30.11.10

Quase metade dos brasileiros compra produtos piratas, diz Fecomercio-RJ

Este ano, mais de 70 milhões de pessoas adquiriram falsificações.
Fatia da população que vê relação entre pirataria e crime organizado recuou.

30/11/10
Fonte: g1.globo.com

Quase metade dos brasileiros compraram produtos falsificados este ano, segundo pesquisa da Fecomercio-RJ/Ipsos. São cerca de 70,2 milhões de consumidores de produtos piratas – 13,8 milhões a mais de pessoas que o registrado em 2006.

Desde o início do levantamento, há quatro anos, CDs e DVDs figuram no topo da lista de produtos piratas mais consumidos. Apesar disso, nos últimos cinco anos, o percentual de brasileiros consumidores de CD ilegal caiu de 86% para 79%. Já o consumo de DVDs ilegais aumentou de 35% para 77%.

“O binômio que sustenta esta expansão é agilidade com que hoje os falsificadores podem reproduzir essas mídias, pelo avanço e disseminação da tecnologia, e o aumento significativo na venda de aparelhos de DVD”, diz a Fecomercio-RJ em nota.

Ainda de acordo com a pesquisa, o preço baixo é o fator decisivo na hora da compra - nenhum dos malefícios e prejuízos do consumo ilegal é levado consideravelmente em conta.

O levantamento também mostra que os consumidores de produtos piratas acreditam cada vez menos que a pirataria provoca desemprego. Em 2006, 64% dos brasileiros acreditavam que a pirataria causava desemprego. Em 2010, caiu para 56%. No mesmo período, o percentual de brasileiros que associam a pirataria ao crime organizado recuou de 70% para 60%.

A pesquisa ouviu 1000 pessoas de 70 (setenta) cidades, incluindo 9 (nove) regiões metropolitanas.


Show de técnica e fiasco financeiro, Eurotúnel completa 20 anos

Dois lados do primeiro túnel se encontraram em 1º de dezembro de 1990.
Obra de 50,5 km é proeza tecnológica mundial.

30/11/10
Fonte: g1.globo.com

O Eurotúnel - o túnel sob o canal da Mancha - celebra nesta quarta-feira (1º) 20 anos da primeira galeria construída no mar entre a França e a Iglaterra, com uma previsão otimista sobre seu futuro, após uma história minada de dissabores financeiros.

O aperto de mão dos operários francês e britânico, Philippe Cozette e Graham Robert Fagg, a 100 metros sob o mar, ficou na memória. Foi festejado como um acontecimento histórico no sábado, 1º de dezembro de 1990. Após mais de 200 anos de projetos mais ou menos sérios, e sempre abortados, a Grã-Bretanha acabava de perder a insularidade.

O aperto de mão dos operários francês e britânico, Philippe Cozette e Graham Robert Fagg.
O aperto de mão dos operários francês e britânico,
Philippe Cozette e Graham Robert Fagg. (Foto: AFP)

Alguns golpes com martelos e picaretas e os últimos centímetros de paredes caíam ante as câmaras e em meio às comemorações de dezenas de convidados presentes. O "bonjour" e o "welcome" trocados pelos dois operários concretizaram a junção de um primeiro túnel (a galeria de serviço), antes das duas outras previstas para a passagem dos trens.

A obra de 50,5 km é de uma proeza tecnológica mundial, com seus 35 km escavados sob o mar por enormes máquinas metálicas de 1.000 toneladas, guiadas por satélite. O "canteiro de obras do século" representou também um fiasco financeiro para centenas de milhares de pequenos acionistas que adquiriram papéis no seu lançamento, no final de 1987.

Custos
As previsões iniciais de frequência eram "extravagantes", como destaca a direção atual do Eurotúnel. Os custos explodiram: 12 bilhões de euros para a construção, 3 bilhões de euros para o material rolante.

A dívida tornou-se um fardo insuportável para a empresa até sua reestruturação financeira e uma redução da dívida em mais da metade (de 9 a 4,24 bilhões de euros) aprovada por credores na primavera de 2006, após múltiplos sobressaltos.

Do ponto de vista operacional, o túnel, inaugurado em maio de 1994 pela rainha Elizabeth e o presidente francês François Mitterrand, foi, no entanto, um sucesso. Os vagões que transportam em 35 minutos carros e caminhões de um lado a outro da Mancha representam concorrência temida pelos ferries.

E os trens Eurostar (filial da SNCF, com 55%) ligam hoje Paris e Londres em 2h15.

Operador do trecho ferroviário mais frequentado do mundo, o Eurotúnel detém 40% de partes do mercado. A sociedade teve um prejuízo de 23% após um incêndio em setembro de 2008 que destruiu 700 metros de galeria e limitou a capacidade do túnel durante cinco meses. Em 1996, um outro incêndio importante causou um prejuízo de 200 milhões de euros à empresa.

Mas nos dois casos não houve vítimas e os sinistros, paradoxalmente, destacaram a segurança da obra.

A página dos sobressaltos financeiros "está completamente virada", explica hoje a direção da empresa. Ela trabalha, no momento, na aquisição de trens da Deutsche Bahn, que devem circular além das composições Eurostar, um monopólio atualmente.

Dólar fecha em queda nesta terça-feira, mas tem valorização no mês

Moeda norte-americana recuou 0,58% nesta terça, vendida a R$ 1,714.
No acumulado do mês, cotação subiu 0,65%; no ano, perda chega a 1,66%.

30/11/10
Fonte: g1.globo.com


Operações características de final de mês mantiveram o dólar em queda frente ao real nesta terça-feira (30), em meio à relativa melhora nos mercados externos durante a tarde.

A divisa norte-americana fechou em baixa de 0,58%, a R$ 1,714 na venda.

Em novembro, a cotação da moeda acumula valorização de 0,65%. No ano, porém, o resultado é de queda acumulada de 1,66%.

Esta terça-feira é dia de liquidação do dólar para novembro e, para isso, é formada a Ptax (média das cotações ponderada pelo volume) que liquidará os contratos futuros.

Dados da BM&FBovespa relativos à véspera mostram os investidores não-residentes sustentando mais de US$ 12 bilhões em posições vendidas em moeda estrangeira nos mercados de dólar futuro e cupom cambial (DDI).

A desvalorização do dólar ocorreu em meio a uma ligeira melhora nos mercados internacionais, que ainda assim continuavam avessos a risco diante da crise de dívida na Europa. Tais preocupações derrubaram o euro pela manhã à mínima em dois meses e meio ante a divisa dos EUA.

Com retirada de Eletrobras das contas públicas, dívida sobe

Dívida passou de 41% do PIB para 41,5% do PIB em setembro.
Eletrobras terá mais liberdade para investir com saída do setor público.

30/11/10
Fonte: g1.globo.com


A retirada da Eletrobras das contas do setor público consolidado, e, com isso, da necessidade de ajudar a fazer a economia para pagar juros da dívida pública, o chamado "superávit primário" no jargão financeiro, elevou a dívida líquida do setor público em 0,5 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB), informou nesta terça-feira (30) o Banco Central.

Em setembro, antes da retirada da empresa pública da contabilidade governamental, a dívida líquida do setor público, indicador acompanhado com atenção por investidores internacionais pois indica a capacidade de pagamento dos países, somava 41% do PIB, informou o BC. Na nova série histórica, já atualizada com a saída da Eletrobras, a dívida líquida de setembro avançou para 41,5% do PIB com a saída da empresa pública do cálculo, informou a autoridade monetária.

A explicação é que, como a Eletrobras não é mais obrigada a fazer parte do esforço fiscal, e esterilizar recursos para contribuir para a queda da dívida pública, seu superávit primário não existe mais, assim como seus ativos também não são mais contabilizados nas contas do setor público. De modo que a retirada da empresa da contabilidade governamental contribuiu para o crescimento da dívida líquida do setor público.

"A Eletrobras é credora líquida. Do ponto de vista de abatimento de ativos e passivos, a empresa tem ativos financeiros superiores aos passivos em 0,5 ponto percentual do PIB", informou Altamir Lopes, chefe do Departamento Econômico do Banco Central.

Ao anunciar a saída da Eletrobras das contas do setor público, o Ministério do Planejamento informou, em meados deste mês, que a estatal terá mais liberdade para realizar seus investimentos - uma vez que não precisará mais contribuir para a economia feita para pagar juros.

Com a decisão de retirar a Eletrobras do cálculo do superávit primário, o governo praticamente acabou com a contribuição das empresas estatais federais para o resultado das contas públicas. Isso porque restou apenas os Correios, a Infraero e a Itaipu dentro do superávit primário, esta última representando um esforço fiscal de R$ 951 milhões, ou 0,03% do PIB. A Petrobras já havia saído das contas públicas em abril de 2009.

