão (BC do país), Masaaki Shirakawa, e foi feita nesta sexta-feira (18).

A declaração de Shirakawa veio antes da reunião do G20, em Paris (França), que começa hoje. O G20 é um grupo formado por representantes de países ricos e das principais economias emergentes.

O presidente do BC japonês e os chefes dos bancos centrais dos Estados Unidos, da zona do euro, da China e do Reino Unido discutirão suas políticas divergentes e preocupações

Brasil, China e Índia já elevaram suas taxas de juros para combater a inflação. No Brasil, a taxa Selic (os juros básicos da economia, a partir do qual todos os demais são estabelecidos) está em 11,25%, e a expectativa é de que, até o fim do ano, chegue a 12,5%. Já a inflação oficial deve fechar o ano em 5,75%, segundo previsões de analistas divulgadas na segunda-feira (14) no boletim Focus, publicado pelo Banco central. A meta do governo é de inflação em 4,5%.

A pressão cresce para que o Banco da Inglaterra (BC britânico) seja o próximo a subir os juros, uma vez que a inflação britânica alcançou o dobro da meta. A taxa do banco, por sua vez, está em 0,5% - a menor em seus mais de três séculos de existência.

O BCE (Banco Central Europeu) não deve apertar a política monetária até pelo menos o fim do ano e o Federal Reserve continua a injetar dinheiro para estimular a economia através de um programa de R$ 1 trilhão (US$ 600 bilhões).

Shirakawa disse que esses estímulos monetários estão levando capital aos países emergentes e, “em parte, esses recursos são os culpados pela alta dos preços de matérias-primas”.

- Porém, os estímulos monetários em países desenvolvidos são medidas necessárias.


Fonte : http://noticias.r7.com/economia/noticias

17.2.11

Empresas buscam alunos de cursos e faculdades atrás de qualificação.

Eles estão sendo recrutados logo nos primeiros dias de aula, devido à falta de profissionais qualificados no mercado de trabalho.

Na série especial de reportagens que o Jornal Nacional apresenta nesta semana sobre o mercado de trabalho no Brasil, vamos mostrar que estudantes que acabaram de entrar na faculdade ou em cursos técnicos estão sendo recrutados, nos primeiros dias de aula, por empresas que precisam muito de mão de obra qualificada. Os profissionais sem formação continuam com dificuldade pra conseguir um emprego bom.

São Paulo, a maior cidade do Brasil, foi a que mais gerou vagas de trabalho com carteira assinada em 2010. Fomos até o maior centro de oferta de empregos do país. “Nos anos anteriores, nós tínhamos 10 mil, 12 mil vagas. Hoje, nós trabalhamos com 18 mil vagas abertas”, revela a gerente de atendimento Izilda Leal Borges.

Fonte : http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011

O que esperar da economia em 2011.

Nem sobretaxa a importados, nem produção de calçados mais baratos. Na avaliação do presidente da Alpargatas, Márcio Utsch, para enfrentar a concorrência chinesa a indústria brasileira deve investir cada vez mais em suas marcas e na modernização de suas linhas de produção. “É quase impossível você competir com os chineses por custo. Temos que competir pela marca, pelo posicionamento do produto, para que o consumidor perceba o diferencial”, afirma.

Fonte : http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia

Projeto do mínimo nem chegou ao Senado e já tem emenda.

O projeto de lei que trata do reajuste do salário mínimo, aprovado nesta quarta-feira na Câmara dos Deputados, ainda nem chegou ao Senado e pelo menos uma emenda já aguarda por ele na Casa. Nesta quinta-feira, o senador Paulo Paim (PT-RS) anunciou que vai propor uma antecipação de R$ 15 do reajuste de 2012 para que o valor do mínimo este ano chegue aos R$ 560 reivindicados pelas centrais sindicais."Proponho uma antecipação do que vai acontecer em janeiro de 2012, quando o salário mínimo vai para R$ 620. Podemos então antecipar, por oito meses, R$ 15. Estaremos cumprindo o acordo", disse Paim.Na opinião do senador, a proposta não significa quebra no acordo do governo com as centrais sindicais, que está em vigência desde o governo Luiz Inácio Lula da Silva. O acordo prevê o reajuste do mínimo conforme a inflação do ano anterior mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. "Não há problema em fazer uma antecipação, não estamos propondo mudar a política. Não vejo porque fazer um cavalo de batalha em cima disso", afirmou.Paim disse que vai aproveitar o debate sobre o mínimo para também trazer à discussão a revisão do fator previdenciário e uma política permanente de reajuste para os aposentados. Mas, segundo ele, esse dois temas não deverão fazer parte da emenda, que será proposta tão logo o projeto de lei sobre o salário mínimo chegue ao Senado.

