Previsão é de alta de 7,9% em relação a 2012.
Estatais deverão investir R$ 110,6 bilhões no próximo ano.
A proposta de orçamento federal para 2013, entregue nesta quinta-feira
(30) ao presidente do Senado, José Sarney, prevê que o salário mínimo
seja de R$ 670,95, uma alta de 7,9% em relação a 2012, informou o
Ministério do Planejamento. O valor é superior ao da Lei de Diretrizes
Orçamentárias, que apontava um mínimo de R$ 667,75.
Ao
entregar o documento, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior,
afirmou que o orçamento previsto para o próximo ano é de R$ 2,140
trilhões. A ministra informou também que as áreas prioritárias
contempladas no orçamento são a saúde, educação, o programa Brasil sem
Miséria e o PAC.
Desses
R$ 2,140 trilhões, o governo prevê que sejam destinados R$ 71,7 bilhões
para educação, em investimento e custeio. A área de saúde deve receber
R$ 87,7 bilhões, também para investimentos e custeios. O programa Brasil
sem Miséria deve receber R$ 31,1 bilhões e o Programa de Aceleração ao
Crescimento, R$ 52,2 bilhões.
"É um orçamento importante que garante os investimentos para o país continuar crescendo", afirmou Belchior.
Belchior
informou que os acordos de reajuste firmados com o funcionalismo estão
terminando de ser redigidos para constar no projeto do orçamento.
“Estamos entregando o orçamento e temos até amanhã para entregar o
projeto de lei de todos os acordos que foram firmados[com os
servidores]. Nossa equipe está trabalhando duro, virando madrugadas",
disse a ministra.
“Este
é o meu segundo orçamento e quero reeditar a mesma relação que tivemos
no ano passado. Um trabalho muito próximo, para facilitar a tramitação
no Congresso Nacional", concluiu Belchior.
Estatais
A proposta prevê que as estatais farão investimentos de R$ 110,6 bilhões. Em 2012, o valor previsto é de R$ 107 bilhões. A maior parte desse investimento, R$ 78,8 bilhões, deve ser feito pela Petrobras.
A proposta prevê que as estatais farão investimentos de R$ 110,6 bilhões. Em 2012, o valor previsto é de R$ 107 bilhões. A maior parte desse investimento, R$ 78,8 bilhões, deve ser feito pela Petrobras.
Dentro dos R$ 110,6 bilhões, R$ 74,1 bilhões serão gastos dentro do
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), aumento de 8,26% em relação
a 2011. Apenas a Petrobras deve aplicar R$ 67,4 bilhões.
"O ponto importante desse orçamento é que ele continua na linha de
solidez fiscal", disse, na apresentação do orçamento, o ministro da
Fazenda, Guido Mantega.
Desonerações
A proposta de orçamento prevê R$ 15 bilhões em novas desonerações em 2013, informou Mantega. De acordo com ele, essas desonerações ainda não estão "carimbadas", ou seja, fazem parte de programas que ainda vão ser anunciados pelo governo. Nem mesmo a prorrogação da redução do IPI, anunciada nesta quarta-feira, está incluída neste valor.
A proposta de orçamento prevê R$ 15 bilhões em novas desonerações em 2013, informou Mantega. De acordo com ele, essas desonerações ainda não estão "carimbadas", ou seja, fazem parte de programas que ainda vão ser anunciados pelo governo. Nem mesmo a prorrogação da redução do IPI, anunciada nesta quarta-feira, está incluída neste valor.
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