O QUE HÁ EM VITÓRIA DA CONQUISTA

30/11/10
Fonte: ritalimaa.blogspot.com


Vista aérea de Vitória da Conquista


De acordo com estudos realizados, a economia de Vitória da Conquista desenvolveu-se, até os anos 50, baseada na atividade pecuária, com a criação extensiva de bovinos para a produção de carne. Com a construção da rodovia Rio-Bahia, no início dos anos 60, a cidade tornou-se um importante ponto de apoio para o transporte de carga e de passageiros. Na década de 70, o Programa Nacional de Recuperação e Renovação dos Cafezais (PRRC) incentivou o plantio de café na região de Conquista, com mais de 100 mil hectares de café arábica.
O desenvolvimento do café foi surpreendente até os anos 80, quando uma queda de preços no mercado internacional iria se estender até a metade dos anos 90, inviabilizando a atividade e provocando o abandono de muitas roças. Esse período coincidiu com a implantação do Distrito Industrial dos Imborés, a 5 km da cidade, aproximadamente. O Distrito foi ocupado apenas parcialmente, e nos anos 90, a cidade se transforma num centro de serviços, com um comércio varejista bem desenvolvido, uma universidade estadual, um setor de atendimento à saúde e uma rede hoteleira de qualidade. No Século XXI, Conquista se apresenta com uma atividade agrícola consolidada.
A cidade é referência regional nos setores de educação, saúde e também no comércio, que atraem milhares de usuários e consumidores dos municípios vizinhos. A cidade tenderá a se afirmar cada vez mais como um pólo importante de serviços rodoviários e como centro universitário e de pesquisas.

29.11.10

Petróleo

Sete Brasil, a nova empresa da Petrobras

Estatal cria companhia privada para administrar sondas do pré-sal

29/11/10
Fonte: vaja.com.br

Empresa poderá administrar cerca de 30 bilhões de dólares para a construção das sondas

Nova empresa poderá administrar cerca de US$ 30 bilhões para construção de sondas (Marcelo Sayão/EFE)

As 28 sondas que perfurarão a camada pré-sal e estão sendo licitadas atualmente pela Petrobras não serão administradas pela estatal. Em um ímpeto de reduzir despesas que possam aumentar seu endividamento, a companhia presidida por José Sergio Gabrielli começou, há mais de seis meses, a delinear a criação de uma empresa que cumpra essa tarefa. O nome dela é Sete Brasil e terá, no máximo, 10% de participação da Petrobras. Os outros investidores serão os fundos de pensão Petros, Previ, Funcef e Valia, além dos bancos Santander, Bradesco e o FI-FGTS. O nome 'Sete', uma alusão aos sete mares, foi pensado pelo diretor de Relações com Investidores da empresa, Almir Barbassa.

De administração privada, a Sete possui algumas peculiaridades. Apesar de ser uma holding nacional, ela será dona de uma holding na Áustria, que, por sua vez, controlará as reservas provadas (SPEs) da Petrobras diretamente da Holanda. A engenharia complexa das holdings se dá, segundo apurou o site de VEJA, por questões regulatórias. O Regime Aduaneiro Especial de Exportação e Importação de bens destinados à exploração e à produção de petróleo e gás natural (Repetro) exige que a propriedade das plataformas esteja fora do Brasil – pela Instrução Normativa nº 844, de 9 de maio de 2008, da Receita Federal. Desta forma, os recursos são captados localmente, mas capitalizam as holdings nos dois países europeus. “Mas o investimento retornará todo ao Brasil”, afirma uma fonte ligada à nova empresa. “Há tratados para evitar bitributação que determinam a utilização de Áustria e Holanda para o negócio”, diz.

O capital administrado pela Sete para gerenciar a construção dos navios-sonda pode chegar a 30 bilhões dólares (valor aproximado da licitação de construção dos 28 navios). Segundo comunicado da Petrobras, a empresa poderá ainda ser proprietária e responsável pela gestão dos equipamentos de perfuração, além de contratar financiamentos e seguros. Nesse contexto, ainda de acordo com o documento, a nova companhia não terá funcionários da estatal. “A empresa será uma companhia operacional, com empregados, executivos e colaboradores próprios”, afirma o comunicado.

A Sete administrará quantias bilionárias e terá de lidar com questões sérias de transparência – já que, apesar de privada, terá investimentos de empresas e fundos ligados ao governo. Em se tratando de Petrobras, esse é um ponto que merece atenção, pois esta foi e continua a ser muito penalizada na bolsa de valores – em grande parte devido à falta de transparência envolvendo a capitalização que lhe rendeu 124 bilhões de reais em setembro. A queda do papel PETR4 no ano já chega a 30%.

As perspectivas de uma gestão com maior nível de governança poderão melhorar caso a Sete concretize seus planos de abertura de capital na BM&FBovespa, como prevê um executivo que participou do projeto. “Deve ocorrer ainda no primeiro semestre de 2011”, diz.

Licitação de sondas – A construção de sete das 28 sondas que perfurarão a camada pré-sal poderá ser efetuada pela EAS – Estaleiro Atlântico Sul (EAS), de Pernambuco. A empresa apresentou a menor proposta para a estatal, de 664,2 milhões de dólares por unidade. A licitação prevê a contratação de até quatro lotes de sete sondas. Assim, o segundo, o terceiro e o quarto colocados na concorrência também podem levar. Neste caso, os próximos da lista são o consórcio Alusa Galvão e os estaleiros Brasfels, de Angra dos Reis, e Jurong, de Cingapura, mas que pretende construir no Espírito Santo.

Nasce um gigante – Em 2011, quando iniciar suas operações, a empresa entrará no mercado já como uma das cinco maiores companhias de perfuração do mundo (em número de embarcações), ao lado de gigantes como a americana Transocean – empresa que alugou à BP a plataforma atualmente perfurada no Golfo do México e cujo valor de mercado chega a 17 bilhões de dólares.

Governo

Indexador da dívida com União leva estados à insolvência

29/11/10
Fonte: veja.com.br


O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), pretende capitanear um movimento para convencer a equipe econômica da presidente eleita Dilma Rousseff (PT) a mudar o índice de inflação que corrige o saldo devedor

Os estados desembolsarão este ano 34 bilhões de reais para pagar a dívida que têm junto ao governo federal. Ainda assim, o estoque devido aumentará em 22 bilhões de reais. A situação dos governadores é a mesma das famílias que assinaram contratos de financiamento habitacional nos anos 1980 e 1990: pagam, pagam, e a dívida só faz crescer. Pior: ao final do contrato, eles ainda terão um resíduo enorme para quitar.

Tal como os financiamentos habitacionais difíceis de pagar, os contratos de refinanciamento da dívida dos estados pelo Tesouro Nacional foram assinados a partir de meados dos anos 90. O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), pretende capitanear um movimento para convencer a equipe econômica da presidente eleita Dilma Rousseff (PT) a mudar o índice de inflação que corrige o saldo devedor.

O governo federal resiste à ideia, porque colocá-la em prática não é simples. Para fazer a troca, o governo teria que modificar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), considerada até mesmo por petistas como importante marco da organização das finanças públicas e peça fundamental da estabilidade econômica.

Índice - Os contratos firmados a partir de 1996 preveem que o saldo das dívidas renegociadas deve ser reajustado anualmente pela variação do IGP-DI, acrescido de 6% de juros.

O problema é que esse índice de inflação é extremamente afetado por variações na taxa de câmbio e no preço das commodities no mercado internacional, segundo explica o economista Geraldo Biasoto Junior, diretor executivo da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap) do governo paulista e professor da Universidade de Campinas (Unicamp).

Este ano, por exemplo, o IGP-DI deve registrar uma alta de 11,02%. Considerando que o estoque das dívidas estava em 316,4 bilhões de reais no final de 2009, os estados devedores terão um aumento de 56 bilhões de reais. Pelos cálculos de Biasoto, feitos a pedido do estado, se a dívida fosse corrigida pela taxa de juros básica (a Selic), a conta deste ano ficaria muito menor: 30,8 bilhões de reais.

Meirelles poderá ocupar outro cargo no governo, diz Temer

Presidente do BC merece aplausos, segundo vice-presidente eleito.
Henrique Meirelles não seguirá à frente da autoridade monetária em 2011.

29/11/10

Fonte: g1.globo.com

O vice-presidente eleito, Michel Temer (PMDB), teceu nesta segunda-feira (29) vários elogios ao atual presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, que está se despedindo do cargo depois de ficar à frente da instituição nos oito anos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Temer, Meirelles fez um "trabalho extraordinário e produziu equilíbrio financeiro para o país" na gestão do BC. "Seguramente, ele deve merecer o aplauso do novo governo."

Aliado aos elogios, Temer - que também é presidente nacional do PMDB, sigla a que Henrique Meirelles está filiado - disse que, se o governo Dilma Rousseff puder, ele poderá vir a ser aproveitado em algum outro cargo. "Ele (o atual presidente do BC) é um nome que pode ocupar qualquer posição no país, tem uma experiência extraordinária e, onde estiver, cumprirá (suas funções) com a mesma disposição com que atuou no Banco Central", disse Temer, ponderando, contudo, que tudo isso depende da conjuntura política e da própria presidente eleita, Dilma Rousseff.

Quando indagado sobre o apoio do PMDB para que Henrique Meirelles possa assumir, por exemplo, o ministério que cuidará na nova gestão das áreas de aeroportos e portos, por causa de sua experiência no financiamento de obras de infraestrutura quando presidiu o BankBoston (atual FleetBoston), Michel Temer voltou a dizer que tudo vai depender da conjuntura política e da presidente eleita.

Após dois meses, juros bancários de pessoa física voltam a subir

Em outubro, taxa de pessoas físicas subiu 1 ponto, para 40,4% ao ano.
Greve dos bancários influenciou aumento do juro de pessoa física, diz BC.

