29.10.09

As consequências do pré-sal

Ultimo Segundo

Por Maria Angélica
Nassif,


Independente das discussões sobre o marco regulatório do Pré-sal e sobre quem vai lucrar ou não, considero que já existe um ganho: abre-se uma discussão sobre o mercado de trabalho e, em consequência, sobre o investimento que o Brasil terá que fazer no segmento educação. Preparar mão de obra especializada para o grande desafio tecnológico que será explorar essa riqueza.

Segue informação colhida no portal de comunicação da Petrobras:

Exploração do pré-sal necessitará da capacitação de 240 mil profissionais até 2016

Em debate, presidente Gabrielli falou sobre o novo marco regulatório do petróleo e os desafios tecnológicos para a exploração da camada pré-sal

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, participou nesta sexta-feira (25/9) de debate promovido pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), em Brasília, sobre a proposta do novo marco regulatório do petróleo e os desafios tecnológicos para a exploração da camada pré-sal. Gabrielli disse que para produzir o petróleo da camada pré-sal será preciso desenvolver a indústria nacional e treinar mais de 240 mil profissionais até 2016. “Essas pessoas serão treinadas não para a Petrobras, mas para a cadeia de suprimentos que irá nos atender”.

De acordo com Gabrielli, o treinamento desses profissionais envolve instituições de ensino brasileiras, com 29 redes temáticas e mais de 500 pesquisadores. “Isso cria, fora da Petrobras, laboratórios de alto nível, capacitação de análise e interpretação e capacitação das áreas de ciência básica e aplicada tendo um impacto não somente sobre a Petrobras, mas também sobre a engenharia brasileira, sobre o desenvolvimento dos projetos e a pesquisa em geral do nosso país”.

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