Fonte : http://economia.terra.com.br/noticias

Classe média emergente põe pressão sobre infraestrutura no Brasil, diz 'FT'

Os recentes episódios de apagões registrados em várias regiões do Brasil são uma indicação de que a infraestrutura do país pode estar sendo pressionada pelo aumento da demanda gerado pela classe média emergente, segundo afirma reportagem publicada nesta quinta-feira pelo diário econômico britânico Financial Times.

"A classe média do Brasil, em rápido crescimento, tem colocado uma grande pressão sobre o sistema elétrico, conforme as pessoas correm para comprar suas primeiras máquinas de lavar, televisões e outros eletrodomésticos", diz o jornal.

"No dia 4 de fevereiro, oito Estados da pobre região nordeste do Brasil ficaram sem eletricidade por várias horas. O governo culpou problemas de transmissão. Quatro dias depois, um blecaute atingiu São Paulo, a maior cidade do país e seu centro financeiro", relata o texto.

Para o FT, "os blecautes renovaram a pressão sobre Dilma Rousseff, a nova presidente do Brasil, para melhorar a infraestrutura enferrujada do país antes da realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos dois anos depois".

Prioridades

O texto comenta que "a energia é uma das prioridades mais urgentes". "O Brasil espera que o consumo de eletricidade cresça 5,3% ao ano entre 2009 e 2019, exigindo um investimento total de R$ 214 bilhões", diz a reportagem.

Apesar disso, observa o jornal, os analistas dizem que o problema é mais do que apenas investimentos, mas também de planejamento, burocracia e de disputas políticas.

"São Paulo não obteve sua quota de investimento federal porque o governador local era de um partido que não faz parte da coalizão nacional no poder", afirma a reportagem.

O jornal conclui perguntando se "os fãs de esporte serão atingidos quando a Copa do Mundo e a Olimpíada forem realizadas".

"Analistas acreditam que Rousseff, uma tecnocrata que já foi ministra da Energia, terá um interesse pessoal em resolver os problemas", finaliza o FT.





Fonte : http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias

Confraternização do Colegiado de Ciências Econômicas (dezembro de 2010)

16.2.11

Mínimo pode ir a R$ 560 hoje.

Centrais sindicais esperam aprovação de um valor maior do que foi proposto pelo governo.

Rio - Representantes das centrais sindicais vão acompanhar hoje na Câmara a votação do aumento do salário mínimo com a esperança de que o valor que passará a valer será maior do que os R$ 545 propostos pelo governo. Os sindicalistas reavaliaram ontem durante debate na Comissão Geral da Câmara, a proposta de reajuste — eles pediam R$ 580 — e passaram a reivindicar R$ 560.

Antonio Neto, presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), cobrou reajuste acima dos R$ 545 propostos pelo Poder Executivo, e reiterou apoio à manutenção do acordo entre as centrais e o governo para os próximos anos. “O mínimo é um dos principais indutores do crescimento econômico e da distribuição de renda. Precisamos de aumento real para continuar a valorização”, argumentou.

Outros representantes das centrais discursaram na Comissão Geral. Em meio a protestos, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, apresentou os argumentos do governo para manter o mínimo R$ 545. Ele alegou que com aumento maior haveria um descontrole fiscal das contas públicas. “Não temos condições, do ponto de vista fiscal, de aumentar a despesa em relação ao que ela é”, disse.

Mantega explicou que cada R$ 1 acrescido no valor do mínimo representa acréscimo de R$ 300 milhões nas contas. Para ele, é importante que o acordo feito com as centrais, no ano passado, seja mantido. Dessa forma, para 2012, haverá aumento real de pelo menos 7,5% mais a inflação.

Os dirigentes das seis centrais convocaram trabalhadores de todo o País para manifestações, que acontecem hoje em Brasília.


fonte: http://odia.terra.com.br/portal/economia

Semana Pedagógica do Curso de Ciências Econômicas (período letigivo 2011.1)

15.2.11


Recepção aos calouros do curso de Ciências Econômicas (período letivo 2011.1)