29/11/10

Fonte: g1.globo.com

Os juros cobrados pelos bancos em suas operações de crédito com pessoas físicas subiram um ponto percentual em outubro deste ano, passando de 39,4% ao ano, piso histórico registrado em setembro, para 40,4% ao ano no mês passado, informou nesta segunda-feira (29) o Banco Central. É o primeiro aumento desde julho deste ano.

O aumento dos juros cobrados pelos bancos nas operações com pessoas físicas, segundo o Banco Central, está relacionado pela redução da participação do crédito consignado, ou seja, com desconto em folha de pagamento, no total do crédito. Como essa modalidade de crédito tem juros menores, o recuo de sua participação pressionou para cima os juros médios cobrados pelos bancos das pessoas físicas.

O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, explicou que o recuo da participação do crédito consignado no volume total, por sua vez, está relacionado com a greve dos bancários realizada entre 29 de setembro e 13 de outubro deste ano. De acordo com ele, esse fator, portanto, influenciou o aumento dos juros cobrados de pessoas físicas no mês passado.

Já a taxa cobrada pelos bancos das empresas, entretanto, recuou de 29% ao ano em setembro para 28,7% ao ano em outubro, informou o Banco Central. A taxa média de juros dos bancos para todas operações de crédito, por sua vez - o que inclui pessoas físicas e jurídicas - subiu de 35,1% ao ano em setembro para 35,4% ao ano em outubro, informou a autoridade monetária.

Principais linhas de crédito
Em outubro, os juros médios cobrados pelos bancos no cheque especial para pessoa física caíram para 163,6% ao ano, contra 167,2% ao ano no mês anterior. Mesmo com o recuo registrado em outubro, o juro do cheque especial ainda é um dos mais altos de todas modalidades de crédito.

Para as operações de crédito pessoal com pessoas físicas, entretanto, a taxa média cobrada pelas instituições financeiras subiu para 43,6% ao ano em outubro, na comparação com 41,6% ao ano em setembro.

No caso das linhas de crédito de empresas, a taxa para desconto de duplicata passou de 42% em setembro para 43% ao ano em outubro. Para capital de giro, os juros médios dos bancos foram de 30,6% ao ano em outubro deste ano, na comparação com 29,4% em setembro.

Spread bancário
O spread bancário, que é a diferença entre a taxa de captação dos bancos e os valores cobrados dos tomadores finais das linhas de crédito, subiu 0,3 ponto percentual em outubro, para 24,4 pontos percentuais. Esse é o maior valor desde janeiro deste ano, quando estava em 25,1 pontos percentuais. O spread é formado pelo lucro dos bancos, pela taxa de inadimplência e pelos tributos, entre outros.

26.11.10

Novos ministros priorizam emprego, gasto público menor e inflação baixa

Integrantes da equipe econômica do futuro governo foram oficializados.
Mantega ocupará Fazenda, Miriam Belchior, Planejamento, e Tombini, BC.

26/11/10
Fonte: g1.globo.com

Os três primeiros ministros cujas indicações foram oficializadas nesta quarta (24) pela presidente eleita Dilma Rousseff fizeram em Brasília pronunciamentos nos quais apresentaram as metas que perseguirão em suas pastas a partir de 1º de janeiro.

Guido Mantega, que permanecerá à frente da Fazenda, Miriam Belchior, do Planejamento, Orçamento e Gestão, e Alexandre Tombini, presidente do Banco Central (cujo cargo tem status de ministro), estavam acompanhados do deputado federal José Eduardo Cardozo (PT-SP), um dos coordenadores da campanha de Dilma.

Os três integrarão o núcleo da equipe econômica do futuro governo. O discurso do trio privilegiou três pontos: ampliação do crescimento econônico e da geração de empregos (Mantega); redução dos gastos públicos e melhoria do serviço prestado ao cidadão (Miriam Belchior); e a manutenção da inflação dentro da meta estabelecida pelo governo (Tombini).

Guido Mantega afirmou que a “prioridade máxima” da nova gestão na pasta será expandir o crescimento da economia e a geração de emprego. "Queremos um crescimento de qualidade, um crescimento aumentando os investimentos e fortalecendo o mercado interno, de modo a gerar milhões de novos empregos”, afirmou Mantega.

Miriam Belchior defendeu melhorar a qualidade do gasto público. "É possível fazer mais com menos e é isso que nós vamos perseguir nos próximos quatro anos, no governo da presidente Dilma", declarou.

Alexandre Tombini estabeleceu como missão à frente da presidência do Banco Central perseguir a meta de inflação. "Eu tive longas e muito boas conversas com a presidente eleita Dilma Rousseff, e ela disse que o Banco Central sob a minha liderança deve continuar perseguindo a meta de inflação", afirmou.

Norte-americanos fazem fila por descontos de 'Sexta-Feira Negra'

Varejistas esperam início da melhor temporada de compras em três anos.
Centenas ficaram a madrugada na fila para aproveitar promoções.

26/11/10
Fonte: g1.globo.com


Os consumidores norte-americanos procuravam TVs de alta definição e brinquedos populares na manhã desta sexta-feira (26), com as varejistas esperando que a 'Sexta-Feira Negra' dê início à melhor temporada de compras em três anos.

Americanos disputam espaço dentro de loja de Lanesborough, Massachusetts, durante a 'sexta feira negra' Americanos disputam espaço dentro de loja de Lanesborough, Massachusetts, durante a 'sexta feira negra' (Foto: Reuters)

Algumas lojas ficaram abertas na véspera, feriado de Ação de Graças, e muitas varejistas vinham oferecendo promoções de Sexta-Feira Negra há semanas, mas as pessoas ainda ficaram na fila nesta madrugada para aproveitar as barganhas oferecidas.

'Sexta-Feira Negra' ('Black Friday') é um termo adotado pelas varejistas dos Estados Unidos para se referir ao momento do ano em que seus negócios voltam a lucrar (a expressão 'in the black' equivale à expressão em português 'no azul' para indicar lucro).

Neste ano, seu objetivo deve ser manter o ritmo de vendas, que aumentou modestamente em 2010 com a recuperação da economia.

Decepção
Os consumidores estavam decepcionados com algumas ofertas que podiam ver, embora ainda esperassem por horas na fila antes de poder entrar nas lojas.

'Eu olho para uma TV e ela diz 'economize US$ 70' e eu penso 'você está brincando comigo'' disse Sanjay Patil, que esperava fora de uma Best Buy em Princeton, New Jersey, junto com cerca de 50 pessoas antes da meia-noite. A loja de eletrônicos só abriu às 5h. "Se é Sexta-Feira Negra, precisava ser US$ 100 ou US$ 120 dólares de desconto no mínimo."

Outros antecipavam as barganhas que esperavam encontrar. Nandini Ramkissoon, de 19 anos, conseguiu um lugar perto de blue-ray players de 69 dólares e HDTVs de 198 dólares em uma loja do Wal-Mart in Secaucus.

"O Wal-Mart é bem bom porque eles deixam os consumidores entrarem antes da hora, e isso é realmente legal", disse Ramkissoon. Ela e sua família chegaram às 19h de quinta-feira, 10 horas antes da abertura da loja, para garantir que conseguiriam a TV desejada.

O Wal-Mart abriu muitas de suas lojas no Dia de Ação de Graças e deixaram as portas abertas durante a madrugada, uma tática adotada após um funcionário morrer pisoteado há dois anos na Sexta-Feira Negra.

Aumento nas vendas
A Federação Nacional de Varejo dos EUA prevê que cerca de 138 milhões de pessoas irão às lojas neste fim de semana. O grupo comercial também estima um aumento de 2,3% nas vendas durante novembro e dezembro, mais que o acréscimo de 0,4% visto há um ano. Outras previsões defendem altas ainda maiores.

Cerca de 200 pessoas esperavam para pagar por suas compras na Toys R Us em Lawrenceville, New Jersey, onde Christine Barron tinha caixas empilhadas sobre a cabeça depois de comprar brinquedos para seu filho de dois anos de idade, David.

'Eu queria ser uma das primeiras na fila, mas quando eu cheguei aqui a fila já virava a esquina do prédio', disse Christine.

Grandes empresas mantêm construção civil em crescimento em outubro

Índice de atividade do setor avançou pelo nono mês e ficou acima do esperado para a época

26/11/10
Fonte: noticias.r7.com.br

A atividade do setor de construção civil continuou aquecida no mês de outubro, com os projetos das grandes empresas entre os maiores responsáveis pelo avanço. É o que mostra uma pesquisa realizada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e divulgada nesta sexta-feira (26).

A Sondagem da Construção Civil do mês passado mostrou que o índice de atividade do setor ficou em 53,8 pontos. O número, apesar de ter repetido o do mês de setembro, indica avanço nos negócios.

Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem. Valores acima de 50 pontos indicam crescimento ou expectativas positivas para o futuro. O índice que compara o nível de atividade efetivo com o habitual ficou em 54,1 pontos – o que mostra uma produção acima do normal para esta época do ano.

- O crescimento da atividade do setor é sustentado pelas grandes empresas, com indicador de 58 pontos, uma vez que os ritmos de crescimento das médias empresas (com 51,5 pontos) e das pequenas (52 pontos) foram mais modestos.

