24.8.11

Presidente da Abapa diz que Região Sudoeste é estratégica para desenvolvimento da cotonicultura baiana

Presidente da Abapa diz que Região Sudoeste é estratégica para desenvolvimento da cotonicultura baiana


Por Anton Roos | Ascom Abapa


Na década de 1980 a Região Sudoeste da Bahia possuía 250 mil hectares de área cultivada com algodão, o que gerava aproximadamente 220 mil empregos, entre diretos e indiretos. A instabilidade das chuvas e o descuido no manejo das lavouras e combate as pragas do algodoeiro fizeram com que houvesse um declínio na produção da pluma. Hoje, quase 30 anos depois, a região formada, principalmente pelos municípios de Guanambi e que integram o Vale do Iuiu, inicia sua retomada na produção de um algodão de qualidade e economicamente sustentável.


Em pronunciamento feito durante o II Seminário do Vale do Iuiu, na quarta-feira, 17, na Câmara de Vereadores do município de Guanambi, a presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Isabel da Cunha, disse que a região é hoje, “estratégica” para o desenvolvimento da cotonicultura baiana.

“Embora a região oeste detenha a maior concentração da produção é aqui que a maior parte dos empregos são gerados. Dos mais de 30 mil empregos que a cultura do algodão proporciona atualmente em toda Bahia, pelo menos 18 mil saem das áreas de plantio localizadas nas cidades que formam o Vale do Iuiu”, comentou Isabel. A principal diferença, segundo a presidente, é que no Sudoeste cerca de 60% da mão de obra é proveniente da agricultura familiar.

Considerando que atualmente, cerca de 80% da produção mundial de algodão seja proveniente da agricultura familiar, a presidente da Abapa, fez questão de deixar claro que a associação acredita na viabilidade da pequena propriedade para a cotonicultura. “Tanto nós da Abapa, quanto o Governo do Estado, através da Adab e do Ebda acreditam no potencial da região sudoeste para o plantio do algodão”, comentou Isabel, reforçando que a Abapa está do lado do pequeno produtor para auxiliá-lo nas diferentes etapas da produção: preparo, colheita e, se preciso for, até mesmo na comercialização.

No entanto, segundo Isabel, é preciso garantir uma produção de qualidade. Para isso, a presidente reforça a importância da sustentabilidade das propriedades e dos cuidados mínimos com as lavouras de algodão de todo Sudoeste. Atualmente são cultivados na região cerca de 32 mil hectares, com boas chances de aumento desta produção. A estimativa é que na safra 2010/11 a produtividade fique em 130 @ por hectare.

O II Seminário do Vale do Iuiu, organizado pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) cont ou com a presença do secretário de Agricultura da Bahia, Eduardo Salles; Paulo Emílio Torres, Diretor Geral da Adab, Carlos Alberto Domingues da Silva, Chefe Adjunto de Pesquisa da Embrapa Algodão, Ademar Marçal, presidente do Fundeagro, autoridades políticas de Guanambi e municípios pertencentes ao Vale do Iuiu, além de produtores rurais da região.


http://www.jornalnovafronteira.com.br/index2.php?p=MConteudo&i=4230

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