A CNI diz que quanto mais próximos de 50 pontos, menor a intensidade do crescimento.

Em novembro, embora menores do que em outubro, as expectativas dos empresários da construção civil continuam altamente otimistas, tanto sobre o nível de atividade (59,5 pontos), quanto sobre novos empreendimentos e serviços (60,2 pontos) e compras de insumos e matérias-primas (58,7 pontos).

A sondagem foi realizada entre 29 de outubro e o dia 19 último, com 423 empresas, das quais 198 pequenas, 169 de médio porte e 56 grandes.

Receita intensifica fiscalização sobre grandes empresas

Um dos principais focos será as manobras fiscais para pagar menos impostos

26/11/10
Fonte: noticias.r7.com.br

A Receita Federal vai intensificar a fiscalização sobre grandes empresas e pretende impedir a prática do que considera planejamentos tributários abusivos. O secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, inaugurou nesta sexta-feira (26) a Demac (Delegacia Especial de Maiores Contribuintes) em São Paulo, com o objetivo de apertar o cerco contra as 10.568 maiores empresas do país. De acordo com o Fisco, elas são responsáveis por 75% da arrecadação federal.

No Estado de São Paulo, estão sediadas 40% dessas empresas, que apresentam os seguintes características: receita bruta anual acima de R$ 80 milhões, montante anual de débito registrado na DCFT (Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais) superiores a R$ 8 milhões, montante anual de massa salarial informada nas GFIP (Guias de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social) superior a R$ 11 milhões ou o total anual de débitos declarados na GFIP superior a R$ 3,5 milhões.

Segundo Cartaxo, o foco da delegacia vai recair sobre empresas de todos os setores da economia, exceto o financeiro, que é fiscalizado por delegacia própria.

- A inauguração da delegacia é um marco importante. Prevejo que será um marco na história da Receita Federal.

Na semana passada, a Receita inaugurou uma Demac no Rio. De acordo com Cartaxo, 500 funcionários da Receita em todo o país foram treinados para atuar nas delegacias.

Para o subsecretário de Fiscalização da Receita, Marcus Vinícius Neder, um dos principais focos da delegacia será as manobras fiscais que as grandes empresas realizam com o objetivo de pagar menos impostos.

Do total de 10.568 empresas consideradas grandes contribuintes, 42% apresentaram prejuízo fiscal nos últimos cinco anos. Por outro lado, em 2007, as mesmas empresas apresentaram R$ 110 bilhões de estoque de ágio, dinheiro que surge a partir de fusões e aquisições desse grupo de companhias e que pode ser passível de dedução ao longo de cinco anos, explica Neder.

- O ágio surge quando se paga mais que o valor patrimonial da ação de uma empresa. Muitas vezes a ação vale R$ 100 e a empresa resolve pagar R$ 1.000. Esse excedente, em princípio, não poderia ser despesa da empresa, a não ser quando ela vendesse essa participação. Algumas empresas fazem mecanismos para antecipar essa amortização de ágio.

Outro exemplo citado pelo subsecretário é a realização de operações desse tipo dentro de um mesmo grupo.

- Um grupo econômico, por exemplo, tem duas empresas. Ele faz uma operação e declara que pagou um ágio milionário. Mas ele controla as duas partes e ninguém sabe se aquele valor era aquele mesmo. Isso é feito para gerar despesa. É uma operação entre partes dependentes ou vinculadas, em que a operação é manipulada. Esse tipo de coisa gerou muito estoque de ágio e está sendo fiscalizada agora. É o ágio de si mesmo ou o ágio interno.

As empresas, segundo ele, realizam esse tipo de operação porque uma lei criada na época das primeiras privatizações (9.532/97) permitiu a dedução do ágio.

- O que nós estamos questionando são as operações fictícias, simuladas e preparadas para economizar tributos.

Neder afirmou que os funcionários que trabalharão nessas delegacias receberam treinamento sobre questões jurídicas, contábeis e de tributação internacional para fazer esse tipo de fiscalização.

- Às vezes, as provas não estão nos livros fiscais. Tem de se provar aquilo que não foi apresentado à Receita.

Os auditores terão, justamente, a missão de enfrentar os grandes escritórios de advocacia que realizam planejamento tributário para grandes empresas.

- Não é mais a busca de omissão de receita.

O subsecretário disse que a atualização do sistema do órgão permite hoje que todas as operações de fusão, incorporação e reorganização societária sejam informadas e acompanhadas em tempo real pelo Fisco.

- Nenhuma reorganização é feita nesse segmento de maiores contribuintes sem que a Receita analise e verifique se houve alguma irregularidade.

Mercados vão cortar quase à metade uso de sacolinhas

Meta é reduzir uso de plástico em 40% até 2015; cliente deve preferir sacola reutilizável

26/11/10
Fonte: noticias.r7.com.br

As sacolas de plástico para carregar as compras devem ficar mais raras nos supermercados. A meta da Abras (Associação Brasileira de Supermercados) é diminuir quase pela metade a utilização das sacolinhas nos próximos quatro anos.

O projeto visa à preservação do meio ambiente. Uma sacola plástica comum de supermercado demora ao menos 100 anos para se decompor completamente.

Até 2013, os associados da Abras se comprometeram a reduzir o uso do plástico em até 30%. Nos dois anos seguintes, a meta é chegar a 40% do que é usado hoje nas lojas. No ano passado, o país fabricou ao menos 18 bilhões de sacolinhas.

Sussumu Honda, presidente da Abras, diz que a iniciativa tem como objetivo conscientizar o consumidor para o uso de sacolas reutilizáveis (de pano, por exemplo) e incentivar mais a reciclagem de materiais plásticos.

- A sustentabilidade é um tema muito importante para os supermercados. A Abras se propõe a ser parte da solução deste problema e também ser multiplicadora do consumo consciente.

Ele defende que os mercados passem a eliminar gradualmente a distribuição gratuita de sacolas plásticas. Para Honda, a ideia não é cobrar pelas sacolas, mas incentivar o uso de materiais reutilizáveis.

Consumidor pode transferir dívida entre bancos de graça

Juros mais baixos levam à troca; cliente deve comparar tarifas antes de mudar

26/11/10
Fonte: noticias.r7.com.br


Pouca gente sabe que a portabilidade de crédito permite ao consumidor transferir uma dívida de um banco para o outro sem pagar as taxas comuns deste tipo de transação. A operação costuma ser vantajosa quando o consumidor procura e descobre uma taxa de juros mais atraente em outra instituição financeira.

De acordo com o vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Miguel Ribeiro de Oliveira, o cliente que encontrar uma taxa de juros mais atraente em outro banco está livre de pagar impostos como o IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) e TED (Transferência Eletrônica Disponível) na hora de fazer a transferência da dívida.

- O cliente só pagaria o IOF se fosse fazer outro financiamento. Sobre a TED, os dois bancos vão conversar entre si e o cliente fica livre dessa tarifa também.

A isenção do pagamento de taxas só se conserva se o cliente mantiver o mesmo número de parcelas do primeiro financiamento. Oliveira explica que, para se concretizar, o novo empréstimo vai “depender do banco para onde vai a dívida, que vai avaliar a condição do crédito do cliente”. Entretanto, a transação se “resolve em uma semana”.

O diretor de empréstimos e financiamentos do Banco do Brasil, Nilson Moreira, diz que a portabilidade de crédito ainda não deslanchou no Brasil porque falta informação aos clientes. Além disso, os consumidores que conhecem a operação se mantêm fiéis aos bancos onde fizeram o empréstimo.

- Ainda que não haja uma quantidade grande de operações [de portabilidade de crédito], isso pode trazer reflexos positivos ao cliente porque ele procura o gerente e fala sobre as taxas do outro banco. O gerente acaba oferecendo condições mais atraentes e segura o cliente na instituição onde ele pediu o crédito.

A portabilidade de crédito vale para cheque especial, cartão de crédito, previdência privada, entre outras formas de empréstimo.

No caso do financiamento imobiliário, a operação não isenta do pagamento de taxas de cartório - mesmo se já foram pagas no primeiro financiamento. Esses encargos podem chegar a até 1% do valor do imóvel.


Cuidados


Antes de levar a dívida de um banco para outro por meio da portabilidade de crédito, o consumidor deve ficar atento aos custos extras. A economia com os juros pode não ser tão vantajosa por causa das tarifas bancárias, que podem ser mais caras no segundo banco.

O Banco do Brasil disponibiliza um site para o cliente comparar as condições dos empréstimos. Segundo o vice-presidente da Anefac, cabe ao cliente sentar, colocar as condições dos dois bancos lado a lado e fazer as contas.

- O consumidor tem que comparar o empréstimo em si, ou seja, a redução da taxa de juros, e os demais custos como a abertura de conta corrente e outros encargos. Se o cliente for encerrar a conta no primeiro banco, provavelmente será vantajoso. Mas se for continuar com a conta, ela vai ficar com duas contas [e gastos em dobro].

Economia pode comprar carro zero

Imagine um empréstimo de R$ 100 mil feito em um banco A, com as seguintes condições: 3% de juros ao mês e 60 parcelas para pagar. As parcelas, que vencem sempre depois de 30 dias do fechamento do contrato, seriam de R$ 3.613,30.

Pense agora que, depois de pagar 15 das 60 parcelas, o cliente encontrou um banco B, que cobra taxa de juros de 2% ao mês, e decidiu transferir a dívida que resta - de R$ 88.593,46. Como restam 45 parcelas, com a nova taxa de juros, a parcela cai para R$ 3.004,17 – ou seja, uma diferença de R$ 609,13.

Se continuasse no banco A, o cliente pagaria um total de R$ 162.598,50 pelas 45 parcelas que faltavam. No banco B, as mesmas 45 parcelas totalizam R$ 135.187,65. A diferença é de R$ 27.410,85. Com essa economia, daria para comprar um carro popular básico zero km.

Cartão de loja tem juros de mais de 500% no rotativo

Juros em cartões de lojas e mercados aparecem quando cliente só paga a parcela mínima

26/11/10
Fonte: noticia.r7.com.br


Os cartões são a forma mais rápida e sem burocracia para conseguir crédito, mas nem sempre são a melhor. Isso porque o preço que as empresas cobram por essa facilidade pode ficar caro. Os juros de cartões de lojas e supermercados, por exemplo, podem passar dos 500% ao ano, segundo pesquisa da ProTeste (Fundação de Defesa do Consumidor) que identificou que os juros aparecem quando o cliente usa o rotativo do cartão.

Ao pagar a parcela mínima, a diferença entre o que o cliente deveria ter quitado no mês e o que ele pagou efetivamente, passa para a fatura seguinte, e a administradora acaba cobrando como se tivesse concedido um novo crédito.

Maria Inês Dolci, presidente da ProTeste, diz que os cartões exclusivos de lojas e mercados cobram juros embutidos e não anunciam de forma transparente esses dados. Para ela, o consumidor tem que ficar de olho para evitar os gastos desnecessários.

- O cartão de loja, de supermercado, de postos de combustíveis não é vantajoso porque se o consumidor entra no rotativo, ele pode pagar 500% a mais de juros e correção e encargos ao ano. Sem contar que ele só pode usá-lo naquela rede específica.

Ela diz que o consumidor vem se endividando cada vez mais no cartão porque essa é uma forma de crédito fácil e sem burocracia.

Só neste ano, mais de 628 milhões cartões entraram em uso no país, dos quais 153 milhões eram de crédito (11% a mais que no ano passado) e 225 milhões, de lojas, segundo a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços). O setor movimentou R$ 534 bilhões entre janeiro e abril (aumento de 20% em um ano).

Custo do dinheiro

No caso dos cartões de crédito oferecidos pelos bancos e instituições financeiras, os juros cobrados são os mais altos se comparados com o custo dos empréstimos e outras modalidades de conseguir dinheiro. É o que mostram os dados mais recentes da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).

Em maio, os cartões mantiveram a dianteira no custo do crédito, com juros de 10,7% ao mês, em média (238% nos últimos 12 meses). Os empréstimos pessoais junto a financeiras, que há menos de um ano tinham taxas superiores a 11% ao mês, agora estão em 9,9%. O cheque especial ficou em 7,4%.

Miguel Ribeiro, conselheiro da Anefac, defende que a compra com o plástico é boa como um meio de pagamento, mas é a linha de crédito menos vantajosa, atualmente.

- Os números mostram que essa é a linha de crédito mais cara do país. Por isso recomendamos que a pessoa, ao usar o cartão, já pague a fatura inteira. Vemos casos de gente que já faz a compra pensando em usar e pagar o mínimo. O pagamento no mínimo, em seis meses, dobra de tamanho.

Quais são as dicas para renegociar uma dívida?

Sophia Camargo esclarece dúvidas de internautas

26/11/10
Fonte: noticia.r7.com.br

Segundo o presidente da ABC (Associação Brasileira do Consumidor), Marcelo Segredo, a principal dica é a de que o consumidor nunca comprometa mais de 15% de sua renda para o pagamento de sua dívida; um comprometimento de 30% ou mais da renda acaba prejudicando a manutenção de alimentação, mensalidades escolares, compras no supermercado.

Então o consumidor deve procurar o credor e expor sua real condição financeira de pagar a dívida. E então faz uma proposta para quitar o débito.

O melhor momento para renegociar uma dívida é aquele em que o consumidor consegue antever que não conseguirá honrar seus compromissos no período de 60 a 90 dias. Por isso é recomendável que ele tenha sempre na ponta do lápis um planejamento dos pagamentos de suas dívidas nos 90 dias à frente. Se perceber que não terá condição de fazer os pagamentos, já é hora de procurar o credor.

Saiba como usar o cartão de crédito a seu favor

Redução das tarifas pelo BC ajuda, mas consumidor deve estar atento ao uso

26/11/10

Fonte: noticia.r7.com.br

O anúncio da redução das tarifas dos cartões de crédito de 80 para 5 pelo Banco Central nesta semana promete ajudar o consumidor na comparação das tarifas, além de proibir a emissão de cartões sem o consentimento do cliente.


No entanto, com a proximidade das festas de final de ano e as tentações do comércio, principalmente com a expansão do crédito, o cartão pode se tornar um grande facilitador na realização dos desejos dos sonhos de consumo dos brasileiros, como também o pontapé inicial para um descontrole financeiro.


Ao menos 7 em cada 10 brasileiros endividados têm problemas no pagamento da fatura do cartão
, segundo pesquisa da CNC (
Confederação Nacional do Consumidor). Grande parte do problema está no pagamento do valor mínimo das faturas que agora passou a ser obrigatoriamente de 15%. Antes, cada banco determinava quanto o consumidor deveria pagar, o que causava o efeito “bola de neve da dívida”.

Para se livrar dos riscos do cartão a dica é sempre não comprometer mais de 30% da renda com os gastos. Guardar todos os comprovantes das compras, inclusive as parceladas, também ajuda a manter a conta no azul, segundo as orientações da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e serviços).


Nas compras pela internet, escolha sempre sites seguros e evite emprestar o cartão para amigos ou parentes. Lembre-se que a senha é de uso pessoal e intransferível e, caso ocorra algum erro na fatura (como o lançamento de compras que não são suas), avise imediatamente a central de atendimento do cartão.

25.11.10

Tesouro

Dívida pública cresce R$ 18 bilhões em outubro

Juros incidentes sobre o endividamento brasileiro ocasionaram a ampliação da dívida

25/11/10
Fonte: veja.abril.com.br


O dívida pública federal alcançou 1,64 trilhão de reais em outubro, de acordo com os dados divulgados hoje pelo Tesouro Nacional. O aumento foi de 1,15% em relação a setembro, ou 18,8 bilhões de reais. A razão para o aumento foi foi a contabilização dos juros incidentes sobre o endividamento brasileiro. Em setembro, a despesa com juros chegou a 14,1 bilhões de reais. A dívida poderia ter crescido mais, não fosse a emissão líquida de papéis (acima do volume de emissões), que somou 4,22 bilhões de reais no mês.

Já a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) alcançou 1,552 trilhão de reais em outubro, enquanto o percentual de títulos prefixados na DPMFi caiu de 37,53% para 36,73%, e a fatia atrelada à Selic (a taxa básica de juros da economia) subiu de 32,76% para 33,32%. No mês passado, os papéis corrigidos por índices de preços aumentaram de 28,12% para 28,37%. Já os títulos corrigidos pela variação do câmbio tiveram ligeira baixa, passando de 0,62% para 0,60%. Os papéis remunerados pela taxa referencial (TR) apresentaram pequeno aumento, passando de 0,97% para 0,98%.

Fator IOF - O aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) afetou o apetite do investidor pelo mercado brasileiro, segundo dados do Tesouro. Foram comprados apenas 1,2 bilhão de reais em títulos da dívida, o que representa uma participação de 10,19% de investidores estrangeiros aplicando no papel. Em setembro, essa proporção era de 10,19%.

Palestras discute o Governo Dilma e o passado e presente da Bahia

25/11/10
Gildásio Santana Júnior
Coordenador do Projeto

Em janeiro de 2011, inicia-se o primeiro mandato de uma mulher no comando do Brasil. A poucos meses de tomar posse, mesmo antes de usufruir do assento presidencial, Dilma Rousseff suscita dúvidas, reflexões, convergências e divergências de pensamento. Conseguirá a futura presidente fazer o país crescer de forma sólida e sustentável? Que legado, de fato, ela recebe após oito anos de Governo Lula, 20 anos da era democrática, pós-ditadura militar? E a situação do Estado da Bahia? Que relação podemos estabelecer sobre o passado e o futuro da Bahia?

Essas e outras ponderações serão abordadas nas palestras “A Crise Econômica e as Perspectivas/Dificuldades do Governo Dilma”, que será ministrada pelo professor Fábio Guedes, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), e A INVENCAO DA BAHIA: uma visão do quadro de perspectivas com uma leitura do quadro social, proferida pelo professor Fernando Pedrão, na próxima quinta-feira, 25, às 19 horas, no auditório II do módulo Antônio Luis Santos (Luisão), campus de Vitória da Conquista. O evento é promovido pelo projeto de extensão “Pensamento Econômico: Gênese, Atualidade e Interdisciplinaridade” e pelo Colegiado de Economia da Uesb.

Segue dados dos palestrantes:


Apresentação 1

O tema é: Crise Econômica e as Possibilidades/Dificuldades do governo Dilma Roussef
Palestrante: Prof.Dr Fábio Guedes (Universidade Federal de Alagoas - UFAL)

Possui graduação em Ciências Econômicas (1997) e mestrado em Economia Regional (1999), ambos pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Doutor em Administração pela Universidade Federal da Bahia (2007), com área de concentração em Gestão Pública e Instituições. É professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEAC) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Ministra a disciplina Economia Brasileira no Mestrado em Economia da FEAC. Tutor do PET-Economia da FEAC. Exerceu as seguintes atividades: professor do curso de Relações Internacionais do Centro Universitário Jorge Amado (2001/2008) e do curso de Negócios Internacionais e Mestrado em Administração da Universidade Salvador (UNIFACS) (2007/2008); diretor de projetos e pesquisas do Instituto de Pesquisa Social (IPS); e, pesquisador vinculado ao Núcleo de Pós-Graduação em Administração da Escola de Administração da UFBA. Tem experiência nas áreas de Teoria e História Econômica, Relações Internacionais e Administração Pública com ênfase em Formação Econômica Brasileira, Economia Brasileira, Comércio Internacional, Economia Política Internacional, Finanças Internacionais, Administração Política e Políticas Públicas.


Apresentação 2

O tema: A INVENCAO DA BAHIA: uma visão do quadro de perspectivas com uma leitura do quadro social. E apresentação do Instituto de Pesquisas Sociais - IPES: área de atuação e temas de pesquisas
Palestrante: Prof. Dr.Fernando Pedrão (Prof. aposentado da UFBA e membro do Instituto de Pesquisas Sociais)

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal da Bahia (1955) e doutorado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal da Bahia (1960) da qual também é docente livre. Atualmente é professor titular da Universidade Salvado (Unifacs), professor do Centro Universitario da Bahia e Diretor Geral do Instituto de Pesquisas Sociais. Tem experiência em planejamento, projetos e em politicas públicas com atuacao internacional em Planejamento Urbano e Regional, atuando principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento econômico, política economica regional, economia política, economia do ambiente e da energia.

Toda a comunidade universitária está convidada a prestigiar o evento. Os participantes receberão Certificado como ouvinte. Para obter outras informações, entre em contato com o Colegiado de Economia, através do telefone (77) 3424-8712.



Resultado da Seleção do PET em Ciências Econômicas
25/11/10
Fonte: uesb.br

O Programa de Educação Tutorial (PET) em Ciências Econômicas da Uesb acaba de divulgar o resultado da seleção de bolsistas. Os candidatos passaram por quatro avaliações: média do histórico escolar, entrevista, carta e currículo. Os 12 aprovados e suas respectivas notas nas etapas podem ser conferidos aqui.

O Programa tem como tutor o professor Gildásio Santana Júnior e a bolsa poderá ser mantida até a conclusão do aluno na graduação. Outras informações, ligue para o Colegiado, através do telefone (77) 3424-8712.
Aumento do nível de ocupação mantém desemprego em queda

25/11/10
Fonte: sei.ba.gov.br


O desemprego na Região Metropolitana de Salvador (RMS) caiu de 16,2%, em setembro, para 15,4%, em outubro. A informação consta da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria Estadual do Planejamento (Seplan), em parceria com o Dieese, Fundação Seade e Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esportes (Setre). De acordo com a pesquisa, esta é a menor taxa de desemprego desde o início da série, iniciada em dezembro de 1996.

O número de trabalhadores ocupados alcançou 1 milhão e 612 mil trabalhadores na RMS, enquanto o de desempregados foi estimado em 294 mil pessoas. Esse comportamento deve-se ao acréscimo de 35 mil novas posições de trabalho, quantidade maior que o número de pessoas que ingressaram na População Economicamente Ativa (PEA), estimada em 24 mil.

“Normalmente, no segundo semestre do ano, o desempenho do emprego é positivo, mas em 2010, tanto a Bahia quanto o Brasil, estão apresentando uma seqüência de recorde da ocupação e da queda do desemprego. Há um ano, a Bahia conseguiu atingir a marca de mais de 1 milhão e 500 mil pessoas ocupadas, este ano, novamente, alcançamos o recorde histórico ao ter mais de 1 milhão e 600 mil pessoas trabalhando, o que nunca aconteceu antes”, ressaltou Luiz Chateaubriand, economista da SEI/PED.

Em outubro, a RMS foi a segunda região em que o nível de ocupacional mais cresceu (2,2%), ficando somente atrás de Recife (2,3%), em seguida veio Fortaleza (1,4%), São Paulo (1,3%) e, em menor medida, Porto Alegre (0,5%) e Belo Horizonte (0,4%) e apenas no Distrito Federal houve pequena redução (0,7%).

O resultado da RMS decorreu do aumento no contingente de trabalhadores no Comércio (14 mil, 5,6%), nos Serviços (13 mil,1,4%), na Construção Civil (6 mil, 5,1%) e no agregado Outros Setores, que inclui Serviços Domésticos e Outras Atividades (6 mil, 4,5%). Por outro lado, houve redução no contingente dos trabalhadores na Indústria (4 mil, menos 3,1%). “As contratações de final de ano e a expansão de empreendimentos, como a abertura de novos shoppings, fazem com que o segmento de Comércio tenha tido um resultado muito bom no mês de outubro”, diz Chateaubriand.

No mês de setembro, em relação a agosto, o rendimento elevou-se para os ocupados (0,8%) e manteve-se em relativa estabilidade para os assalariados (-0,2%). Os valores desses rendimentos foram estimados em R$ 1.085 e R$ 1.173, respectivamente.

Comportamento em 12 meses

Em relação a outubro de 2009, a taxa de desemprego diminuiu intensamente, ao passar de 18,7%, para os atuais 15,4% da PEA. No mesmo período, o contingente de desempregados diminuiu em 51 mil pessoas, como resultado da geração de 111 mil ocupações, número superior ao de pessoas que ingressaram no mercado de trabalho (60 mil).

Na comparação entre outubro de 2010 e o mesmo período de 2009, o desempenho positivo do nível de ocupação foi observado em quase todas as regiões pesquisadas: Recife (11,9%), Salvador (7,4%), São Paulo (4,4%), Fortaleza (4,1%), Porto Alegre (4,1%) e Distrito Federal (3,3%). A exceção foi Belo Horizonte, onde o nível de ocupação manteve-se em relativa estabilidade (-0,1%).

Nos últimos 12 meses, o número de ocupados aumentou 7,4%, passando de 1.501 mil para 1.612 mil pessoas. Observou-se crescimento generalizado nos setores de atividade econômica analisados: Serviços (57 mil, 6,3%), Construção Civil (25 mil, 25,5%), agregado Outros Setores, que inclui os Serviços Domésticos e Outras Atividades (13 mil, 10,4%), Comércio (12 mil, 4,8%) e Indústria (4 mil, 3,3%).

Em comparação a setembro de 2009, o rendimento aumentou tanto para os ocupados (8,1%), quanto para os assalariados (5,8%).

24.11.10

CORECONs promovem debates e cursos PDF Imprimir
24/11/10
Fonte: cofecon.org.br

creditoNo Paraná, o Conselho Regional de economia promove nesta terça-feira (23) o evento "Discutindo Economia", tendo como tema “Perspectivas da Economia para 2011 – o Câmbio e a Desindustrialização”, em evento aberto ao público e voltado para a imprensa. Em Goiás haverá um curso sobre indicadores de preços (gratuito para economistas registrados e alunos do CORECON Acadêmico). No Distrito Federal foi entregue o XVII Prêmio CORECON-DF de Economia e o CORECON-AM promoveu um curso sobre incentivos fiscais.

Paraná: Economistas discutem as perspectivas da economia para 2011

O Conselho Regional de Economia do Paraná (Corecon-Pr) promove no próximo dia 23, terça-feira, o evento “Discutindo Economia”, um debate que reúne economistas para discutir as “Perspectivas da Economia para 2011 – o Câmbio e a Desindustrialização”. O objetivo é analisar os riscos da desvalorização do dólar para a economia paranaense e brasileira, os reflexos para a agricultura e pecuária, para o setor industrial e na geração de empregos. O debate será realizado na sede do Corecon-Pr (Rua Prof. Rosa Saporski, 989 – Mercês), a partir das 14h30. O evento é aberto ao público e voltado para a imprensa.

Para o debate foram convidados o economista e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Luciano Nakabashi, o economista da FIEP (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), Roberto Zurcher, o economista do Dieese, Fabiano Camargo da Silva e o agrônomo e mestre em economia Eugênio Estefanelo, da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). O economista da PUC-PR, Carlos Magno Bittencourt será o mediador do debate.

Luciano Nakabashi vai falar sobre os riscos da desvalorização do dólar para a economia paranaense e brasileira e se é possível segurar a valorização do Real. Roberto Zurcher vai expor a visão da FIEP sobre o risco da desindustrialização e as perspectivas de crescimento industrial para 2011. Para apresentar a visão do Dieese quanto a questão cambial e o novo governo com relação a geração de novos empregos, foi convidado o economista Fabiano Camargo Silva. Eugênio Estefanelo vai abordar sobre os impactos do câmbio sobre a agricultura e o agronegócio e as perspectivas do novo governo para o agronegócio.

Assuntos:

Luciano Nakabashi (UFPR) - Quais os riscos da desvalorização do dólar para a economia paranaense e brasileira. É possível segurar a valorização do Real?

Professor Eugênio Estefanelo (CONAB) – Quais os impactos do câmbio sobre a agricultura e pecuária paranaense? Quais as perspectivas do novo governo para o agronegócio.

Estefanelo é Agrônomo, possui mestrado em economia e doutor em engenharia de produção. Trabalha Conab, professor da Federal e da FAE

Roberto Antonio Peredo Zurcher (FIEP) - O Paraná e o Brasil estão correndo o risco de uma desindustrialização? Qual a visão da FIEP e as perspectivas para o crescimento industrial em 2011.

Fabiano Camargo da Silva (Dieese) - Qual a visão do DIEESE para a questão cambial e o novo governo com relação à geração de novos empregos para 2011? Quais setores serão mais impactados?

Carlos Magno (PUCPR)- Mediador do Debate

Fonte: Paranashop.

CORECON-AM realizou curso sobre política de incentivos fiscais

O Conselho Regional de Economia do estado do Amazonas realizou nos dias 18 a 20 de novembro o curso "Política de Incentivos Fiscais". Com duração de 16 horas, o curso trouxe aos alunos informações sobre incentivos fiscais (natureza jurídica, conceitos, noções sobre incentivos federais) e sobre o caso específico do Amazonas, bem como sobre cálculos dos incentivos e contribuições para os fundos FMPES, UEA e FTI.

CORECON-DF entregou prêmio de monografia

O Conselho Regional de Economia do Distrito Federal realizou na última sexta-feira (19) a entrega do XVII Prêmio CORECON-DF de Economia. O prêmio, que existe desde 1993, teve como primeiro colocado o aluno Camilo Rey Laureto, da Universidade de Brasília (UnB), com a monografia "Rentabilidade e o processo de concentração do setor bancário brasileiro: 2002 a 2009". Em segundo lugar ficou a também aluna da UnB, Cecília Wing Soon Carvalho Yu, com o tema “Análise do Comércio bilateral Brasil-China em Período Recente”. Em terceiro lugar ficou a aluna da Universidade Católica de Brasília, Karla Alves da Silva, com o tema “Equivalência Ricardiana para Economia Brasileira”. Além de troféus, os ganhadores receberão um prêmio em dinheiro de R$ 5.000,00, R$ 3.500 e R$ 2.500,00, respectivamente.

CORECON-GO oferece curso sobre indicadores de preços

O Conselho Regional de Economia do estado de Goiás oferece aos economistas e estudantes o curso "Principais Indicadores de Preços: Metodologia e Cálculo. O professor é o economista José Luiz Miranda. O objetivo é disponibilizar para o economista o entendimento dos métodos de cálculo destes indicadores, bem como possibilitar a correta interpretação destas informações. O curso será ministrado na sede do CORECON (Rua 86 nº 617 St. Sul) no dia 04 de dezembro, das 13h às 18h, e é gratuito para economistas registrados e alunos do CORECON Acadêmico.

Palestra discute as perspectivas do Governo Dilma

24/11/10
Fonte: uesb.br

Em janeiro de 2011, inicia-se o primeiro mandato de uma mulher no comando do Brasil. A poucos meses de tomar posse, mesmo antes de usufruir do assento presidencial, Dilma Rousseff suscita dúvidas, reflexões, convergências e divergências de pensamento. Conseguirá a futura presidente fazer o país crescer de forma sólida e sustentável? Que legado, de fato, ela recebe após oito anos de Governo Lula, 20 anos da era democrática, pós-ditadura militar?

Essas e outras ponderações serão abordadas na palestra “A Crise Econômica e as Perspectivas/Dificuldades do Governo Dilma”, que será ministrada pelo professor Fábio Guedes, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), na próxima quinta-feira, 25, às 19 horas, no auditório II do módulo Antônio Luis Santos (Luisão), campus de Vitória da Conquista. O evento é promovido pelo projeto de extensão “Pensamento Econômico: Gênese, Atualidade e Interdisciplinaridade” e pelo Colegiado de Economia da Uesb.

Toda a comunidade universitária está convidada a prestigiar o evento. Os participantes receberão Certificado como ouvinte. Para obter outras informações, entre em contato com o Colegiado de Economia, através do telefone (77) 3424-8712.
Palestra discute as perspectivas do Governo Dilma

24/11/10
Fonte: uesb.br


Em janeiro de 2011, inicia-se o primeiro mandato de uma mulher no comando do Brasil. A poucos meses de tomar posse, mesmo antes de usufruir do assento presidencial, Dilma Rousseff suscita dúvidas, reflexões, convergências e divergências de pensamento. Conseguirá a futura presidente fazer o país crescer de forma sólida e sustentável? Que legado, de fato, ela recebe após oito anos de Governo Lula, 20 anos da era democrática, pós-ditadura militar?

Essas e outras ponderações serão abordadas na palestra “A Crise Econômica e as Perspectivas/Dificuldades do Governo Dilma”, que será ministrada pelo professor Fábio Guedes, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), na próxima quinta-feira, 25, às 19 horas, no auditório II do módulo Antônio Luis Santos (Luisão), campus de Vitória da Conquista. O evento é promovido pelo projeto de extensão “Pensamento Econômico: Gênese, Atualidade e Interdisciplinaridade” e pelo Colegiado de Economia da Uesb.

Toda a comunidade universitária está convidada a prestigiar o evento. Os participantes receberão Certificado como ouvinte. Para obter outras informações, entre em contato com o Colegiado de Economia, através do telefone (77) 3424-8712.

23.11.10

Alexandre Tombini deve comandar o BC

Segundo fontes do Palácio do Planalto, indicação do atual diretor de Normas do BC deve ocorrer nesta 4ª feira

23/11/10
Fonte: veja.abril.com.br

BRASÍLIA - O Palácio do Planalto dá como certa a indicação do diretor de Normas do Banco Central, Alexandre Tombini, para assumir a presidência do Banco Central no governo de Dilma Rousseff. Dilma se encontra, provavelmente, nesta terça-feira, 23, à noite com o atual presidente do BC, Henrique Meirelles. Segundo fontes, o anúncio da equipe econômica deve ser feito amanhã. No ministério da Fazenda, Guido Mantega continua no posto.

A confirmação de Tombini é, de um lado, a garantia de que não haverá mudanças bruscas na condução da política monetária. Tombini, funcionário de carreira, se destacou entre os diretores com maior condição de substituir Meirelles. Inclusive, no período eleitoral, quando o presidente do BC considerou a possibilidade de se candidatar para o governo de Goiás, senador e até mesmo como vice-presidente na chapa de Dilma, o nome de Tombini surgiu como candidato natural.

Funcionário de carreira do BC, Tombini já havia sido considerado para substituir Meirelles neste ano (Foto: Pablo Valadares/AE)

Dilma Rousseff, segundo uma fonte, não fará mudanças bruscas "numa área sensível" como a econômica. Se já optou pela continuidade do ministro da Fazenda, Guido Mantega, a mudança de nomes se consumará no comando do BC. Essa mesma fonte, no entanto, faz a ressalva de que nenhuma modificação na estrutura do órgão será anunciada antes do encontro entre Dilma e Meirelles, que ocorre hoje ou amanhã.

As declarações de Meirelles à imprensa, fazendo exigências para permanecer no comando do BC foram consideradas como "erro político". "Parece que ele ficou maior que o cargo", lamentou. O presidente do BC, no entanto, explicou a presidente eleita, Dilma Rousseff, que, em momento algum, fez esse comentário como uma imposição. Tampouco questionou a eventual retirada da autonomia operacional do BC. Segundo fontes, Meirelles, ao contrário, disse que Dilma, durante a campanha, garantiu a autonomia operacional do Banco.

A escolha por Tombini diante dos outros nomes sugeridos a Dilma - o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabucco, o economista-chefe do Bradesco, Octávio de Barros, e o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Fábio Barbosa (Santander) - é o fato de ser funcionário de carreira do Banco Central. A avaliação é de que um nome oriundo dos quadros do BC garantiria uma feição institucional ao órgão, num momento de sensibilidade do mercado e instabilidade da economia mundial.

A fonte lembra que Meirelles veio da iniciativa privada, mas num momento em que havia atingido o ápice de sua carreira, como presidente internacional do Banco de Boston, e havia sinalizado o desejo de ingressar na vida pública, tendo sido eleito deputado federal pelo PSDB.

No caso, nenhum dos demais nomes sondados - Trabucco, Barros e Barbosa - manifestaram intenção de partir para a vida pública. Os nomes de Trabucco e Barbosa são considerados muito identificados com o sistema financeiro. E Barros declarou em entrevista concedida nesta terça-feira ao Portal Exame que não deseja deixar seu posto no Bradesco, onde se sente "extremamente feliz profissionalmente".

Nesse contexto, o nome de Tombini se fortaleceu. Além do perfil institucional, o diretor do BC tem boa interlocução com o governo, é sempre ouvido nas reuniões internas da instituição, e tem a confiança do mercado. Seu currículo contempla missões internacionais e atuação junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Mundial.

Negócios

Eike Batista quer fábrica da Apple no Brasil

Empresário negocia instalação de montadora asiática da marca no Porto do Açu

23/11/10
Fonte: veja.abril.com.br

Eike Batista

“Eike, sobre fábrica da Apple: "Nós merecemos" (Daniela Dacorso/Folha Imagem)

A intenção de Eike é que a montadora de equipamentos tecnológicos seja a cereja do complexo industrial do chamado Superporto do Açu

O empresário Eike Batista, do Grupo EBX, confirmou ontem que negocia a instalação no Brasil de uma montadora de produtos da Apple. Eike disse que já iniciou conversas com dois grupos que fazem na Ásia a montagem de aparelhos da empresa de tecnologia americana. A ideia é que a montadora seja instalada no complexo do Porto do Açu, da LLX, empresa de logística da holding, em São João da Barra, no litoral norte do Rio.

Caso tenha sucesso a negociação inicial, haverá a necessidade de aprovação do projeto por parte da Apple, explicou o empresário. “"Sim, sim, a gente quer trazer. Por que a gente (no Brasil) tem de pagar duas vezes e meia o preço de um iPad?"”, afirmou Eike, que na terça-feira já havia tocado no assunto ao responder dois seguidores no Twitter. "“Nós merecemos. Estou me esforçando para isso, sim".” Os nomes das montadoras não foram informados, nem a estimativa de investimento necessário para a implantação do projeto.

Ícone da inovação no mundo digital, a Apple possui escritório de representação no Brasil, mas não fabrica no País nenhum de seus produtos. “Estou abordando as empresas que fazem essa montagem na Ásia. Não é a Apple, a Apple tem de aprovar depois. Você fala com as empresas que montam esses aparelhos para a Apple. Então, a conversa é com dois grupos. Estamos procedendo nessas conversas.”

A intenção de Eike é que a montadora de equipamentos tecnológicos seja a cereja do complexo industrial do chamado Superporto do Açu. Anunciado pela EBX como o maior investimento de infraestrutura portuária da América Latina - em torno de 4,3 bilhões de reais -, a previsão é de que o empreendimento entre em operação em 2012, contando com complexo industrial contíguo com área de 90 km². A expectativa da LLX é que sejam atraídos cerca de 36 bilhões de dólares em investimentos.

Governo

Orçamento do trem-bala omite custo extra de R$ 1 bilhão

Edital não traz valor da construção de linhas de transmissão, segundo jornal

23/11/10
Fonte: veja.abril.com.br

Trem-bala

A tarifa máxima a ser cobrada na classe econômica do serviço expresso entre São Paulo e Rio de Janeiro é de R$ 199 (Getty Images)

Ao elaborar o estudo de viabilidade do trem-bala que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, o governo deixou de fora o custo da construção das linhas de transmissão. Ou seja, gastos estimados em pelo menos 1 bilhão de reais acabaram excluídos do orçamento total do projeto, estimado em 33,1 bilhões de reais. O problema foi detectado por um dos interessados em participar do leilão de concessão do trem-bala, de acordo com a edição desta terça-feira do jornal Folha de S. Paulo.

O edital do projeto estabelece que cabe ao vencedor do leilão a construção das linhas que serão responsáveis pelo abastecimento de energia – ainda que isso não esteja especificado no estudo. Ainda segundo o jornal, a Agência Nacional de Transportes Terrestres afirma que as informações contidas no estudo são apenas referenciais e que vale o que está escrito no edital.

A concessionária vencedora poderá requerer recursos públicos para o financiamento da obra, caso respeite o limite máximo de 60,3% do valor dos investimentos. O orçamento para o projeto é de 33,1 bilhões de reais. Estão autorizadas a participar do processo empresas nacionais ou estrangeiros, em consórcio ou não. A vencedora será aquela que oferecer a menor tarifa. O preço inicial estabelecido pelo governo para a passagem é de 199,73 reais – ou 0,49 reais por quilômetro.

O governo vai subsidiar até 5 bilhões de reais das operações de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) destinadas à construção da linha do trem-bala. De acordo com a Media Provisória publicada na semana passada, o governo poderá garantir o financiamento de até 20 bilhões de reais entre o BNDES e o concessionário que irá explorar o sistema. A garantia da União ao financiamento estará condicionada ao oferecimento de contragarantia, em valor igual ou superior, e à adimplência do concessionário.


Aviação no limite

23/11/10
Fonte: veja.abril.com.br

O setor aéreo brasileiro vive no limite. Basta um simples feriado prolongado ou a mudança no software que gerencia a escala das tripulações para que atrasos e cancelamentos de voo espalhem o caos e transformem os aeroportos em terminais barulhentos, congestionados e desconfortáveis, como antigas estações rodoviárias. É bem mais que um transtorno. É um custoso obstáculo logístico que o país terá de superar para atender a uma demanda crescente - e não dar vexame ao sediar a Copa do Mundo, em 2014.

Apagão Aéreo

Companhias se comprometem a não fazer overbooking

Medida consta do plano de ação da Anac para evitar caos nos aeroportos no fim do ano

23/11/10
Fonte: veja.abril.com.br

Aeroporto lotado: Anac tenta se antecipar ao problema

Aeroporto lotado: Anac tenta se antecipar ao problema (Agência Estado)

A taxa de ocupação dos voos na segunda quinzena de dezembro será de entre 90% e 95%. A agência estima em 14 milhões o número de embarques

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nesta segunda-feira uma série de medidas que serão adotadas pela Infraero, Polícia Federal, Receita Federal, Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e companhias aéreas para enfrentar o aumento de movimento nos aeroportos no final do ano. Entre elas, está a proibição da prática de overbooking pelas companhias. Mais cedo, TAM e Gol já haviam anunciado que estavam preparadas para atender a um aumento de 20% na demanda, em relação ao mesmo mês de 2009.

Os agentes do setor se reuniram na manhã de hoje para consolidar um plano de ação do setor. Participaram, além da Anac, as seis maiores companhias aéreas brasileiras (TAM/Pantanal, Gol/Varig, Azul, Webjet, Avianca e Trip), a Infraero (que administra os principais aeroportos), a Polícia Federal, a Receita Federal e o Decea (responsável pelo controle do tráfego aéreo), da Aeronáutica.

Segundo o informe divulgado há pouco, entre as providências estão a disponibilização de aeronaves reserva; o aumento das equipes de atendimento e equipamentos da Infraero; a ocupação de todas as posições de check-in das companhias nos horários de pico; o incentivo ao check-in pela internet ou totens nos aeroportos e o endosso de passagens entre as empresas, além da proibição de overbooking.

A presidente da Anac, Solange Vieira, afirmou que as empresas que praticarem overbooking poderão ser punidas com restrição da autorização de novos voos e fretamentos. "Pode-se congelar autorizações de voo e não permitir fretamentos", disse. Segundo ela, se verificado overbooking, a agência decidirá qual destas medidas será tomada. Ela afirmou que também há a possibilidade de multa para esta prática, mas considera as restrições punições mais fortes.

A Anac se comprometu a aumentar a fiscalização, em especial sobre os direitos dos passageiros. O Decea, por sua vez, terá um aumento de 14% nas posições de controle de tráfego e vai realizar monitoramento especial dos aeroportos de Porto Seguro, Salvador, Fortaleza e Florianópolis. A Anac acrescentou que também manterá inspetores durante 24 horas nos centros de operações das empresas aéreas e no Decea.

Também estão incluídas recomendações para tratamento de viagens internacionais. No caso dos voos internacionais, a Polícia Federal concordou em manter tripuladas todas as posições de controle de migração (checagem de passaportes) nos horários de maior movimentação. Ainda segundo a Anac, como alguns voos internacionais incluem escalas domésticas, as companhias aéreas terão de informar os passageiros que farão exclusivamente os trechos dentro do Brasil para chegarem antecipadamente ao aeroporto, bem com sobre as restrições sobre a presença de líquidos na bagagem de mão.

Ocupação máxima – A presidente da Anac, Solange Vieira, estimou hoje que a taxa de ocupação dos voos na segunda quinzena de dezembro será de entre 90% e 95%. A agência estima em 14 milhões o número de embarques. "É diferente de outras épocas em que se a pessoa perde o voo, se consegue realocar. Neste período, a taxa de ocupação vai para o máximo e quase não sobra espaço. Isso gera problemas porque os voos saem praticamente cheios", disse Solange.

A Agência informou ainda que de 17 de dezembro de 2010 até 3 de janeiro de 2011, a Anac terá uma equipe de 120 pessoas, entre inspetores, diretores e pessoal de apoio, nos períodos de manhã, tarde e noite, em 11 aeroportos de todas as regiões do País: Galeão (RJ), Guarulhos e Congonhas (SP), Brasília (DF), Confins (MG), Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), Vitória (ES) e Manaus (AM). O objetivo das equipes será o de fiscalizar o atendimento e as providências tomadas pelas companhias aéreas, assim como o cumprimento da Resolução nº 141, em vigor desde junho deste ano, que determina os direitos dos passageiros nas viagens aéreas. Em seu comunicado, a Anac acrescentou também que nos principais aeroportos brasileiros estarão disponíveis aos passageiros cartilhas informativas.